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5 de maio de 2017

Edson Fachin e Cármem Lúcia deram um drible nos ‘petistas’ da 2ª Turma do STF

A decisão do ministro Edson Fachin de empurrar para o plenário o habeas corpus de Antônio Palocci causou irritação generalizada na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que trata dos casos da Lava-Jato. Integrantes e assessores da Corte não economizaram críticas a Fachin. Disseram que ele deu provas de que não tem “calosidade” para ocupar a posição em que está. Houve ainda ironia pelo fato de a decisão ter sido combinada com a presidente do Supremo, Cármem Lúcia. Advogados da Lava Jato aproveitaram para jogar ainda mais gasolina no episódio, dizendo que Edson Fachin desacreditou a 2ª Turma. Também destacaram que, ganhando ou perdendo no plenário, Fachin terá de conviver com a 2ª Turma até o fim da Lava-Jato. A decisão de Fachin joga por terra as especulações sobre uma provável libertação de Palocci, depois que a 2ª Turma andou tirando do xadrez um grupo de figurões ligados ao PT, e que há boatos informando que membros de tribunais também serão denunciados, em audiência marcada para hoje, às 14 horas, na sede da Justiça Federal, em Curitiba, o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, prestará depoimento ao juiz Sérgio Moro na ação penal que investiga se o ex-ministro Antônio Palocci recebeu propina para atuar a favor da Odebrecht. Duque já foi condenado em quatro ações da Operação Lava-Jato a mais de 50 anos de prisão, e também é réu em pelo menos outros seis processos decorrentes da operação que estão em andamento na 13ª Vara Federal de Curitiba. No depoimento marcado para o dia 17 de abril, ele ficou em silêncio, mas agora pediu para ser interrogado novamente pelo juiz.

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