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30 de setembro de 2017

Aumenta diariamente o massacre aos aposentados do RJ

Os servidores do Estado do Rio de Janeiro estão sempre recebendo notícias que servem para aumentar seu desespero por conta do atraso de seus pagamentos, em especial aqueles que ainda não viram a cor do dinheiro dos salários de agosto, décimo terceiro salário e já quase chegando a data do pagamento de setembro. Um plano que tinha a privatização da Cedae como garantia para um empréstimo junto ao Banco do Brasil não foi avante porque se descobriu não ser permitido usar uma estatal com esse objetivo, somente em banco privado. Para tudo isso ser definido, foram meses de espera e de aumento do desespero dos funcionários com o aumento de suas dúvidas. Hoje, surgiu mais uma notícia para aumentar o estresse de pessoas que já entraram em estado de falência. Descobriram que há uma lei estabelecendo que quando uma estatal for vendida aos seus empregados tem de ser oferecida a opção de compra em forma de cooperativa, por exemplo, e isso não foi feito. Um detalhe meramente burocrático, mas que vai adiar por mais alguns dias a solução de milhares de servidores públicos, principalmente dos aposentados.

Tudo que esteja ruim não é impossível que piore

O Rio de Janeiro recebeu hoje um "presente de Natal" antecipado. No mesmo dia em que o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou a saída das tropas federais da Rocinha sob o argumento de que os militares já cumpriram seu papel - Rogério 157 continua solto e ainda na Rocinha e seu grande arsenal ainda está oculto nas matas locais -, a Defensoria Pública da União (DPU) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus no qual propõe o retorno ao Rio de 55 detentos que estão há dois anos ou mais em penitenciárias federais. Entre os possíveis presos que voltarão para perto de suas quadrilhas estão: Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar; Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP; Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco; Márcio José Guimarães, o Tchaca; Marcos Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor; e Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, pivô da situação que vem aterrorizando a vida não só na Rocinha, mas também em diversos outros bairros cariocas. Que tal as duas notícias? Não são um grande presente? Onde fica o local em que se faz inscrição para viajar para um outro mundo?

28 de setembro de 2017

Antônio Palocci está mesmo arrependido de ter ajudado na corrupção?

Diariamente o noticiário revela a verdadeira face do ex-presidente Lula e do PT. A recente delação premiada de Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um desses momentos. Depois, vem à tona a revelação dos recibos falsos de pagamento do aluguel do imóvel em São Bernardo do Campo, numa ridícula manobra dos advogados de Lula tentando negar que um apartamento que teria sido locado pela falecida mulher dele, Marisa Letícia, com erros grosseiros de digitação e que o proprietário revela tê-los assinado num mesmo dia no leito de um hospital onde convalescia da implantação de um stent no seu coração, mas que também teriam sido montados e impressos num mesmo dia, algo que levou o Ministério Público Federal (MPF) a solicitar uma perícia técnica que confirmando a fraude poderá configurar uma tentativa de ludibriar a Justiça, agravando a situação de Lula que não é nada boa;

Antônio Palocci resolveu falar na tentativa de diminuir com a delação o longo tempo a que está condenado a ficar atrás das grades. É certo que ele atuou como um criminoso e ganhou muito dinheiro sujo, tanto é que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato, bloqueou R$128 milhões das contas do antigo homem forte do PT. Se na carta que escreveu para o partido pedindo seu desligamento antes de ser expulso ele está sendo sincero e demonstra arrependimento, é estranho que tenha convivido tantos anos no partido e contribuindo para a corrupção que causou tantos prejuízos ao país, cujo povo é a principal vítima da falta de Saúde, Educação, Segurança e outros benefícios que pelos excessivos impostos pagos pela população e que não os recebe em troca, um direito seu.

