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30 de março de 2018

Qual a razão para político ficar sempre doente?

É curioso como o político brasileiro tem sempre uma piora no seu estado de saúde quando são presos. Paulo Maluf, quando foi preso, andou quase dando pulinhos até o portão de sua mansão, mas quando o carro da Polícia Federal (PF), ele usou uma muleta e pediu ajuda para embarcar. Agora, Jorge Picciani também ficou "dodói" e conseguiu que o "soltador-geral da República" Gilmar Mendes aceitasse um habeas corpus determinando sua prisão domiciliar, e sem tornozeleira. Agora, na "Operação Skala", o tal de coronel Lima, esqueceu que se declarava "inválido", levantou-se da cadeira de rodas e entrou no veículo da PF sem ajuda de ninguém. Diversos outros encrencados sempre usam o mesmo expediente quando vão para xadrez. Seria recomendável que o ministro Gilmar Mendes, que sabe tudo de Medicina, fizesse um exame médico geral em todos os figurões que estão ou estarão presos, como medida preventiva.

Raquel e Barroso travam a candidatura de Temer

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao deferir solicitação da procuradora-geral da República Raquel Dodge que culminou com a prisão de amigos do presidente Michel Temer certamente alternou o quadro de postulantes ao cargo de presidente da República. O atual ocupante do gabinete principal do Palácio do Planalto e seus anexos, que havia se declarado como um dos pré-candidatos à Presidência da República, buscando a reeleição, com mais uma denúncia de recebimento de propinas para financiar campanhas eleitorais, dinheiro proveniente de patrocínio de aprovação de leis beneficiando empresas do setor de administração portuária não deverão ter o mesmo apoio que teve da Câmara dos Deputados, que não permitiu o prosseguimento do processo. Hoje, entre os que já estão em campanha, Temer é o que tem o maior índice de rejeição, ou seja, mais de 70%. Dos que lhe deram apoio naquele momento, alguns não querem vincular sua imagem à dele, bem como há outros que estão magoados por terem votado a seu favor e não receberem até hoje o lhes fora prometido. O principal sintoma disso está com o deputado Rodrigo Maia, que comandou a "salvação" de Temer, que, ao se lançar como pré-candidato a presidente pelo DEM, trocou o papel de aliado com o de presidenciável. Parece que deu ruim para o presidente.

29 de março de 2018

O Supremo continua debochando do povo


Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) haver prolongado a Semana Santa até o dia 4 de abril, quando julgará o mérito do habeas corpus do ex-presidente Lula, terça-feira passada à noite, durante o jogo Brasil x Alemanha, o ministro Dias Tofolli pegou sua caneta e livrou Romero Jucá de uma denúncia, restabeleceu a elegibilidade de Demóstenes Torres e mandou o ex-presidente da Alerj para casa, em prisão domiciliar sem tornozeleira - pode crer, é isso mesmo -, todos com fortes motivos para estar atrás das grades. Dias Tofolli atropelou um parecer médico que atestava boa saúde de Picciani. Dá para se imaginar o que o polêmico magistrado fará durante o "recesso branco" durante a Copa do Mundo.

Fim da violência depende da direita e da esquerda

Na ocasião em que soube que atiraram na caravana do ex-presidente Lula, o governador Geraldo Alckmin declarou: "Acho que eles estão colhendo o que plantaram". A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, já dissera que para se cumprir a decisão judicial de prender Lula seria preciso "matar gente". O próprio líder petista andou falando em reação violenta dos militantes para evitar sua ida para atrás das grades, além de convocar recentemente o "Exército Vermelho de Stédile" para defendê-lo. Para tornar a situação mais perigosa, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem votado e tomado decisões contra os interesses de Lula e do PT, denunciou que ele e familiares receberam ameaças. Quanto mais se aproxima o início oficial das campanhas eleitorais, mais urgente se torna a necessidade de medidas enérgicas para coibir atos violentos, e também para direita e esquerda cuidarem de divulgar suas candidaturas, deixando de lado os adversários.