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11 de agosto de 2017

Pezão toma uma atitude insana ou pensa que é um ser especial

A notícia de que o governador Pezão lançou licitação de até R$ 2 milhões e 518 mil para contratar uma empresa de táxi aéreo que forneça ao Governo do Estado um jatinho com "um serviço de excelência ao Chefe do Poder Executivo" repercutiu duramente entre políticos, servidores e representantes da sociedade. A contratação causou revolta por causa do momento que o RJ atravessa, numa séria crise, onde servidores estão com salários atrasados, hospitais em colapso, comércio fechando as portas e universidades em ruínas. É totalmente absurda essa iniciativa que contraria o que ele mesmo tem declarado, quando fala de cortes e projetos para enxugar os gastos. Ele está sempre em Brasília com o pires na mão – para buscar recursos com o presidente Michel Temer, mas viajar em voo de carreira seria muito mais em conta - e com essa atitude, o governador perece desconhecer totalmente a realidade. É quase inacreditável que tenha tomado essa iniciativa sob a alegação de que sua agenda precisa deste serviço especialíssimo de transporte, cujo edital de licitação apresenta alguns exageros em face do tempo de voo até a Capital Federal.. Isto é um acinte uma falta de respeito. Pezão mostra que ele tem medo de ser hostilizado nos aeroportos, porque o embarque e desembarque de jatinhos fretados são feitos longe dos demais passageiros. É um absurdo, mas a iniciativa de Pezão é a cara do governo do PMDB no Estado do Rio de Janeiro, que não está falido por causa de uma catástrofe natural, mas porque Sérgio Cabral e ele faliram. Enquanto tem servidores sem receber, o governador quer gastar dinheiro em táxi aéreo, da mesma forma que dava isenções bilionárias de impostos a empresas amigas. Não deve ser coincidência o fato de Pezão tomar essa atitude no mesmo momento em que anuncia que vai soltar hoje um “vale” de R$ 1.200,00 para todos os funcionários com salários atrasados como parte dos de maio, e ainda marcando para os próximos dias a liquidação dos vencimentos atrasados de junho e julho, além do restante maio. 

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