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31 de janeiro de 2017

Eike e Cabral presos é pouco. Eles têm de devolver os bilhões que são do povo

Adianta alguma coisa prender Sérgio Cabral e Eike Baptista e outros responsáveis pela crise financeira que assola o Estado do Rio de Janeiro se os bilhões de reais em contas e cofres dos dois espalhados pelo mundo não voltarem para o povo? A dúvida é fruto da observação de que não se vê nenhum sinal da Justiça demonstrando iniciativas para devolução ao povo do dinheiro que é seu, pois é proveniente dos impostos que paga. A União promete ajuda, mas obriga o Estado do Rio a se desfazer de seu patrimônio privatizando a Cedae, como se a empresa trocando de mãos seja sinônimo de melhorias nos seus serviços. A ajuda federal também afetaria outra camada da sociedade fluminense: o aumento da alíquota do chamado Imposto de Transmissão de 4% para 8%. E ainda sobra "assalto" aos bolsos dos funcionários públicos ativos, aposentados e pensionistas, aumentando a contribuição previdenciária de 11% para 14% além de contribuição extraordinária de mais 6% pelo prazo de três anos;

No mais, fica a convicção de que Eike Baptista, além de saber antecipadamente que havia uma ordem de prisão contra ele, recebeu orientação para se esconder. Cabe à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tão exigente no cumprimentos das leis, esclarecer à opinião pública se faz parte da ética na advocacia o defensor de um réu orientá-lo a se esconder, fugir ou mentir. A Justiça não deveria punir aqueles que assim agem? Os advogados do ex-maior bilionário do Brasil dizem estar preocupados com a integridade física de seu cliente. E como fica a integridade do povo brasileiro, em particular o do Estado do Rio de Janeiro? Cabeça raspada e uniforme de presidiário é muito pouco para quem um dia a ex-presidente Dilma afirmou ser "um orgulho para o país". Repetimos ser necessário que ele e Cabral paguem pelo que fizeram de tão danoso ao povo fluminense.

30 de janeiro de 2017

Ministra Cármem Lúcia fez o que a maioria da população queria que ela fizesse

A semana começa com uma boa notícia. É que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou hoje as 77 delações da Odebrecht. Em sua decisão, a ministra optou por manter o sigilo dos depoimentos prestados pelos executivos da empreiteira. Na sexta-feira, os juízes auxiliares da equipe do ministro Teori Zavascki encerraram as audiências com os delatores. A documentação deve seguir ainda hoje para a Procuradoria Geral da República (PGR) e o conteúdo dos depoimentos poderá ser utilizado em novos processos e também nos já existentes. Segundo a lei que trata da delação premiada, as informações devem ficar em sigilo até o oferecimento da denúncia;
A delação da Odebrecht é considerada a mais explosiva da Lava-Jato até o momento. Segundo o que já vazou para a imprensa, já foram mencionados os nomes do presidente Michel Temer, dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, dos ministros das Relações Exteriores, José Serra, Moreira Franco, do Programa de Parcerias e Investimentos, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Também foram mencionados os nomes do ainda presidente do Senado, Renan Calheiros, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), além de outros parlamentares. Gente dos mais variados partidos. Como sempre ocorre, todos negam as irregularidades;
Como plantonista até a quarta-feira, Cármen Lúcia é responsável pelas medidas urgentes no STF durante o recesso e, por isso, tem legitimidade para tomar a decisão sozinha. Essa prerrogativa foi reforçada pelo pedido de urgência protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Só após essa etapa, o Ministério Público Federal (MPR) pode usar o material para iniciar investigações contra autoridades e políticos com foro privilegiado citados pelos delatores. Se a homologação ficasse para depois do dia 1º, com o reinício dos trabalhos, teria de esperar a definição do novo relator da Lava-Jato. Com a homologação, Cármen Lúcia ganha tempo para a definição do critério de escolha do substituto de Teori na relatoria da Lava Jato no Supremo. Alguma boa notícia teríamos que tomar conhecimento em meio a tanta coisa ruim.

29 de janeiro de 2017

O Brasil tem 17 mil km de fronteiras, mas somente 660 km são monitorados

As fronteiras do Brasil têm uma extensão de quase 17 mil quilômetros, ou sejam, exatos 16.866 quilômetros. Tomamos conhecimento hoje de que apenas 660 quilômetros são alcançados pelo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), equivalente a 4% das fronteiras brasileiras. Está aí a razão do aumento constante da entrada de armas e drogas que fortalecem o poder dos traficantes e abastecendo cada vez mais as "tropas" das facções que lutam sanguinariamente por espaço para o comércio de drogas. Além, sobram armas para serem negociadas com assaltantes capazes de matar alguém friamente para tomar-lhe um telefone celular. Convém lembrar que o Governo brasileiro, quando comandado pelo PT, abriu as fronteiras facilitando a entrada de estrangeiros, contraventores e narcotraficantes de drogas, principalmente na fronteira entre Brasil e Bolívia. Isso permitiu que houvesse conflitos entre policiais bolivianos que invadiam, assaltavam e apavoravam os agricultores brasileiros residentes nos estados de Mato Grosso e Acre;

Como se não bastasse tamanho disparate, o governo de Dilma Rousseff também ordenou a desativação do 2º Batalhão de Fronteira (2º Bfron), sediado em Corixa, em Cáceres, no Mato Grosso, responsável pelo policiamento que vinha protegendo os moradores da referida fronteira, deixando livre a principal entrada de carros roubados, drogas, e o acesso fácil de estrangeiros. O Exército também decidiu desativar a 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira Ricardo Franco, em Corumbá - distante 419 km de Campo Grande. O Exército também decidiu reduzir o efetivo atual de 200 homens, da 3ª Companhia de Fronteira de Forte Coimbra, pela metade e para que ela seja transformada em pelotão. O Sisfron foi projetado para integrar radares, sensores e outros instrumentos de monitoramento e transmissão de dados já consumiu R$ 1 bilhão e só alcança 4% do que seria ideal. Em 2014 os investimentos chegaram a R$ 256 milhões, caindo em 2016 para R$ 182 milhões. Apesar da crise econômica, o atual Governo promete aplicar R$ 470 milhões este ano no projeto. O povo agradece e espera ver nossas fronteiras mais vigiadas e seguras.

28 de janeiro de 2017

Renan pode indicar a Temer ministro que irá julgá-lo em 10 processos no STF?

