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1 de fevereiro de 2017

A proibição de músicas 'politicamente incorretas' é uma forma de censura

No momento em que o mundo e o país estão vivenciando fatos por demais importantes, eis que aparecem blocos carnavalescos deliberando não cantar mais marchinhas cujas letras seriam depreciativas, sendo politicamente incorretas, muitas delas existentes a mais de 50 anos. João Roberto Kelly, autor das marchinhas "Cabeleira do Zezé", "Maria Sapatão" e "Mulata Bossa Nova", afirmou que é ridícula a atitude daqueles blocos. E os homens que se vestem de mulher e as mulheres que se vestem de homem? Não poderão mais sair às ruas? Será que um gênero não está ridicularizando o outro? É melhor que as bandinhas de blocos e bailes nem pensem em tocar "O teu cabelo não nega" nem músicas que falem em gordinhos, barrigudos, mendigos etc. É incrível, mas tem gente indo à Justiça pleiteando a proibição. Isso é uma forma de censura e desrespeito aos gostos das pessoas;

Pode parecer incrível, mas tem gente indo à Justiça reivindicando a proibição de mulher negras interpretando escravas servindo refeições a turistas visitando cidades do Vale do Café. Melhor seria se os adeptos do corretamente político não ficassem condenando quem toca ou canta as músicas que querem banir se unissem para ajudar a quem está sem ter o que comer por estar desempregado ou com salários atrasados por serem vítimas de roubos de dinheiro público. Seriam muito mais úteis se ajudassem a quem precisa do que essas mesquinharias. Deveriam, antes e depois do Carnaval sair às ruas exigindo o rápido julgamento, condenação e prisão dos políticos ladrões do dinheiro público. É o que esperam milhares de brasileiros, em particular os fluminenses. Sendo assim, botem seus blocos nas ruas. Desde já, povo agradece.

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