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11 de outubro de 2016

Poderemos ter um Trump na campanha presidencial de 2018

  • Tudo indica que poderemos ter uma versão brasileira do grosseiro candidato a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem buscado se projetar como uma solução para os descrentes na política que deixaram resposta nas eleições municipais  Domingo passado, o pedetista fez críticas a lideranças políticas de diferentes partidos. Cientistas políticos avaliam que talvez Ciro esteja pensando em se colocar como alternativa para esse eleitores de esquerda ou centro esquerda. Ele chamou Michel Temer de "golpista salafrário", Fernando Henrique Cardoso de traidor, José Serra de "senil", Luiz Inácio Lula da Silva de descolado da realidade, e o candidato a prefeito do Rio Marcelo Freixo de dono de um "moralismo estreito". Isso pode estar ocorrendo porque no primeiro turno, a soma de votos brancos, nulos e abstenções superou o desempenho do primeiro ou do segundo colocado na disputa para prefeito em 22 capitais, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE);
  • O sociólogo Ricardo Costa de Oliveira, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também acredita que Ciro Gomes procura colocar o próprio nome como liderança oposicionista mais ampla, por estar em um partido político fraco e pequeno. "Ele está procurando construir uma base política a partir de um discurso mais ofensivo e agressivo, até para viabilizar uma candidatura dele nas próximas eleições. Para ele ter chance, vai ter que se destacar dos outros e compensar as fragilidades partidárias, construir um novo perfil mais radical, é uma jogada política", ressaltou. Já Cristiano Noronha, cientista político da Arko Advice, destaca que Ciro sempre foi um político de declarações muito fortes. Para ele, contudo, o ataque a diferentes lideranças é uma forma de aproveitar a "onda" do eleitorado de rejeição à política;
  • O sociólogo Ricardo Costa de Oliveira, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também acredita que Ciro procura colocar o próprio nome como liderança oposicionista mais ampla, por estar em um partido político fraco e pequeno. "Ciro Gomes está procurando construir uma base política a partir de um discurso mais ofensivo e agressivo, até para viabilizar uma candidatura dele nas próximas eleições, e para ele ter chance, vai ter que se destacar dos outros e compensar as fragilidades partidárias, construir um novo perfil mais radical, é uma jogada política. Ele acrescenta que Ciro sabe que a chance de ele disputar uma eventual campanha presidencial em 2018 é aparecer. "Ele tem que estar em destaque político com tiradas mais radicais e referendando o nome dele em crítica ao Temer e ao bloco partidário que o apoia, viabilizando uma candidatura em relação a possíveis candidaturas na oposição, como do PT e do PSOL, para ampliar seu espaço no eleitorado do centro para a esquerda"conclui.

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