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19 de janeiro de 2017

Massacre aos aposentados e pensionistas do RJ não tem nenhuma justificativa

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou recentemente que é difícil resolver o problema do atraso no pagamento dos de 220 mil servidores públicos estaduais ativos, que consomem R$ 1 bilhão, enquanto os aposentados e pensionistas custam, em número maior, R$ 2 bilhões aos cofres do Estado. Tal comparação é por demais hipócrita, porque a folha de pagamento dos ativos é mesmo efetivamente com recursos do Tesouro estadual, mas os inativos foram descontados em seus contracheques ao longo dos anos em que estiveram em atividade;

Se o Estado está sem dinheiro, é porque utilizou os recursos pagos pelos inativos em outras atividades, sem contar com os criminosos desvios que provocaram a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, forçando-o a mudar de residência num apartamento de luxo em Ipanema para uma cela no complexo prisional de Bangu. Aliás, não há como isentar em nada o governador Pezão, que participou efetivamente, como secretário de Estado, do governo de Cabral e ainda aceitou substitui-lo, mesmo conhecendo e estado de falência que iria administrar, e ainda concordando em ser reeleito para tal. Portanto, senhores, parem de mentir e deixem de massacrar aqueles que dedicaram muitos anos de suas vidas prestando serviços ao povo fluminense.

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