27 de setembro de 2017

As quadrilhas da Rocinha e de Brasília são semelhantes

Há bastante analogia entre as quadrilhas da Rocinha, comandadas pelos bandidos Nem e Rogério 157, e de Brasília, sob o comando do presidente Michel Temer. Entre as do Rio de Janeiro a disputa é por territórios. Já nas da Capital da República, elas trocam favores, e são as mais prejudiciais, porque há uma farta troca de favores com distribuição de dinheiro público pelo presidente da República para compra de votos de deputados para que recusem mais uma vez uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. No caso do chefe do Executivo, os que recebem o "incentivo", são tão bandidos como ele, com o agravante de que os da Rocinha trocam tiros entre eles disputando o poder na favela e alguns acabam morrendo, em Brasília, ao se beneficiarem da liberação de verbas do Orçamento e de emendas parlamentares, expõem a vida de milhões de pessoas, diferentemente da bandidagem, cuja vida é sempre posta em risco por causa da escolha que fizeram para seu modo de viver. Na Rocinha, além do território os bandidos também se preocupam com o arsenal de armas, enquanto em Brasília, basta a caneta de Temer para melhorar a situação financeira daqueles que se descobertos ainda contam com o amparo do famigerado foro privilegiado.

25 de setembro de 2017

Votar nulo não é a solução para renovação do Congresso Nacional

O crescimento vertiginoso dos casos de corrupção praticada pelos políticos está provocando uma onda de sugestões baseadas na premissa de que principalmente os parlamentares não demonstram nenhum interesse de alterar as leis que regem o sistema eleitoral do Brasil, que reconhecidamente são a causa permanência deles no Congresso Nacional. Uma das que sempre surge às vésperas de eleições é o incentivo ao voto nulo com a absurda informação de que se mais da metade do eleitoral votar assim as eleições será anuladas e convocada outra na qual nenhum dos candidatos poderá concorrer. Engano total. Isso só acontece nas majoritárias (para presidente da República, governadores e prefeitos), onde são computados os votos nominais. O processo é reiniciado com convenções partidárias, registro de candidaturas etc. Qualquer pessoa filiada a um partido que esteja no gozo de seus direitos políticos poderá concorrer. Outro aspecto a se considerar é que uma campanha do tipo “Não reeleja ninguém” elimina as exceções (raras) que existem de bons políticos que merecem voltar aos seus cargos até para arejar a qualidade numa nova legislatura, pois exercem seus mandatos cuidando do interesse público e não dos seus próprios;

O que realmente se faz necessário é uma reforma que acabe com o voto obrigatório, que é um direito é não um dever do cidadão. Outro ponto que deve ser reivindicado é o fim das mordomias que os deputados e senadores desfrutam cujos valores muitas vezes chegam ao triplo dos altos salários que recebem. Para agravar mais ainda a revolta do povo estão as propostas de criação de um fundo bilionário com dinheiro público para custear as suas campanhas. Se quiserem se eleger, que banquem as despesas com sues próprios recursos. Quem for realmente popular e provar que irá trabalhar pelo bem da comunidade certamente receberá em troca o voto. Não há necessidade de material de propaganda luxuoso e muito disponibilidade de dinheiro proveniente de impostos para tentar comprar votos – sim, há eleitores também corruptos que votam em troca de alguma “ajudinha” financeira. Temos mesmo que banir do Congresso Nacional aqueles cuja preocupação maior é a manutenção de seus mandatos para fugir da Justiça através do famigerado foro privilegiado por causa das falcatruas que cometeram. Enfim, a grande medida está nas mãos dos eleitores. Basta que votem conscientemente.

23 de setembro de 2017

Doleiro Funaro desmascara 'honestidade' de Dilma

Quando explodiram as grandes falcatruas praticadas principalmente pelos figurões do PT, com Lula à frente de todos, os militantes ressaltavam que a ex-presidente Dilma Rousseff não tinha nada que provasse haver qualquer sinal de recebimento de dinheiro ilícito por ela. Agora, na delação do doleiro Lúcio Funaro ficamos sabendo que Dilma e a marqueteira Mônica Moura trocavam e-mails não oficiais combinando destinação de propinas e até formas de obstrução da Justiça. A "técnica" dos e-mails das duas era bastante criativa. Cada uma criou um e guardavam o texto como rascunho. Uma tinha a senha da outra e liam os recados. Com isso, cai a máscara daquela que se intitulava como honesta, só perdendo neste item para Lula. Dilma Rousseff vai ser investigada e poderá receber severa punição, além de ser declarada inelegível.

