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26 de julho de 2017

Nada é tão ruim no Brasil que não possa piorar ainda mais

Os cariocas quase não reagem mais quando se deparam com a notícia informando que a Polícia Militar (PM), através do Batalhão de Ações com Cães (BAC), quando cães farejadores encontraram mais de uma tonelada de maconha, e outras drogas em menor quantidade, no Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, uma das praias mais famosas do mundo. Ressalte-se que no morro há uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada ali desde 2009. Comprovando a forma organizada de o tráfico funcionar, a PM também apreendeu quatro radiotransmissores, duas pistolas, uma espingarda e um fuzil. O material foi encontrado numa espécie de alçapão numa ruela do morro, que deram muito trabalho aos policiais para quebrar o concreto e retirar as drogas;

A apreensão só foi possível porque a PM, com 40 policiais, subiu o morro para investigar as causas dos constantes confrontos entre policiais e traficantes, como o ocorrido em 28 de junho, ocasião em que houve duas mortes, entre eles um porteiro que foi atingido por estilhaços de uma granada – pasmem – na Rua Ferreira de Sá, em pleno asfalto. Há poucos dias os cariocas tiveram conhecimento da drástica redução das verbas federal e estadual destinadas ao combate da criminalidade, algo que certamente deixa a Polícia sem meios de impedir que tal volume de drogas consiga chegar às mãos dos traficantes e, consequentemente, dos consumidores. Para fazer bonito junto à população carioca, o presidente Michel Temer durante a posse do no ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão (não gostei de saber que ele tem este sobrenome), determinou que ele destine R$ 13 milhões para financiar as escolas de samba do Rio de Janeiro em 2018, “coincidentemente” ano de eleições.

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