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30 de março de 2016

Pode isso? Dilma distribui cargos num 'balcão de feira'

"Vai ser varejo total, é balcão de feira", declarou a um jornal, pedindo para não ser identificado, um assessor direto da presidente Dilma Rousseff sobre a estratégia do governo para tentar livrá-la do impeachment. Ele deixou bem claro que um dos alvos da "feira" é o PR, partido do ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado pela Operação Lava-Jato, que está em prisão domiciliar, que garante à presidente controlar 40 votos na Câmara dos Deputados. Por conta de um acordo celebrado com o Palácio do Planalto o PR tem um ministério. O assessor de Dilma fez essa estapafúrdia declaração ao abordar a distribuição de cargos que será tentada a partir do momento em que os ocupantes indicados pelo PMDB, que rompeu com o Governo deixarem suas mesas vazias;

Esta confissão de um integrante do Governo já não seria mais um motivo para o impeachment de Dilma? Governar o país ficou em segundo plano. Ela só cuida de se manter no cargo. Só isso. A insegurança da presidente é tão visível, que ela cancelou uma viagem aos Estados Unidos, onde participaria de um evento de sua "agenda positiva", evitando que o vice-presidente Michel Temer assuma a Presidência por alguns dias, algo que ele certamente não quer, porque nos bastidores ele pode montar seu futuro governo, pois a perspectiva de impeachment fica a toda hora evidente. Temer não é o sonho da maioria dos brasileiros para comandar o país, mas se ele reduzir o número de ministérios e extinguir órgãos e cargos que só têm por objetivo favorecer aliados, mudar as diretorias das estatais colocando-as nas mãos de técnicos, além de não aumentar impostos nem falar na volta da famigerada CPMF, até pode sonhar em ser lembrado futuramente na História do Brasil.

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