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28 de novembro de 2016

Presidentes de dois Poderes vão à TV e tentam melhorar suas imagens

O povo brasileiro apoia o trabalho do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Operação Lava-Jato, e isso fica provado através das milhares manifestações na redes sociais e também por causa das condenações e prisões de políticos de alto prestígio. Veem que não somente os humildes vão para atrás das grades, mas também os de colarinho branco estão sendo mandados "ver o sol nascer quadrado" em penitenciárias. No entanto, já há reclamações contra a demora do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento daqueles indiciados que gozam do direito ao famigerado foro privilegiado. Os ministros estão levando muito tempo para retirarem das gavetas os processos dessa casta injustificável. Da mesma forma que a convocação nacional para manifestação em frente à Câmara dos Deputados, com possível tentativa de invasão plenário, e do Palácio do Planalto, milhares estão planejando também manifestação na sede do Supremo para exigir que os políticos sejam logo julgados;

Os serviços de inteligência da Presidência da República com certeza constataram que o ambiente não é dos melhores e de uma hora para outra foi convocada uma entrevista coletiva com a participação dos presidentes de dois poderes, Michel Temer (República), Renan Calheiros (Senado Federal) e Rodrigo Maia (Câmara dos Deputados), ocasião em que garantiram não haver possibilidade de sequer ser votada qualquer tipo de legislação que provoque anistia de utilização de "Caixa 2", que é crime, nem de repatriamento de dinheiro de parlamentares e seus parentes que estejam em paraísos fiscais. O presidente Temer garantiu que se por acaso alguma manobra provoque a aprovação de algum tipo de projeto legitimando falcatrua seu veto será imediato. Então, vamos esperar para ver se tudo isso é verdade, ou se é uma forma de melhorar a imagem do presidente da República depois das declarações do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, especialmente em entrevista neste domingo no programa "Fantástico", no qual confirma que foi pressionado pelo Chefe do Executivo a favorecer o ex-secretário geral da Presidência, Geddel Vieira Lima, na alteração de um projeto imobiliário em Salvador que feria a legislação sobre preservação do Patrimônio Histórico.

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