"Que país é esse?", cantava o grupo Legião Urbana em décadas passadas. A resposta pode ser dada com uma frase bem mais antiga: "O Brasil não é um país sério". atribuída ao então presidente da França, Charles de Gaule, em 1962. As duas afirmativas ficam bastante atuais quando tomamos conhecimento da visita do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ao presidente Michel Temer fazendo lobby em favor do nome de Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) para integrar o Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga aberta com o morte do ministro Teori Zavascki. O presidente pode receber sugestões de qualquer pessoa definir quem ele irá indicar para completar a composição do STF, decisão que é exclusivamente dele. mas a comprovação da falta de seriedade do nosso país é o presidente se dê ao trabalho de receber sugestão de alguém que tem cerca de dez investigações no Supremo;

O mais importante é que a presidente do STF, ministra Cármem Lúcia, não cometa o erro de submeter a sorteio o nome do novo relator da Operação Lava-Jato, porque há o risco de os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli serem sorteados e por conta de suas antigas ligações com o PT mandar soltar todos os "companheiros" implicados e ainda mandar prender os acusadores. A maioria do povo espera que ela seja corajosa e homologue de uma vez as 77 delações dos executivos da Odebrecht. Vá em frente, ministra, os mais de 3 milhões de brasileiros que foram às ruas estão com a senhora!

27 de janeiro de 2017

Sérgio Cabral já está preso e um juiz decreta outra prisão dele. Como assim?

Novas notícias envolvendo a dupla Sérgio Cabral e Eike Baptista revelam uma outra e conveniente versão do Bolsa Família. É o que se comprova em relação ao ex-governador do Estado do Rio de Janeiro e agora presidiário. O dinheiro das inúmeras propinas que ele recebia e espalhava em diversas partes do mundo chegava às mãos de sua atual mulher Adriana Ancelmo (também presidiária), de sua ex-mulher Suzana Neves e de seu irmão Maurício Cabral, A grana era entregue em mãos e em dinheiro vivo por homens da confiança de Cabral. O advogado dos dois últimos não teve vergonha de justificar que o dinheiro era uma espécie de pensão, sem, no entanto, mostrar esse tipo de acordo no processo de divórcio do casal. Fica até difícil para o leigo entender como um juiz determina a prisão de alguém que já está preso, como fez o juiz Marcelo Bretas - ele nasceu aqui em Nilópolis. Talvez seja colocá-lo numa cela solitária ou condená-lo à prisão perpétua;

Outra coisa que deixa dúvidas é o fato de o ex-bilionário Eike Baptista ter saído do país com um passaporte alemão na véspera da operação. Alguém da Polícia Federal (PF) teria vazado uma informação? O resultado é que Eike tem dupla nacionalidade e a Alemanha não tem tratado de extradição firmado com o Brasil. Sendo assim, não há como acreditar que seja verdadeira a afirmação de seu advogado de defesa e que o empresário irá se apresentar à Justiça e colaborar com as autoridades, saindo do frio do inverno rigoroso de Nova York (ou de alguma cidade alemã), para se "hospedar" em Bangu, bairro carioca onde no verão a temperatura alcança muitas vezes, como nos dias atuais, a sensação térmica de quase 50 graus. Quem acreditar nisso certamente está necessitando de um rigoroso teste de sanidade mental.

26 de janeiro de 2017

Cabral e Eike Batista são 'sócios' na calamidade financeira do Rio de Janeiro

A cada dia que passa, os servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro ficam mais revoltados principalmente com o ex-governador Sérgio Cabral. Durante a coletiva de imprensa na manhã de hoje, a equipe responsável pela Operação Eficiência, que tem como principal alvo o empresário Eike Batista, afirmou que ainda não é possível identificar o montante do dinheiro arrecadado de forma ilícita por Cabral. “O patrimônio dos membros da organização criminosa chefiada pelo senhor Sérgio Cabral é um oceano ainda não completamente mapeado”, disse o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas. A operação identificou a remessa de US$ 100 milhões para contas no exterior em favor de Sérgio Cabral e seus operadores de propinas. “Eu diria que esses US$ 100 milhões é algo além do inimaginável”, disse o procurador;
Em nova fase das investigações sobre a organização criminosa liderada pelo ex-governador, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro pediu à Justiça a decretação de nove prisões preventivas (por tempo indeterminado), quatro conduções coercitivas e o cumprimento de buscas e apreensões. Os mandados, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas 7ª, Vara Federal Criminal/RJ, estão sendo cumpridos pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira na Operação Eficiência (desdobramento da Calicute). Foram ordenadas as prisões do empresário Eike Batista e do advogado Flávio Godinho. Cabral e outros dois réus já presos pela Operação Calicute – seus ex-assessores Carlos Miranda e o ex-secretário de governo Wilson Carlos – tiveram novas prisões decretadas. O juiz afirmou em seu despacho que autorizou a deflagração da Operação Eficiência, que o ‘custo-corrupção’ levou o Rio ao estado de calamidade. O magistrado destacou que a organização criminosa supostamente liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral "teria atuado por vários anos na intimidade do Governo do Estado".

25 de janeiro de 2017

Senador condenado pelo STF escolhe ministro que analisará um recurso dele

Nossas leis, até mesmo a Constituição Federal, têm coisas absurdas. Condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) desde agosto de 2013 por irregularidade em licitações, o senador Ivo Cassol (PP-RO) se mantém em liberdade e no mandato graças à morosidade da corte para julgar seu último recurso. Ele participará da votação do sucessor de Teori Zavaschi, que analisava seu caso. Investigado em quatro inquéritos no STF e réu em outras três ações penais, o senador está longe de ir para cadeia. Três anos e cinco meses após sua condenação na Ação Penal 565, o parlamentar permanece solto e atuante no Senado Federal. Além disso, ajudará a escolher o ministro que decidirá sua sentença;

O parlamentar foi condenado pela Corte, em 2013, a 4 anos, 8 meses e 26 dias, em regime semiaberto, por fraude em licitações no período em que era prefeito de Rolim de Moura (RO), entre 1998 e 2002. Também foi multado em pouco mais de R$ 200 mil. A condenação ocorreu uma semana antes de o caso prescrever. Apesar da condenação, o parlamentar entrou com embargo de declaração, recurso previsto pelo regimento, e permanece livre. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu ao Supremo que determine o início do cumprimento da sentença;


Para comprovar o absurdo, desde 2011 no Senado, Cassol já participou da votação de cinco ministros: Luiz Fux, em fevereiro de 2011; Rosa Weber, em dezembro de 2011; Teori Zavascki, em outubro de 2012; Roberto Barroso, em junho de 2013; e Edson Fachin, em maio de 2015. Esse último já depois de ser condenado pelo próprio Supremo. Exercendo mandato, o senador também participou de decisões importantes como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2016, quando votou a favor da cassação. “Na vida privada de uma pessoa, de um comerciante ou de um político, tem algo que jamais se pode perder que se chama credibilidade”, justificou-se naquela ocasião em discurso no plenário. O Brasil é mesmo o país dos absurdos legais.

