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3 de agosto de 2017

Compra de votos valeu: Michel Temer continua na Presidência

Encontramos nas redes sociais da Internet muita gente discutindo sobre a saída de Neymar do Barcelona e consequente transferência para o Paris Saint Germain. Alguns criticando e outros, dizendo-se favoráveis. Em nossa opinião, se o jogador é profissional, é logico que procure ganhar mais dinheiro, no caso, através de um salário maior. É assim que temos visto. No caso do craque brasileiro, principal estrela da Seleção Brasileira, chama a atenção o tamanho do volume de dinheiro envolvido, a maior de todos os tempos. Enquanto isso, milhões de brasileiros que vivenciam uma das maiores crises econômicas já vistas no Brasil assistem o presidente Michel Temer deixar de lado qualquer tipo de pudor e vergonha comprando deputados para que votassem pela rejeição do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o chefe do Executivo Federal fosse investigado pela prática de crime de corrupção passiva com base na delação feito pelo empresário Joesley Batista. A Câmara dos Deputados resolveu arquivar o pedido da PGR por 263 votos contra 227. O placar apertado serviu para demonstrar que há uma acentuada divisão entre os parlamentares e que o presidente Temer, se escapar de outros processos que ainda virão à baila, vai ser fortemente cobrado pelos que o apoiaram. Serão bilhões de reais que sairão do bolso do povo através dos impostos que paga e que estão em vias de serem mais uma vez aumentados. O que mais se critica é a inércia do povo, que só se manifestou através de pesquisar, ao contrário do que fez pedindo a saída da ex-presidente Dilma no ano passado. O desânimo é total, mas ainda há esperança de que o eleitor tenha assistido à sessão cujo resultado foi comprado por Temer e que tenha visto quem ao votar nominalmente diante das câmeras de TV que transmitiam a sessão e lembre bem de seu “representante” nas eleições de outubro de 2018. Se os eleitores reconduzirem o traidor de sua vontade – 81% do eleitorado opinou em pesquisa do Ibope pela rejeição do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – a responsabilidade pela continuação da pouca vergonha na política acontecerá e ele não terá direito de reclamar.

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