22 de setembro de 2017

Está na hora de os militares ficarem calados

O Brasil discute nos últimos dias sobre declarações de generais ameaçando Intervenção Militar como forma de colocar ordem no país. Há os que concordam por estarem desiludidos com o comportamento dos políticos que em grande número estão envolvidos em casos de corrupção. Outros falam em Ditadura com restrições às liberdades individuais e até com possibilidade de tortura e morte de adversários do Governo. Todos estão errados. Não são certas nem uma nem outra forma de discutir o problema. O Art. 142 da Constituição Federal prevê a Intervenção, desde que solicitada por um dos Poderes da República, somente assim. Declarações afirmando que as Forças Armadas agirão em caso de falta de decisão por parte da Justiça é insubordinação e o militar tem de ser punido. No entanto, o grande apoio popular que está sendo verificado ocorre por causa do comportamento dos políticos e do Governo. Na calada da noite o Congresso Nacional aprova a criação de um fundo de R$ 3 bilhões e 600 milhões para financiar campanhas eleitorais, dinheiro que deveria ser destinado à Educação, com o agravante de haver o Governo reduzido em 50% a dotação destinada ao setor, e que, pior ainda, não foi totalmente utilizada. Portanto, que fiquem quietos e calados os militares e que se querem defender a população procurem, por exemplo, ajudar o Governo do Rio de Janeiro a combater a onda de violência que tumultua a cidade.

21 de setembro de 2017

Ministro do Supremo não pode agir como político

Merece ser comentado interessante artigo do jornalista Roberto Feith com o título "As razões do juiz" publicado na edição de ontem de "O Globo", no ele aborda os privilégios dos políticos beneficiados pelo famigerado foro privilegiado, que gera uma gritante desigualdade entre figuras do mesmo porte. Ele cita Sérgio Cabral, Antônio Palocci, Eduardo Cunha e Geddel Lima, que estão atrás das grades, enquanto Renan Calheiros – ele responde a 12 processos –, Gleisi Hoffmann, Aécio Neves, Fernando Collor, Romero Jucá e dezenas de outros, indiciados ou réus por corrupção, estão livres, isto porque os da primeira lista não tinham foro privilegiado quando foram presos, ao contrário dos outros, que integram uma lista de mais de 30 mil, talvez mais, algo que deve ser um recorde mundial;

Roberto Feith lembra que em maio o Supremo Tribunal Federal (STF) analisava uma proposta restringindo a validade do privilégio aos delitos cometidos no exercício do cargo. Recentemente empossado, o ministro Alexandre de Moraes pediu vistas. A medida já havia recebido quatro votos favoráveis, mas até hoje ele não o devolveu. Como ele é um reconhecido constitucionalista e advogado experiente, não se justifica a demora. Para o jornalista, Alexandre de Moraes, que foi indicado ao Senado Federal pelo presidente Michel Temer quando era seu ministro da Justiça, está deixando muita gente especulando que ele está fazendo o jogo dos políticos da turma aliada ao presidente da República. Um ministro do Supremo não pode se mostrar como se fosse um político defendendo os interesses de seus companheiros e parceiros. Ele não pode agir mais como político do que como juiz.

20 de setembro de 2017

Dois doidinhos malucos querem ver o fim do mundo

Dois gorduchos malucos com cortes de cabelo ridículos estão deixando o mundo apavorado. Eles parecem querer deflagrar a Terceira Guerra Mundial. Um deles é Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte, que ultimamente vive jogando mísseis nos ares como se fosse um brinquedo, mas sempre ameaçando a qualquer momento acabar com os Estados Unidos. O outro gordinho é exatamente o presidente do país ameaçado, Donald Trump, que ontem, na Assembleia Geral da ONU, disse que pretende destruir totalmente a Coreia do Norte, país com 25 milhões de habitantes, e ainda disse que agirá contra o governo de Maduro, da Venezuela. Convém lembrar que Trump em sua campanha eleitoral criticou George Bush e Barack Obama por causa de suas atividades bélicas no passado. Além do terrível terremoto que arrasou o México, estes dois malucos, se não forem impedidos, poderão provocar destruição de intensidade milhares de vezes superior às medidas pela Escala Ritcher. Só Deus pode evitar tal tragédia.