24 de janeiro de 2017

A ministra Cármem Lúcia já deu o primeiro passo para a Lava-Jato não atrasar

As atenções da maioria do povo brasileiro estão voltadas para a ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), torcendo para que ela tenha muita calma e tome a decisão correta, de modo que a Operação Lava-Jato sofra o mínimo travamento na sua tramitação por causa da morte do ministro Teori Zavascki, que era o relator da mesma no STF e que iria dar andamento já segunda-feira passada nos depoimentos relativos às 77 delações de executivos da empresa Odebrecht. Sem contar as mais diversas especulações quanto à indicação e nomeação do novo integrante do Supremo a ser feita pelo presidente Michel Temer, havia uma grande expectativa quanto à decisão de Cármem Lúcia, isto porque o Regimento Interno da Corte oferece várias alternativas, e nenhuma pode servir para contestações e recursos impetrados pelos implicados. Isso causaria uma enorme decepção ao povo, que torce para ver figurões políticos atrás das grades;

Agiu muito bem o presidente Temer ao anunciar que somente anunciará o nome do substituto de Teori Zavascki depois que o STF tenha decidido sobre quem será o relator dos processos referentes à Lava-Jato. Tem muitos nomes sendo sugeridos, que vão do ministro da Justiça, Alexandre Morais, até o do juiz Sérgio Moro, além de outros de reconhecido saber jurídico, como é o caso do Ives Gandra, reconhecido como um dos maiores juristas do país. O menos indicado é exatamente Sérgio Moro, porque sendo ministro do STF não poderia julgar processos que julgou, por uma questão de ética, regimental e jurídica. Seria um tiro mortal na Lava-Jato. A ministra Cármem Lúcia já tomou uma excelente medida: determinou que os juízes que formavam a força-tarefa que trabalhava com o ministro Teori tomasse depoimentos dos delatores para não atrasá-lo. A grande expectativa para a decisão quanto à homologação das delações. Quanto ao relator, se alguém souber de alguém melhor que o ministro Celso de Mello, o decano do Supremo, nos revele, por favor.

23 de janeiro de 2017

As autoridades têm que agir, ou seremos escravos de dois tipos de bandidos

Aqui no Brasil  o crime parece que tem compensado. Esta é a razão pela qual está dominando o país. Os bandidos que se "hospedam" nas penitenciárias matam inimigos de facções rivais, além de presos que não fazem parte de nenhuma delas, bem como policiais. Quando morrem apenas bandidos, até parece ser justo, porque numa guerra é assim que acontece. Uns morrem, outros sobrevivem, mesmo sendo tudo isso uma coisa bastante estúpida. Mas tem um lado mais absurdo: a sociedade dá a eles casa, comida e até "escritório" de onde emitem ordens, e as famílias dos mortos recebem indenização. A conta vem para o bolso do cidadão que paga impostos. É difícil o cidadão entender que em Manaus, por exemplo, o custo de um preso fique acima de R$ 4 mil. Multiplicando este valor pelo excessivo número de internos penais na penitenciária da capital amazonense ficamos sabendo quanto dinheiro de impostos não foram utilizados em serviços prioritários para os cidadãos, como Educação, Saúde e Segurança - isso é bastante irônico, não é? - Em compensação, além de dinheiro para bandidos e seus familiares, também há recursos financeiros para políticos corruptos;

Conclui-se, então, que o tráfico controla as prisões, pouco se importando com medidas que sejam anunciadas pelas autoridades, que estão totalmente desmoralizadas. Observamos que dentro das cadeias existem mais recursos para os bandidos do que no lado de fora. Com todas estas vantagens, é lógico que os traficantes prefiram ficar ocupando as vantajosas "residências" que o povo financia, mesmo sem ser consultado. Cabe a cada um de nós reagir e exigir ação do Poder Público, para não nos tornarmos escravizados pelos dois nefastos tipos de bandidos.

22 de janeiro de 2017

O acidente que matou o ministro Zavascki tem de ser totalmente apurado

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, estuda a possibilidade de homologar as 77 delações premiadas de executivos da Odebrecht que envolvem políticos com foro privilegiado. A homologação, que dá autorização para a Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) executarem os depoimentos nas investigações da Lava Jato estava nas mãos do ministro Teori Zavascki, morto na última quinta-feira. Cármen Lúcia tem duas opções: a primeira, é ela mesma liberar as delações para a Lava Jato até o próximo dia 31, último dia de recesso do STF. A outra medida é esperar o fim do recesso e fazer a distribuição da relatoria da Lava-Jato entre os ministros;
O ministro do Supremo Gilmar Mendes defende que o futuro relator da Lava-Jato seja o ministro que será nomeado pelo presidente Temer como substituto do ministro Teori Zavascki. Para Gilmar, a distribuição de uma relatoria entre os ministros que já compõem a Corte deveria se restringir a processos de urgência. Na interpretação dele, essa urgência não se aplica à Lava-Jato. Neste sábado, o presidente Michel Temer, na tentativa de afastar as especulações sobre uma eventual interferência do governo na Lava-Jato, afirmou que só vai nomear o ministro que substituirá Teori Zavascki no STF após a escolha do relator das delações da Odebrecht;
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná, realizada por meio de questionário online com 2800 pessoas, mostra que 83,1% dos entrevistados acreditam que a morte do ministro Teori Zavascki foi resultado de sabotagem ao avião. A pesquisa foi realizada quinta e sexta-feira últimas. Os que acreditam que a queda da aeronave no mar de Paraty foi um acidente somam 15,6%. O instituto perguntou também se o juiz Sergio Moro, que coordena a Lava-Jato, seria o nome ideal para substituir o ministro Teori Zavascki no Supremo. Apenas 31,1% dos entrevistados foram favoráveis à nomeação de Moro pelo presidente Temer, e 65% foram contra. A maioria dos que são contra, contudo, declararam ter receio de que a Operação-Lava Jato não prossiga sem Moro, que trabalha com processos de nomes sem foro privilegiado, como empresários e políticos sem mandato. Pelas dúvidas suscitadas e até pelas declarações de Francisco Zavascki, filho do ministro falecido, relatando ameaças anteriores ao acidente, é conveniente que tudo seja apurado a fundo, nos mínimos detalhes.

