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30 de outubro de 2016

Vamos torcer para o Rio eleger um Marcelo que dê certo

O Rio de Janeiro está decidindo hoje quem irá administrar a cidade de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020. Os eleitores estão escolhendo qual dos dois Marcelos, o Crivella e o Freixo, assumirá o cargo de prefeito daquela que um dia foi chamada de Cidade Maravilhosa. No entanto, a campanha eleitoral para o segundo turno proporcionou aos eleitores cariocas vivenciar uma das piores dos últimos tempos, quando uma enxurrada de acusações mútuas causaram dificuldade aos eleitores na escolha do melhor (ou do menos pior) dos dois. Em toda campanha poucas vezes disseram ao eleitorado quais suas ideias para melhor administrarem o município. Quando falaram na TV e no rádio sobre coligações de apoio. aborto, homofobia, ocupação de escolas por estudantes contra a PEC 241, black blocs, segurança, saúde, educaçãotransporte público, acessibilidade etc. foi quase sempre em troca de acusações, cada um procurando apontar defeito no adversário, sem esclarecer os eleitores sobre o que pretendem fazer nos próximos quatro anos;

A questão saber por qual razão a Justiça Eleitoral não toma nenhuma providência contra esse tipo de campanha que aconteceu na capital do Estado do Rio de Janeiro. Aquilo não foi uma campanha eleitoral, ocasião em que o cidadão deveria estar sendo esclarecido e tendo possibilidade de analisar e decidir sobre quem vai cuidar e executar programas e ações em benefício da comunidade. A Lei Eleitoral, a partir do exemplo do Rio de Janeiro, tem de ser alterada proibindo que os candidatos que tenham comportamento como Marcelo Crivella e Marcelo Freixo se apresentaram ao eleitorado carioca. E o principal culpado de tudo isso ter acontecido foi, sem dúvida, o atual prefeito Eduardo Paes, um dos melhores dos últimos tempos pela insistência em ter como seu sucessor seu secretário Pedro Paulo, que não conseguiu se descolar na história do caso com sua ex-esposa que lhe deu a fama de um homem que agride mulheres. Diante disso, só nos resta torcer pelo sucesso do eleito de hoje, porque o restante do Estado, principalmente na Baixada Fluminense, porque o que é ruim para a capital também é ruim para as demais cidade. Boa sorte, Rio de Janeiro!

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