Corrupto pedindo prisão de generais não tem lógica

Está havendo muita gritaria após declarações de generais do Exército da ativa e da reserva que dão a entender serem favoráveis a uma Intervenção Militar motivada pelos casos de corrupção e, principalmente, pela demora da punição por falta de decisão da Justiça. As mais violentas contestações vêm dos esquerdistas, que passaram por maus momentos no período da ditadura militar. No entanto, as manifestações nas redes sociais são de apoio aos militares. "Coloca esses meliantes todos na cadeia. Lá é o lugar de pessoas desonestas. Eles abusaram da fidelidade da nação e hoje ainda tentam tratar a população como se fôssemos uns desmemoriados. Hoje, o comando é dos ladrões como se o Brasil fosse um país sem identidade", é uma dessas mensagens dirigidas aos generais;

Alguns dizem que gangues estão em todas as instâncias, pagam pela liberdade, negociam leis para serem votadas, e querem até prender o juiz que os julgar. Ao que parece, este assunto ainda vai render por bastante tempo, principalmente quando vemos corruptos pedindo a prisão de militares com décadas de carreira dedicada à pátria, sem nenhuma anotação de qualquer ato de improbidade ou lesão aos cofres públicos.

19 de setembro de 2017

Atenção, desempregados! Sua vida poderá mudar

Ainda há quem faça críticas ao Brasil por não dar oportunidade para que o povo tome conhecimento de tudo que diga respeito à vida das pessoas e que dê oportunidade para saber em qual profissão deva trabalhar. Duas grandes personalidades farão palestras sobre o assunto por aqui nos próximos dias: o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, estará em São Paulo, participando do evento "Mudar o mundo? Sim, você pode". No Rio de Janeiro, para as comemorações dos 30 anos do Movimento Brasileiro de Prostitutas, a palestra será de Pye Jakobsson, presidente do Grupal Network oficial Sex Work Projects, que defende a legalização da profissão de prostituta, inclusive com acesso a direitos trabalhistas. Num país com mais de 12 milhões de desempregados, não faltarão opções de trabalho.Parte superior do formulário

18 de setembro de 2017

Quem festeja a posse de Raquel Dodge na PGR sentirá saudades de Janot

Políticos indiciados pelo agora ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot – dentre eles o presidente Michel Temer e alguns de seus ministros, senadores e deputados –, soltaram foguetes comemorando a posse da nova dirigente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, adversária de Janot no âmbito daquele órgão. Eles acham que ela vai estancar a Operação Lava-Jato e que os crimes que cometeram vão ser jogados para debaixo do tapete. Rodrigo Janot está deixando para Raquel Dodge nada menos que 178 inquéritos instaurados para investigar políticos acobertados pelo foro privilegiado, além de 159 acordos de delação premiada referente à Lava-Jato, que foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua nova equipe trabalho estão procuradores que não são nada condescendentes com a corrupção, além de estar preparando uma nova estrutura da PGR visando exclusivamente a Operação. Será criada uma nova secretaria, a de Função Penal Originária do STF, que terá como titular sua xará Raquel Branquinho, que teve relevante atuação na apuração das falcatruas do “Mensalão do PT” que levou para o xadrez figuras de destaque do partido como José Dirceu. O grupo da Lava-Jato será coordenado por dois procuradores, Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula, experientes em outras operações, como os Mensalões do PT e o do PSDB mineiro e a Zelotes. Raquel Dodge, afirmou no seu discurso de posse manhã desta segunda-feira que o povo brasileiro "não tolera a corrupção" e que o país "passa por um momento de depuração". Muitos políticos corruptos estão enganados sobre Raquel Dodge e certamente em pouco tempo vão sentir saudades de Rodrigo Janot.

General da ativa fala em intervenção militar

Está rolando na Internet a declaração de um general da ativa que parece ser uma ameaça de intervenção militar se não houver uma imediata ação para estancar os malfeitos dos políticos não só no que se refere a desvio de dinheiro público, mas também à falta de ações das autoridades no que diz respeito à segurança das pessoas. Nas palavras do general, as Forças Armadas também querem que o Governo cumpra com suas obrigações de devolver ao povo os benefícios a que tem direito através dos elevados impostos que paga, considerados como sendo dos mais altos do mundo. Muita gente critica quem apoia a declaração do general, argumentando que acabariam as liberdades democráticas de hoje, comparando a possível intervenção com a ditadura militar implantada em 1964. Os que mais criticam são exatamente aqueles que ainda cometem atos que levaram os militares à prática de uma condenável repressão que culminou com a morte de muita gente. A intervenção a que se refere o militar deve ser aquela prevista na Constituição Federal, com prazo determinado, para "arrumar a casa" e convocar eleições em seguida. Se é para ser assim, não demore a agir, general, porque o povo não suporta mais viver numa terra sem lei e dirigida por políticos que só pensam e agem nos seus próprios interesses.