21 de janeiro de 2017

A morte de Teori Zavascki atrasará a conclusão da Operação Lava-Jato

Deixemos de lado as especulações sobre a causa do acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator dos processos relativos à Operação Lava-Jato. Na verdade, a morte do magistrado, que nos próximos dias homologaria as cerca de 80 delações premiadas de diretores e ex-diretores da empresa Odebrecht, que poderiam  mandar para atrás das grades figurões de vários partidos políticos, serve como uma oportunidade para os implicados ganharem algum tempo antes das quase certas condenações. Os olhos estão voltados para a ministra Cármem Lúcia, presidente do STF, que com base na legislação em vigor poderá decidir sobre qual ministro deverá ser o novo relator. A grande maioria da população espera que nada impeça a conclusão da Lava-Jato, algo que era desejo do ministro falecido;

A indicação do substituto de Teori Zavascki mostra uma aberração. Cabe ao presidente Michel Temer, um dos apontados nas deleções, convidar o novo ministro e encaminhá-lo ao Senado Federal, onde o presidente dispõe de folgada maioria. Isso significa que o indiciado nomeia o juiz que vai julgá-lo. Mas não tem prazo nem prazo para isso. No Senado, caberá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) submetê-lo a uma sabatina. Depois disso, cabe ao plenário votar, e depois ao presidente nomear o novo ministro. Mesmo que não seja o relator, o novo magistrado poderá pedir vistas dos processos, sem prazo para devolvê-los, alegando necessidade de conhecer melhor os autos. Tudo isso servirá para adiar a conclusão e o indiciamento dos implicados, voltando à pauta somente em 2018. Infelizmente, a conclusão da Operação Lava-Jato poderá ir muito além do prazo mais rápido que Teori Zavascki desejava. Enfim, vamos deixar nas mãos de Deus.

20 de janeiro de 2017

Tem muita 'coincidência' na morte do relator da Operação Lava-Jato no STF

Caiu ontem um avião em Paraty, e entre os passageiros estava o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pouco tempo depois vem a informação oficial de que ele morrera no acidente, fato também confirmado por um de seus filhos. Foram cinco as vítimas fatais. Ninguém escapou. Não sei o porquê, mas me lembrei do assassinato de Celso Daniel, então prefeito de Santo André, do PT, em 18 de janeiro de 2002. e de mais sete pessoas envolvidas diretamente nas acusações que Celso fazia sobre falcatruas praticadas por petistas e que deixavam Lula em maus lençóis. Há também suspeitas sobre as mortes em acidentes do então prefeito de Campinas, Toninho do PT, e do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, que era o principal adversário da ex-presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2014.
Pode ser apenas uma coincidência, mas o ministro Zavascki era o relator no STF dos processos da Operação Lava-Jato que dizem respeito aos que têm o famigerado foro privilegiado e estava em vias de homologar as delações de diretores e ex-diretores de empresas que fizeram ampla distribuição de propinas. As delações eram uma autêntica metralhadora giratória atingindo políticos de várias legendas partidárias, como PT, PMDB, PP, PSDB e outras da base parlamentar do presidente Michel Temer no Congresso Nacional. Entre os nomes implicados nas delações destacam-se o do presidente da República, do ainda presidente do Senado Federal, Renan Calheiros PMDB-AL), e o do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diante de tantas coincidências, não há como deixar de lado todas as suspeitas e até o que muita gente chama de teoria da conspiração. Quem sabe, não é?

19 de janeiro de 2017

Massacre aos aposentados e pensionistas do RJ não tem nenhuma justificativa

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou recentemente que é difícil resolver o problema do atraso no pagamento dos de 220 mil servidores públicos estaduais ativos, que consomem R$ 1 bilhão, enquanto os aposentados e pensionistas custam, em número maior, R$ 2 bilhões aos cofres do Estado. Tal comparação é por demais hipócrita, porque a folha de pagamento dos ativos é mesmo efetivamente com recursos do Tesouro estadual, mas os inativos foram descontados em seus contracheques ao longo dos anos em que estiveram em atividade;

Se o Estado está sem dinheiro, é porque utilizou os recursos pagos pelos inativos em outras atividades, sem contar com os criminosos desvios que provocaram a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, forçando-o a mudar de residência num apartamento de luxo em Ipanema para uma cela no complexo prisional de Bangu. Aliás, não há como isentar em nada o governador Pezão, que participou efetivamente, como secretário de Estado, do governo de Cabral e ainda aceitou substitui-lo, mesmo conhecendo e estado de falência que iria administrar, e ainda concordando em ser reeleito para tal. Portanto, senhores, parem de mentir e deixem de massacrar aqueles que dedicaram muitos anos de suas vidas prestando serviços ao povo fluminense.

18 de janeiro de 2017

De nada adiantará aprovar reformas se não tiver fim o foro privilegiado

Em recente entrevista, o ministro Moreira Franco fez referência às reformas que o governo de Michel Temer está propondo ao Congresso Nacional: previdenciária, trabalhista, tributária, fiscal e política. Umas, dizem respeito a aposentados e aos trabalhadores, enquanto outras envolvem as empresas que produzem riquezas e geram empregos. Jã outras reformas até que poderiam dar fim à politicagem, mas aí o caso muda de figura, porque seriam os próprios parlamentares que iriam votar leis que puniriam muitos deles, Acontece que o ministro titular da Secretaria-Executiva da Presidência da República nada disse sobre as mais que necessárias reformas administrativa e do Judiciária, que serviria para punir com rigor políticos poderosos e ainda acabar com os super salários, as mordomias, bem como os privilégios de pessoas que ganham muito e quase nada produzem;

Nada disse Moreira Franco sobre o fim do foro privilegiado. Não fora isso, todos os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato  já estariam fazendo companhia na cadeia a Sérgio Cabral e Eduardo Cunha. Como quase tudo isso é praticamente impossível que venha a acontecer, a nós caberá acabar com o foro privilegiado dos que cometeram "malfeitos" de agora tirando-os dos cargos que hoje ocupam nas eleições de 2018, e a partir de 2019 eles passarão a "conversar" em Curitiba com o juiz Sérgio Moro e recebam a punição que lhes caberá com acontece com qualquer cidadão que tenha roubado uma galinha ou desviado milhões de reais dos cofres públicos.

17 de janeiro de 2017

Quais são os interesses do cidadão que quer se transformar em um político?

