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13 de junho de 2016

'Tropa-de-choque' de Dilma 'ignora' doações de propinas

Muita gente conhece a anedota que conta a história de uma mulher que chega de repente em casa e flagra o marido com uma outra mulher na cama do casal. Ao indagar do companheiro o que era aquela cena, ele responde com a maior cara-de-pau: "Quem foi que botou esta mulher aqui? Alguém quer me prejudicar e me deixar mal contigo. A história cabe muito bem para alguns políticos brasileiros com fato relatados nos últimos dias. O deputado Eduardo Cunha, por exemplo, diz não saber a origem de US$ 5 milhões em sua conta bancária na Suíça, que mesmo com vários comprovantes de sua titularidade ele insiste em dizer não ser sua. Da mesma forma, a deputada Jandira Feghalli afirma não saber como mais de R$ 1 milhão apareceram nas doações para sua campanha eleitoral. No dois casos, as doações foram feitas por empresas envolvidas na Operação Lava-Jato conforme delação de presidentes dessas empresas. O mesmo ocorre com as senadoras e o senador que defendem a (ainda) presidente Dilma Rousseff, também flagrados com revelação de terem sido beneficiados com doações nada republicanas;

Além dessas evasivas e das defesas sempre iguais como se estivessem recitando um texto que alguém lhes deu para decorar, os defensores de Dilma também repetem a ladainha justificando as citadas contribuições: "As doações foram declaradas e as prestações de contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral". Isso é outra forma de enganar o povo. A Justiça Eleitoral somente analisa a contabilidade das despesas de campanha, ou seja, se os gastos ocorreram dentro do limite total declarado pelo candidato e se os comprovantes correspondem ao que declarou. Escondem que a origem do dinheiro é assunto da Justiça Comum, à qual cabe analisar se se trata de dinheiro sujo ou não. E como se sabe, as doações recebidas pela tropa-de-choque de Dilma Rousseff, segundo os delatores, são provenientes de propinas levantadas através de desvio de dinheiros da Petrobras, da Eletrobras e de outros órgãos do Governo. Então, como dia aquele participante do inesquecível programa de TV 'Escolinha do Professor Raimundo': "Não me venha com chorumelas!".

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