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27 de novembro de 2016

Fidel Castro morre e alguns cubanos ficam tristes, porém milhares festejam

A morte do homem que governou Cuba durante quase meio século provocou reações totalmente diferentes entre seus compatriotas. Quem tem espírito cristão lamentou a morte de um ser humano, almejando que Deus o tenha perdoado de todos os seus pecados, que foram muitos em especial os provenientes dos fuzilamentos dos cerca de 140 mil cubanos que eram contrários ao governo do ditador. Ressalve-se que os adversários fuzilados eram cidadãos cubanos. Em contrapartida, milhares de cubanos saíram às ruas em vários países, especialmente em Miami, nos Estados Unidos, na Flórida, que fica a 140 quilômetros da ilha cubana, para onde fugiram em pequenos barcos improvisados. Muitos não conseguiram fugir porque eram fuzilados em pleno mar. Os que vivem em Miami que hoje estão em festa justificam a alegria no fato de que foram obrigados a ficar durante décadas afastados de seus familiares e do país que tanto amam;

Quando Fidel Castro, seu irmão Raul e Ernesto Che Guevara desceram com seu guerrilheiros da Sierra Maestra e tiraram do poder o ditador Fulgêncio Baptista, o mundo festejou, mas Fidel tornou-se num ditador mais violento, muita gente se decepcionou. Entretanto, o ditador cubano continuou com muitos admiradores de seus métodos e passaram a enaltecê-lo por haver proporcionado aos cidadãos do país padrões elevados de saúde, educação, cultura e até nos esportes. Na saúde, temos como exemplo o que Cuba fez com os 11 mil médicos que vieram participar do programa Mais Médicos, ficando com R$ 7 mil dos R$ 10 mil pagos pelo governo brasileiro. Nos esportes, há depoimentos de atletas brasileiras do Voleibol relatando que compravam para suas colegas cubanas coisas como pasta de dente, xampu e outras coisas simples, uma vez que tinham que entregar ao governo local os prêmios em dinheiro que quase sempre recebiam, exatamente pelas suas qualidades;

Triste mesmo é vermos esquerdistas brasileiros endeusando Fidel Castro, ao intitulá-lo como o maior político de todos os tempos. Não conhecem a história do mundo e omitem Winston Churchill, Nelson Mandella e outros com a mesma história. A justificativa de que muita coisa positiva foi trazida para Cuba através de Fidel, principalmente pelo baixíssimo índice de analfabetismo, convém lembrar que países com a Dinamarca, Suécia, França, Itália, Irlanda, Nova Zelândia e Japão têm índice de 99% de alfabetização, mas não tiveram que fuzilar ninguém para chegar a esse ponto. Não é coincidência que os partidos de esquerda queiram ver implantado sistema idêntico por aqui, mas esquecem de que se assim fosse eles nunca teriam oportunidade de governar e acabar com a economia brasileira exatamente por haverem chegado ao poder através do voto popular, o que em Cuba é impossível, com apenas um partido com um único candidato participando das eleições. Esquerdismo é algo que já recebeu fuzilamento nas eleições de outubro e certamente estará no "paredón" nas eleições de 2018.

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