Há momentos em que indagamos a nós mesmos quais seriam os motivos pelos quais alguém quer ser um político. Deveria ser pela honra de representar o povo, defendendo seus interesses e exigindo dos governantes (presidente da República, governadores e prefeitos) a devida devolução dos impostos pagos pelos cidadãos em serviços como Saúde, Educação, Segurança e Transporte. Mas o que vemos é que o primeiro interesse do político quando eleito é financeiro, porque os cargos eletivos pagam os melhores salários do serviço público. O segundo interesse também é financeiro, uma vez que, além dos elevados salários, existem outras vantagens, como verba de gabinete, de transporte, assistência médica, auxílio-moradia mesmo residindo próximo à sede da Casa Legislativa para a qual tenha sido eleito, além de outras que vão sendo criadas ao longo do mandato. Em terceiro lugar, vem a liberação de verbas que produzem propinas para financiamento de campanhas eleitorais e enriquecimento de muitos deles. vem o idealismo, mas não há mais tempo para exercê-lo, porque o mandato está terminando e ele tem que cuidar de sua reeleição;

Somente depois que os elegemos é que observamos ter sido enganados pela "embalagem" em que eles são colocados por marqueteiros profissionais. É quando vemos como eles não tinham nenhuma preparo para o exercício do cargo para o qual delegamos nos representar. Nas sua campanhas eleitorais, eles são apresentados como bons maridos, pais amorosos, além de cidadão honesto e pagador de impostos. São também homens religiosos. E o pior é que muitas vezes apesar de tudo isso nós os reelegemos para que continuem nos representando. Temos, portanto, que ser mais cuidadosos nas escolhas que fazemos. As vítimas poderemos ser nós mesmos. Faltam menos de dois anos para as eleições de 2018. Vamos prestar mais atenção. Pensemos bem antes de apertarmos a tecla verde "Confirma" da urna eletrônica. Todo cuidado é pouco e somente na eleição seguinte é que teremos chance para corrigir nosso erro.

16 de janeiro de 2017

Os três Poderes não se respeitam e o povo pode reagir de modo incontrolável

Se os cidadãos brasileiros não começarem a exigir de imediato seriedade dos políticos e das autoridades em geral, e estes continuarem a agir sem preocupação com os interesses e necessidades do povo, pode ser que antes das eleições de 2018 o país entre num processo de instabilidade institucional muito grave. Não está mais sendo possível a população assistir, por exemplo, o Senado Federal aprovar uma solução inconstitucional e ela ser referendada pelo ministro Ricardo Lewandowski. então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que presidia a sessão na qual se votava o processo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Não dá mais para ser tolerada uma atitude como a do senador Renan Calheiros ignorando uma decisão do STF e negando-se a cumpri-la, e nada acontecer com ele;

Acrescente-se a esses fatos inconcebíveis a iniciativa da Câmara dos Deputados de, aproveitar-se de um momento de comoção nacional para alterar o teor de um projeto de lei de iniciativa popular na calada da madrugada, incluindo no mesmo dispositivos em benefício próprio. Para deixar a população mais revoltada, o Poder Executivo se alia ao Supremo, que ignora uma decisão da Câmara no projeto sobre as dívidas dos estados com a União. Se os três poderes da República não se respeitam entre si e nem à Constituição, o povo vai esperar o quê? Do jeito que as coisas estão acontecendo, a tendência é o Brasil entrar em estado de convulsão social, e as autoridades não terem como colocar o país em ordem.  Quem vê um filho sem ter o que comer entra em desespero, sendo capaz de brigar na rua por um pedaço de pão. Pensem muito seriamente nisso, senhores!

15 de janeiro de 2017

Lula parece pensar que o Brasil ainda vive no tempo dos 'coronéis' políticos

Havia antigamente em cidades do interior, principalmente no Nordeste, a figura do "coronel" político, quase sempre um usineiro ou fazendeiro. Hoje, existem políticos que pesam e agem como se ainda estivessem vivendo naqueles tempos. A maioria dessas figuras não conseguiria emprego numa empresa de grande porte por estarem enquadrados como "fichas sujas" policiais. Como maior exemplo, surge a figura do ex-presidente Lula falando quase todos os dias que será candidato à Presidência da República em 2018. dizendo que vai voltar ao poder para consertar o Brasil, como se ele não fosse o principal responsável pela crise em que o país se encontra. Convém destacar que as declarações de Lula são feitas em eventos fechados com a presença de militantes e seguidores do "grande guia", ou através de entrevistas a jornais estrangeiros e das redes sociais. E Lula não tem nenhuma vergonha de ser aplaudido por um monte de seguidores idiotas;

É motivo para se saber por qual razão até agora a Justiça não sentenciou a inelegibilidade de Lula, que parece pouco ligar  para o fato que ele e a ex-presidente Dilma Rousseff acabaram com a economia do país, provocando a pior crise financeira da História do Brasil. O aparelhamento do Governo pelo PT serviu de modelo para outros governantes parceiros, como Sérgio Cabral, culminando com o massacre aos aposentados e pensionistas do Rio de Janeiro, que passam pela humilhação de receberem doação de cestas básicas e de serem obrigados a cancelar planos de saúde e ameaças de corte de fornecimento de energia elétrica, água e telefonia. A morosidade da Justiça fica mais evidente quando tomamos conhecimento de que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos denunciou a empresa Odebrecht de haver distribuído US$ 1 bilhão em propinas, em 12 países, no período de 2001 a 2016, período no qual o país foi governado pelos petistas Lula - este vai, como sempre, dizer que não sabia de nada - e Dilma. Não podemos permitir que o trabalho realizado pela Operação Lava-Jato não ponha todos os ladrões de dinheiro público atrás das grades.

13 de janeiro de 2017

Pezão propõe que contribuição previdenciária aumente de 11% para até 20%

Os funcionários públicos fluminenses não conseguem ter sossego, porque a toda hora ficam sabendo que suas vidas continuarão com problemas por conta da péssima administração que o Estado do Rio de Janeiro teve nos últimos anos, principalmente a partir dos mandatos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. O programa de recuperação fiscal do Estado que está sendo negociado com o Governo Federal poderá durar quatro anos, ou seja, um ano a mais do que o previsto inicialmente. Mas o pior é que durante esse período, os servidores fluminenses deverão pagar uma alíquota extraordinária de 6% para a Previdência estadual. O aumento do percentual de contribuição para a Previdência de 11% para 14% já foi rejeitado pela Assembleia Legislativa (Alerj). Agora, trata-se de uma medida polêmica. porque a nova proposta elevaria a contribuição para 20%;

Os servidores do Estado, em especial aposentados e pensionistas continuam não entendendo o porquê de tanto castigo em cima de quem não subtraiu nenhum dinheiro dos cofres públicos, muito menos da Previdência, onde, muito pelo contrário, somente depositaram sua contribuição ao longo do tempo em que prestaram serviços à população do Estado. Por fim, tudo ainda vai depender da aprovação da Alerj, e os funcionários públicos esperam que os parlamentares não esqueçam que da mesma formar que não aprovaram aquele famigerado pacote enviado por Pezão a mesma decisão seja tomada por eles caso essa aberração seja apresentada pelo governador. Em 2018 haverá eleições e a vingança dos sofredores certamente acontecerá através das urnas.