15 de setembro de 2017

Só faltou Lula afirmar que sequer conhece Antônio Palocci

Foi impressionante a forma cínica como o ex-presidente Lula respondeu ao juiz Sérgio Moro em seu depoimento ao comandante da Operação Lava-Jato, terça-feira passada em Curitiba, com arrogância e frieza, desmentindo todas as acusações que eram feitas para uma definição de mais um processo dos muitos que o líder petista responde. O magistrado focou o interrogatório nas revelações do ex-ministro de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, principalmente porque o “Italiano” desde antes da eleição de Lula para o seu primeiro mandato era o petista mais próximo dele, ou seja, havia mais de 30 anos. Com todo este histórico de afinidade e pela confiança que Lula sempre depositou em Palocci, soou como cinismo o petista sempre afirmar que seu companheiro estava mentindo quando revelava falcatruas praticadas pelo petista. Havia uma expectativa de que Lula chegaria ao ponto de dizer a Sérgio Moro que nunca viu Antônio Palocci e que sequer sabe de quem se trata. Em certos pontos do depoimento, Lula responsabilizou sua falecida esposa Marisa Letícia, quase sugerindo irem a um centro espírito para “ouvir” a ex-primeira dama. Ao que tudo indica, Lula parecia não entender que ele estava sendo julgado, mas aproveitou a ocasião para julgar todos os que o condenavam. Pudemos concluir que nunca antes da História deste país um presidente esteve tão cercado de ministros e apadrinhados corruptos e ladrões e as atividades deles fossem do desconhecimento do chefe, que coincidentemente era ele. Somente recebeu apoio “desinteressado” da CUT, de uma parcela do PT, além do “Exército Vermelho de Stédile”. Quanto aos cidadãos de bem que são maioria do Brasil, estes aguardam uma decisão imediata da Justiça, e já que não é dono de nenhum imóvel residencial, como declara, promovendo sua mudança para uma cela de alguma penitenciária.

14 de setembro de 2017

À frente do TSE, Gilmar Mendes poderia ter evitado tanta crise

É totalmente certo que muitos dos graves problemas que hoje tumultuam a vida política do Brasil poderiam ter sido evitados. E o midiático ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter impedido que atingissem o ponto em que hoje se encontram. Gilmar Mendes exerceu o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 29 de junho e 20 de fevereiro de 2006, e desde 13 de ferreiro de 2014 até hoje ele está à frente da Corte maior da Justiça Eleitoral. Se o TSE tivesse sido mais eficiente, é praticamente certo que tantas falcatruas não teriam sido praticadas em campanhas eleitorais como as que estão sendo reveladas, cujos problemas obrigam a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) a investigar, denunciar e julgar políticos e empresários. Em razão disso, antes de atacar e criticar de modo até grosseiro seus integrantes, a Justiça Eleitoral sob o comando de Gilmar Mendes deveria cuidar melhor de sua parte. O próprio ministro do STF, Edson Fachin, escapou, com Gilmar Mendes dizendo que seu colega corria o risco de ver seu nome e o da própria Corte “conspurcados”. Não satisfeito, chamou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de desequilibrado e que o acordo de delação com a J&S foi “um desastre” e que seu mandato à frente da PGR foi uma “gestão de bêbado”. Para piorar, ele sai com sua “metralhadora giratória” atirando em quem não for favorável às suas ideias. Dá para se imaginar que se Gilmar Mendes fosse o relator da Operação Lava-Jato nada teria acontecido e todos os já condenados estariam soltos, e quem por acaso já tivesse condenado desde o “Mensalão do PT” e cuidaria de soltá-los. Depois do “Fora, Lula!”, “Fora, Dilma!”, Fora, Temer!”, já passou a hora do “Fora, Gilmar!”.

