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12 de maio de 2017

Transformar a falecida em culpada por seus crimes não livra Lula de ser condenado por Moro

Apesar das 82 citações da expressão “Não sei” ditas ontem pelo ex-presidente Lula durante o interrogatório feito pelo juiz Sérgio Moro, em audiência da Operação Lava-Jato, o principal líder do PT não conseguiu desmentir os documentos e as indagações do magistrado e do Ministério Público (MP). Ao contrário, sua situação ficou mais complicada ainda. Pensando exclusivamente em escapar de uma possível sentença condenatória, que provocaria sua inelegibilidade e consequente impedimento de concorrer à Presidência da República nas eleições de 2018, lula não se envergonhou em desrespeitar a memória de sua falecida mulher, Marisa Letícia, jogando para ela toda a responsabilidade da compra do luxuoso tríplex do Edifício Solaris, na praia de Guarujá, em São Paulo. Também merecem criticas os advogados da defesa do ex-presidente, dos quais certamente surgiu tal ideia. A coitada da “Galega”, como ele a chamava, morreu desconhecendo a falta de moral do homem com quem conviveu durante décadas, que não tinha limites para encobrir os crimes que cometia. Em seu depoimento, Lula transformou Marisa Letícia numa criminosa corrupta, capaz de comprar imóvel de luxo com dinheiro público proveniente de propinas. Mas a casa está a cada dia ruindo. Ontem, o marqueteiro João Santana e sua mulher e sócia Mônica Moura fizeram deleção premiada e afirmaram ter como confirmar que Lula e também a ex-presidente Dilma Rousseff tinham conhecimento de todas as manobras e procedimentos na utilização de dinheiro de propinas das campanhas dos dois presidentes petistas. Finalmente, conclui-se que Lula era um péssimo marido, pois não era capaz de se interessar sobre uma reforma tão custosa num apartamento, quando normalmente um bom esposo fica sabendo até da necessidade da troca de uma fechadura de um móvel da casa.

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