12 de janeiro de 2017

Crise no RJ: STF deveria fazer o arresto dos bens de Pezão e de Sérgio Cabral

A equipe econômica do Governo Federal negocia com o governador Luiz Fernando Pezão um acordo que tem tudo para ter como resultado um grande prejuízo, não só para o Estado, mas principalmente para o servidor público, que não está nem aí para a redução de sua carga de trabalho. O que ele não deseja e sequer admite é a redução dos seus vencimentos. Devemos nos lembrar que Pezão era vice-governador de Sérgio Cabral - preso em Bangu por corrupção - que não pode entrar naquele costume dos que governaram o país nos últimos treze anos de dizer que não sabiam de nada. O atual governador assumiu o Governo sabendo do que o esperava: cofres vazios, sumiço do dinheiro que viria dos royalties. Para agravar, sumiram também os salários dos servidores inativos, que quando são pagos é através de incríveis parcelamentos muitas vezes cancelados e adiados;

Tudo que tenha sido acordado com o Governo Federal ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que terá muito trabalho para dar respaldo jurídico a uma verdadeira aberração. E tem mais um sério problema: seja qual for a decisão do STF, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) terá de dar o seu aval. Sob o comando do deputado Jorge Picciani. aquela Casa Legislativa não tem sido um bom exemplo de local onde o interesse do povo esteja acima dos interesses pessoais dos ilustres representantes do povo. Enquanto o Supremo discute se aprova ou nega o arresto do dinheiro do Estado, bem que a Corte poderia realizar o arresto dos bens de Pezão e do casal de presidiários para carrear recursos em busca da normalização dos salários do funcionalismo público estadual. Está, pois, lançada a ideia.

11 de janeiro de 2017

Ações estapafúrdias fazem o Brasil viver em constante estado de 'Zorra Total'

A cada dia o Brasil aumenta o seu estado de "Zorra Total". O noticiário na TV, no rádio, nos sites informativos e nas redes sociais mostra fatos que servem para aumentar consideravelmente o estresse da população. Um dos últimos absurdos foi a decisão do Governo Federal de premiar funcionários da Receita Federal e auditores fiscais do Trabalho com uma polpuda gratificação alegando que eles, por conta de suas atribuições, trazem dinheiro para os cofres da União. Mas há um detalhe surreal (olhem o termo aí outra vez): um total de 45 mil servidores farão jus ao prêmio, mas somente 18 mil são ativos e os demais 27 mil são aposentados e pensionistas, que não trazem um centavo para o Tesouro Nacional, apenas fazem parte da despesa. Ser premiado pelo que não fez, não é nada justo;

E o que é dado a mais para os ativos também não tem cabimento, porque arrecadar é a obrigação deles. Não está correto o funcionário ser premiado pelo fato de ter feito e que era para ele fazer. Fica difícil para o cidadão acreditar que a economia do país possa melhorar vendo o Governo pagar gratificação de produtividade a servidores ativos e inativos criando uma despesa que até 2019 chegará a R$ 8 bilhões. Em meio a essa "Zorra", o morador do Rio de Janeiro toma mais uma pancada: a Prefeitura da capital anuncia que estão abertas até o dia 23 deste mês inscrições para um concurso destinado a contratar Médicos visando à melhoria do atendimento na rede pública de Saúde, com salário de R$ 2.148,00. Este foi o mesmo salário previsto no concurso para a função de Gari realizado em 2014, na administração de Eduardo Paes. Para os mais que necessários homens da limpeza público já é uma remuneração muito baixa, porém a responsabilidade e o nível de preparo dos médicos são altamente superiores às do gari. Fica muito difícil para o cidadão entender tudo isso.

10 de janeiro de 2017

Comportamento do Judiciário e do Legislativo é algo totalmente surreal

Surreal é uma expressão que está sendo muito utilizada nos últimos tempos. Nos dicionários é definida como "algo contraditório, e que transcende a realidade". Na maioria das vezes, o termo está sendo aplicado corretamente. Enquanto o noticiário estressa a cidadão com informações sobre a enorme quantidade mortos nas cadeias, desemprego de mais de 12 milhões de brasileiros, Justiça lenta com milhares de processos esperando julgamento - há um grande percentual de presos que não deveriam estar atrás das grades por já haverem cumprido suas penas -, recessão econômica, inflação descontrolada e crescente, funcionários públicos sem receber salários há vários meses, acontece o comportamento verdadeiramente surreal de muita gente que deveria estar agindo de modo totalmente contrário ao que deveriam estar fazendo;

O Poder Judiciário, que tem direito a dois meses de férias e o salário-teto do funcionalismo (vamos esquecer os acréscimos e as mordomias), ao invés de tomar decisões urgentes principalmente em relação aos casos que lhes digam respeito, e que são quase que diários. No Supremo Tribunal Federal (STF), todos os ministros entram em recesso e um plantonista fica disponível para os casos urgentes. No momento, o plantão cabe à presidente do STF, Cármem Lúcia, que pelo senso de responsabilidade que tem está atuando quase 24 horas por dia nos sete dias da semana. O que dizer,então do Poder Legislativo? Também com altos salários e mordomias, senadores e deputados federais parecem não sofrer nenhum tipo de estresse e estão pelo mundo gozando mais um mês de férias, quando o Brasil está na dependência de discussão e votação de projetos de elevado interesse dos cidadãos. Tudo isso é mais uma comprovação de que nossas autoridades pouco se importam com o povo. Nossa resposta será nas eleições de 2018. É só não esquecer.