12 de setembro de 2017

Joesley e Saud estão presos. Que Gilmar não mande soltá-los

Algumas dúvidas necessitam de esclarecimentos em relação à prisão dos dois denunciados da empresa J&S pela Operação Lava-Jato. Qual foi o motivo a Polícia Federal (PF) levou tanto tempo para chegar às residências dos dois? É claro que eles tiveram tempo de sobra para esconder e destruir as provas que bem quiseram. As prisões de Joesley Batista e Ricardo Saud foram definidas na sexta-feira, adiadas para domingo e acabaram acontecendo na segunda-feira, quando os policiais chegaram às residências deles como se fora de surpresa. De outro lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, deixou muita gente com uma pulga atrás da orelha ao determinar à PF que os dois fossem conduzidos sem algemas, direito que não é garantido a quem rouba um pacote de biscoito num supermercado para alimentar um filho desnutrido que está com fome. Outro “grilo” ficou por conta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, flagrado tomando uma “geladinha” em local possivelmente público, porém num animado bate-papo com um advogado de defesa de Joesley Batista. Vamos admitir que Rodrigo Janot não tenha cometido nenhuma ilegalidade nestes fatos e que ele tenha sido traído em sua boa fé pelo hoje ex-procurador federal Marcello Miller, que andou “servindo a Deus e ao Diabo” no caso da J&B. Torçamos para que tudo seja esclarecido e os dois mais recentes inquilinos do xadrez seja julgados e condenados, mesmo com o risco de o ministro do STF Gilmar Mendes mandar soltá-los, como está sendo seu costume ultimamente. Por tudo que está sendo revelado, alguém já sugeriu que Joesley Batista mude seu nome para “Joesley Safadão”.

As greves no Brasil mudaram de foco

Há algum tempo, as greves organizadas pelos sindicatos tinham por principal objetivo reivindicar aumento de salário, obtenção de novos direitos e algumas novas mordomias. Foi numa dessas, em pleno regime militar, que surgiu a figura do metalúrgico Lula, culminando com a criação do Partido dos Trabalhadores (PT). A partir daí, cresceu no Brasil o movimento sindical, hoje com milhares deles criados em número até certo ponto exagerado. Acabamos de tomar conhecimento de um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (DIEESE) informando que em 2016 os sindicatos promoveram 2.093 greves no Brasil. Diferentemente do que ocorria no passado, 56% delas foram para reclamar sobre atraso de pagamento de salário, e não para reivindicar novos direitos. E para a manutenção de direitos, foram 81% as greves do ano passado. Tudo isso é reflexo da crise econômica provocada - que ironia! - pelos desastrosos governos de Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT. Em vista disso, causa espanto que exista trabalhadores que queiram a volta de gente do PT à Presidência da República, sob o risco de tudo continuar como está ou até mesmo piorar. E não estamos aqui tratando dos casos de corrupção nos quais Lula, Dilma e aliados estão envolvidos e sendo investigados e até condenados. Isso é caso de muita alienação ou fanatismo. Ainda há tempo para essa gente acordar e não deixar ninguém ser reeleito em 2018 nem voltar ao poder.

11 de setembro de 2017

Lula prova que é mesmo uma 'Metamorfose ambulante'

Há alguns anos, o ex-presidente Lula foi questionado por causa de uma mudança radical de posição declarando-se como uma “metamorfose ambulante”. Neste final de semana, ele voltou a confirmar aquela sua qualidade. Após o assassinato em janeiro de 2002 do então prefeito Celso Daniel, de Santo André (SP), que seria o coordenador do programa econômico do seu mandato, Lula indicou Antônio Palocci (um dos fundadores do PT) para a missão, e ainda o nomeou ministro da Fazenda. Pouco tempo depois de assumir o primeiro mandato, Lula teve de exonerar por causa do rumoroso escândalo envolvendo a caseiro Francenildo. Recentemente, quando em abril deste ano surgiram especulações de que seu antigo homem de confiança faria uma delação premiada que o deixaria em má situação, Lula foi enfático: “Palocci é meu amigo e companheiro há mais de 30 anos. Ele é um político dos mais inteligentes do país”. Neste final de semana Lula voltou a provar que é mesmo uma metamorfose. Com a delação premiada de Antônio Palocci comprovando que o ex-presidente é o comandante-em-chefe da maior organização criminosa do Brasil, especializada em assaltar os cofres públicos, Lula afirmou: “Palocci não tem compromisso com a verdade”.