9 de janeiro de 2017

A violência no Brasil faz hoje o cidadão de bem colocar-se atrás das grades

Um assunto que tem sido muito discutido principalmente nas redes sociais é o provável pagamento de indenização ás famílias de presos mortos na guerra travada por criminosos nos presídios, ao lado da crítica de que ninguém jamais falou em indenizações para as famílias que tiveram entes queridos por eles mortos. Outros, criticam a imprensa, afirmando que a mesma se apressa em noticiar a morte de um preso por dia no país, esquecendo, no entanto, de dizer que 166 cidadãos de bem também morrem, nesse mesmo dia, vítimas da criminalidade. Há quem afirme que o Brasil tem algumas das piores cadeias do mundo, esquecendo de dizer que, hoje, o lugar mais seguro para os cidadãos é atrás das grades, com cercas eletrificadas nas próprias casas;

O advogado Carlos Roberto de Oliveira, de Nilópolis (RJ), afirmou, no Facebook: "Esse é o retrato do Brasil do século XXI, uma república de bananas, cujo povo, sem voz e sem vez, perdeu sua liberdade e direitos para assassinos, assaltantes e traficantes de drogas, hoje transformados em verdadeiros mártires, enquanto as vítimas de sua violência viram estatística. Esse é o Brasil em que vivemos, um país transformado em uma terra sem lei e sem esperanças pela corrupção e desmandos políticos". Infelizmente reconhecemos que ele está correto em suas afirmativas. Estamos, realmente, nas mãos de Deus.

8 de janeiro de 2017

O povo do Rio está sendo muito castigado, e até o Maracanã não é mais dele

O povo, em particular o do Rio de Janeiro, anda querendo saber que pecados cometeu para estar sendo tão castigado ultimamente. Até no futebol o Estado mostra estar falido. A mídia tem demonstrado diariamente o estado deplorável em que se encontra o Estádio do Maracanã, que um dia foi chamado de "Templo do Futebol Mundial". Uma reforma do estádio (na verdade sua demolição e uma construção de outro), orçada em cerca de R$ 800 milhões acabou custando mais de R$ 1 bilhão, com evidências de superfaturamento, o que tranformou o ex-presidente Lula em réu no Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeitas de recebimento de propinas para financiar campanhas eleitorais do PT em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil e - seria somente uma coincidência? - da reeleição da ex-presidente Dilma. O mesmo ocorreu com outros estádios reformados com recursos de dinheiro público, como aconteceu com o Maracanã;

O Campeonato Estadual do RJ começará nesta semana e em breve os chamados clubes grandes - Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama (em ordem alfabética e não de importância) - terão que jogar os tradicionais clássicos, mas não sabem se poderão levar milhares de torcedores para assisti-los. Há também outras competições nacionais e internacionais e a dúvida permanece. Antes do meio do ano começa o Campeonato Brasileiro da Série A, e há possibilidade de os grandes clubes cariocas, com mando de campo, jogarem longe de suas torcidas, em outros estados. Hoje, o Maracanã é como um filho que ninguém quer. Foi cedido ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para os jogos da Rio 2016, que o está devolvendo em situação de degradação. o Consórcio Maracanã não o aceita nas condições em que está. Até a empreiteira envolvida na Lava-Jato pulou fora. O Estado, totalmente falido, também o rejeita. A Prefeitura do Rio de Janeiro admite administrá-lo, mas se não for apenas uma jogada de marketing do prefeito Marcelo Crivella, sua total restauração demandaria ainda um bom tempo. Enfim, o povo está sendo roubado até na sua mais popular diversão, e ainda vai ver o Maracanã sendo restaurado com dinheiro de seus impostos. Que fase...

7 de janeiro de 2017

Ministro da Justiça e outro auxiliar de Temer têm de ser logo exonerados

Alguém precisa dizer ao presidente Michel Temer que "acidente pavoroso" não é a carnificina que aconteceu em Manaus nem no presídio de Roraima, poucos dias depois. O pior "acidente" é a manutenção do ministro da Justiça Alexandre de Moraes (PP) no cargo, mesmo depois de ele mentir ao declarar que não havia negado pedido de socorro com o envio de tropa da Força Nacional de Segurança Pública (FNS), "em caráter de urgência", da governadora de de Roraima, Suely Campos, solicitação que fazia baseada nos últimos confrontos já verificados. Em sua resposta, o ministro foi em claro ao escrever "infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito". Não é de hoje a constatação das péssimas qualidades dos presídios no Brasil. Já em 2012, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo da ex-presidente Dilma Rousseff dizia que preferia morrer a ficar preso em uma de nossas penitenciárias. É impossível que o ministro de Temer não tenha observado que desde então nada tenha sido feito;

Quando Michel Temer  passa a ser cobrado pela mentira de Alexandre de Moraes, eis que aparece um auxiliar direto do presidente e joga mais "excremento no ventilador". O secretário de Juventude, Bruno Júlio (PMDB), manda essa pérola numa entrevista: "Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia. Tinha que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana". A Secretaria de Juventude é subordinada à Secretaria de Governo da Presidência da República. Bruno Júlio foi nomeado para o cargo por Michel Temer em junho do ano passado. Ele se justifica alegando que os mortos são bandidos. Faltou alguém dizer a ele que cabe ao Estado garantir a segurança dos internos penais. No Brasil não existe pena de morte e os presidiários, por pior que sejam, são serem humanos e têm de ter suas vidas preservadas. Para piorar sua situação, Bruno Júlio declarou que falou "por brincadeira". Só que o assunto é muito sério, Bruno! O sistema carcerário brasileiro está mesmo um caos, e o Governo precisa levá-lo a sério. E tudo começa na Educação dos jovens de agora para que cheguem à idade adulta com outra mentalidade. Disse Darcy Ribeiro em 1982: "Se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios".

6 de janeiro de 2017

Até quando vai prevalecer o poderio político do senador Renan Calheiros?

Não dá para se imaginar que Renan Calheiros (PMDB-AL) tenha seu nome sendo cogitado para exercer algum cargo na Mesa Diretora do Senado Federal. Ele tem mais de dez processos para responder no Supremo Tribunal Federal (STF) e, na maior cara-de-pau, pretende ser presidente da importante Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) daquela Casa Legislativa. Positivamente, não é uma escolha adequada para quem um dia teve que renunciar à Presidência do Senado para não ter seu mandato eletivo cassado por prática de malfeitos. Depois dos últimos casos em que esteve envolvido, ele quer continuar a dar ordens e definir em decisões. Com a maioria dos 81 senadores de que hoje aquela Casa dispõe, não estamos livres de ver as pretensões de Renan Calheiros se tornarem em realidade. E é na calada das madrugadas que eles tomam as mais estapafúrdias decisões;

Para perturbar ainda mais os homens de bem, a violência que anda à solta principalmente no Rio de Janeiro nos leva a indagar: por quê a cidade é tão bem policiada somente por ocasião de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016? Por qual razão a Força Nacional de Segurança (FNS) e o Exército Brasileiro (EB) não atuam em conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Civil em especial durante o período que vai da tradicional queima de fogos do tradicional réveillon até o Carnaval? O Governo do Estado e a Prefeitura do Rio bem que poderiam sempre pedir auxílio federal face ao grande fluxo de turistas naquele período, que geral grandes receitas para a cidade. Tudo isso seria altamente benéfico para a população local, que teria o direito de viver tranquilo, com direito a trabalhar em paz.

5 de janeiro de 2017

A calamidade financeira dos municípios do RJ é bem maior que a esperada

É com tristeza que vemos o que acontece com municípios principalmente da Baixada Fluminense. Quase todos os prefeitos que tomaram posse no último dia 1º estão decretando estado de calamidade financeira. Não custa lembrar que, queiram ou não os petistas, tudo é reflexo dos governos do PT, especialmente os de Lula, que incentivou e consumo com aquela ideia de que pobre poderia andar de avião, o que não era privilégio apenas das elites. Os pobres também deveriam adquirir bens, comprando casas, automóveis, televisores modernos etc. O resultado aí está, Quem acreditou nessa utopia tem tudo isso, mas não tem Saúde, Educação, Saneamento Básico e Segurança. Será que valeu a pena cair na conversa de Lula? Junte-se também a isso o fornecimento irregular de energia elétrica e água;

É certo que os prefeitos eleitos de Duque de Caxias, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis e São João de Meriti, na Baixada, e São Gonçalo, na Região Metropolitana, conheciam os problemas de suas cidades. Mas, é certo que não tinham acesso a todas as informações, principalmente os que eram de oposição aos prefeitos em execício. Quem buscava e conseguiu se eleger para dar continuidade ao ocupante do cargo não pode reclamar, pois participou da deterioração dos serviços que deveriam estar disponíveis para a população. O que não pode acontecer é daqui a quatro anos a população colocar esses prefeitos de volta, esquecendo das maldades que praticaram, dando a eles o poder. O alerta está sendo dado com bastante antecedência. Viverão tudo outra vez somente se quiseram.

4 de janeiro de 2017

Pelo que estamos assistindo, 2017 ainda não chegou. Continuamos em 2016

Muita gente divergiu sobre a passagem do ano. Alguns disseram que 2017 seria melhor, enquanto outros afirmaram que 2016 se prolongaria. Tudo indica esses últimos estão com a razão. Quando parecia que estávamos livres de tanta coisa ruim, a esperança de dias melhores no Ano Novo já começa a diminuir. No Rio de Janeiro, que um dia já foi a Cidade Maravilhosa, a violência continua em todas as partes. O governador Pezão, com a maior cara lavada, como se não tivesse nenhuma responsabilidade com a crise do Estado e com o massacre nas contas dos aposentados e pensionistas, veta a lei de sua autoria que reduzia seu salário com uma justificativa que faz todo mundo rir. Enquanto isso, o governador de Minas Gerais, e petista Fernando Pimentel, com o estado também em penúria, usa um helicóptero para buscar seu filho numa festa, que estaria passando mal, mas há quem diga que o filhote do companheiro terrorista de Dilma Rousseff estaria é num fabuloso pileque. E Fernando Pimentel declara: "Tudo que fiz foi de acordo com a lei".

Para caracterizar que a violência está no mesmo nível de 2016, nas primeiras 48 horas de 2017 quatro policiais haviam sido assassinados no Estado do Rio. No Amazonas, numa luta entre facções rivais, quase 60 presidiários são mortos com requintes de selvageria através de mutilações e decapitações filmadas e colocadas nas redes sociais, algo que não poderia ser possível. Mas 95% das prisões amazonenses não dispõem de bloqueadores de celulares. Pior é a constatação de que além dos desvios para propinas, os recursos destinados ao sistema prisional foram contingenciados, além de haver superlotação nas cadeias, com a triplo da lotação desejável. E para culminar, assistimos um bate-boca entre três pré-candidatos ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, que na prática é o vice-presidente da República, com o presidente Michel Temer "pisando em ovos" porque o eleito tanto pode ajudar o Governo na pauta de projetos de seu interesse, como também trabalhar pela derrubada do Chefe do Executivo para ocupar sua cadeira e comandar a eleição indireta para preenchimento da vaga. Então, fica no ar a dúvida: 2017 chegou, ou ainda estamos em 2016?

3 de janeiro de 2017

Sérgio Cabral e Pezão foram os piores governadores do RJ no últimos 50 anos

Ingressei no serviço público do Estado do Rio de Janeiro em junho de 1966, nomeado pelo então governador marechal Paulo Torres. Em agosto daquele ano ele se renunciou ao cargo, desincompatibilizando-se para concorrer a senador, e se eleger. Foi substituído pelo usineiro de Campos dos Goytacazes Theotônio Araújo. Ao passar o Governo para Geremias Fontes, o pagamento dos funcionários públicos fluminenses estava com três mesas de atraso. Tão logo tomou posse, o Estado fez um empréstimo no Banco do Brasil e Geremias pagou de uma só vez os salários atrasados. Foi a única vez em que meus salários sofreram atraso. Me aposentei em 2000, e a regularidade nos pagamentos continuou. Até 2014, já com Pezão no Governo, os meus pagamentos saíam sempre no dia 1º do mês subsequente. Se caísse na segunda-feira, o dinheiro já ficava disponível na conta na manhã do sábado (não era no primeiro dia útil, era no primeiro dia do mês mesmo). Passados cerca de 50 anos, acontece esse verdadeiro desastre, atingindo em cheio os aposentados e pensionistas;


Ressalte-se que Theotônio Araújo não desviou nenhum dinheiro da folha de pagamento para suas contas. Ele era um homem rico. O que fez foi tentar aumentar seu patrimônio político, atuando como um autêntico prefeito de Campos, cuja cidade havia sido arrasada com uma enchente do Rio Paraíba do Sul. Das cerca de 80 frentes de obras no Estado, mais de 60 foram executadas na reconstrução de Campos. Certamente ele queria receber de volta a gratidão dos campista em forma de votos para algum cargo eletivo. O caso dele é muito diferente do de agora. O grande pecado de Pezão foi aceitar governar o Rio de Janeiro sabendo das ações de Sérgio Cabral & Adriana Ancelmo, pois sabia muito bem a origem do dinheiro que era utilizado para a gastança do casal e seus amigos. Hoje, vemos funcionários se sentindo humilhados ao aceitar a doação de uma cesta básica e o dissabor de corte de fornecimento de energia elétrica, cancelamento de planos de saúde e falta de dinheiro para compra de remédios. Não é só a cadeia onde estão que deve ser mantida. Eles têm que devolver cada centavo que roubaram. Pelo menos isso servirá como um alívio para tanta tristeza como vemos diariamente na TV.