Quer queiram ou não, a Reforma Política depende da Justiça

Diante de tantos escândalos diários, a maioria do povo está concluindo que uma verdadeira Reforma Política começa fim do voto obrigatório, do horário político no rádio e na TV à custa da liberação de impostos dos veículos de comunicação reduzindo a arrecadação numa fase de déficits nas contas públicas, e, mais ainda, a existência de tantos partidos políticos que não representam nenhuma ideologia nem programa, a maioria deles com seus representantes envolvidos em processos de corrupção e desvios de dinheiro público, agremiações estas que não passam de escolas de crime organizado. A Justiça Eleitoral e o Ministério Público (MP) deveriam de imediato solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o impedimento da participação dos mesmos nas eleições de 2018 e até mesmo a extinção deles, que seria uma forma de promover uma limpeza na política nacional, punindo-os por terem se utilizado das eleições para a prática de crimes. Uma quantidade enorme de siglas serve para nomear verdadeiras quadrilhas para assaltar o país, como o PT de Lula, o PMDB de Michel Temer & Cia. e o PSDB de Aécio Neves. Pelas contas da Procuradoria-Geral da República (PGR), só da Petrobras o PT desviou R$ 1 bilhão e 400mil, e o PMDB, R$ 864 milhões da estatal. Outro item que deve ser revisto imediatamente é o famigerado Fundo Partidário, porque não se justifica que dinheiro público seja utilizado para bancar campanhas eleitorais. Quem quiser alcançar cargo eletivo que assuma seus gastos e prove que tem votos para isso. Ainda há solução para estancar a atividades desta autêntica Orcrim (Organização Criminal) que ataca o Tesouro Nacional. É o que o povo espera.

8 de setembro de 2017

O povo quer saber sobre milhões de reais e acusações ao Judiciário

Pode ser que o procurador-geral da República Rodrigo Janot tenha mesmo se precipitado quando concedeu privilégios ao empresário Joesley Batista, que tem o desplante de se auto intitular professor de bandidagem. Mas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, famoso por soltar bandidos a toda hora, não é a pessoa adequada para repreender Joesley Batista. Se Rodrigo Janot errou, é preferível ficar com ele, porque sua gestão à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi digna de elogios, em especial pelo combate à corrupção através da Operação Lava-Jato. Diante de tudo que foi revelado pelo presidente da PBS, meus faltando poucos dias para a nova presidente da PGR Raquel Dodge assumir o cargo, esperamos que Janot ainda tenha tempo para reformar o acordo de delação premiada já feito, incluindo aí o pedido de prisão do bandido corrupto. Que se apure e se revele o quanto antes a origem de tanto dinheiro com impressões digitais da Geddel nas cédulas, malas e embalagens contendo mais de R$ 5l milhões. Devem ter muitas origens;

De outro lado, as confissões do ex-ministro da Fazenda do ex-presidente Lula e ministro-chefe da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff, Antônio Palocci, fundador PT e um dos principais assessores do presidente Michel Temer, nas quais se levantam dúvidas quanto à possível participação de ministros do STF em falcatruas, fez bem a presidente da Corte, ministra Cármem Lúcia, em exigir a imediata apuração dos fatos pela PGR, no que foi acompanhada por outros ministros. Então, que sejam rápidos, porque o povo ainda tem esperança de o Poder Judiciário continuar sendo o grande escudo dos cidadãos atualmente tão ofendido em seus direitos, apesar da presença de Gilmar Mendes, que deve ser impedido o quanto antes dos processos que envolvam compadres seus e de seus parentes.

6 de setembro de 2017

Geddel Vieira Lima guardava em casa ‘apenas’ R$ 52 milhões

De uns tempos para cá, o Brasil está sempre proporcionando aos seus cidadãos constantes novidades, muitas vezes em espaço de poucas horas, principalmente nos assuntos de corrupção e falcatruas de políticos, e até mesmo de integrantes do Poder Judiciário. Do jeito que as coisas estão, os cidadãos comuns, por exemplo, vão ficar com medo de usar mochilas no seu dia a dia e de portar malas para viajar. O que se achou de dinheiro nos dois tipos de bagagem tão em moda traz medo de tanto ser abordado pela Polícia ou até mesmo de ser assaltado, principalmente se um ou outro estiver muito volumoso. Ontem mesmo num apartamento de um bairro nobre em Salvador, imóvel da família de Geddel Vieira de Lima, ex-ministro do presidente Michel Temer (Secretaria de Governo), que cumpre prisão domiciliar em Salvador, a Polícia Federal (PF) apreendeu malas e caixas de papelão com cerca de R$ 52 milhões em dinheiro vivo (cédulas de 100 e 50 reais), que pelo volume teve de ser transportado em duas caminhonetes da PF até uma agência bancária para ser contado em máquinas eletrônicas. A ação fez parte da Operação Tesouro Perdido, cumprindo mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. O apartamento no Bairro da Graça, na capital baiana, cedido a Geddel para guardar pertences de seu falecido pai, onde foi encontrada a “bufunfa”. Os milhões de reais apreendidos em Salvador representam a de maior volume de todos os tempos ligada a malfeitos de políticos. Até então, a maior era a que foi feita pela PF em abril de 2002, de poucos mais de R$ 1 milhão, que eram destinados à campanha de Roseana Sarney, que liderava pesquisas para a eleição para a Presidência da República, mas que se viu obrigada a abrir mão da candidatura por causa da repercussão negativa causada pelo escândalo. Vai aqui um conselho final: não saiam às ruas com malas e mochilas, porque é perigoso.

5 de setembro de 2017

Joaquim Barbosa candidato? Bom pra nós, ruim pra ele

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aposentado e ex-presidente daquela Corte, Joaquim Barbosa, é, sem dúvida, uma das reservas morais que ainda existem no Brasil, e que tem dado mostras de estar admitindo concorrer à Presidência da República em 2018. Exatamente por causa de suas qualidades é que ele deve pensar muito antes de dar sua palavra final. É que ele, por conta do seu perfil ético, além do rigor nas atitudes que toma, passará a ser um integrante da falsa democracia brasileira, uma vez que, para governar, terá de conviver com a pior safra de políticos dos últimos tempos, com ou sem mandato, que são de origem contaminada pelo fisiologismo e, pior ainda, pela corrupção. Joaquim Barbosa seria a pessoa ideal para o país, porém, como sempre é a última imagem que fica, muita gente certamente esquecerá de sua atuação no julgamento do "Mensalão do PT" no qual figuras históricas do partido de Lula foram para atrás das grades. Pense bem, Joaquim Barbosa!

1 de setembro de 2017

Moralismo de resultados

Com o titulo acima, o jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical, teatrólogo e letrista Nelson Motta publica artigo na edição de hoje de “O Globo” que acho por bem transcrever alguns trechos e comentá-los. Ele começa afirmando: “Não são os coxinhas ou mortadelas, comunistas ou neoliberais, progressistas ou conservadores, não é o Gilmar ou a Lava-Jato. O inimigo público número um é a corrupção institucionalizada: viramos uma cleptocracia. O TCU comprovou que cerca de 10% dos benefícios da Previdência são fraudados, um prejuízo de R$ 56 bilhões, que faz grande diferença no déficit avassalador que gera a maior parte da dívida da União”. Infelizmente, Nelson Motta mostra um retrato atual do Brasil. Para ele, não é só na Previdência, a sensação é que em qualquer ministério, autarquia ou agência em que for feita uma auditoria rigorosa e uma investigação policial profunda surgirão desvios assombrosos. Parece que o mensalão, o “Petrolão do PT”, a Operação Lava-Jato, o Dnit, a Eletrobras, o BNDES, o Carf, os fundos de pensão das estatais, as incontáveis operações da Polícia Federal (PF) “são apenas as pontas do iceberg da corrupção institucionalizada que congela o desenvolvimento e a justiça social. Se tornou um modo de vida, uma cultura nefasta que inviabiliza o progresso da sociedade”;

Ele entende que a atual obsessão com o combate à corrupção é o clamor da sociedade por uma ação judiciário-policial-econômica para proteger o dinheiro do contribuinte e dar mais recursos ao Estado, é o dinheiro mesmo que interessa, e que não é uma caça às bruxas, é um pragmatismo suprapartidário, por premente necessidade. É o dinheiro que falta para financiar o desenvolvimento econômico e a justiça social. Nelson Motta indaga: “Por que no Brasil são tão disputados os postos de fiscal de qualquer coisa? Por que os políticos trocam votos para fazer nomeações? Por que tantos funcionários concursados aderiram a partidos políticos para facilitar promoções? Por que tantas categorias que servem ao Estado aumentam os seus salários, se dão vantagens, e nós pagamos a conta?” Por fim, ele declara que diante da evidência e dimensão dos rombos no patrimônio público, a questão moral é quase secundária, embora seja a causa de todos os prejuízos: a justiça é lenta, e o fundamental agora é recuperar o dinheiro e impedir que mais seja roubado. “É o moralismo de resultados”, finaliza.