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30 de março de 2016

Pode isso? Dilma distribui cargos num 'balcão de feira'

"Vai ser varejo total, é balcão de feira", declarou a um jornal, pedindo para não ser identificado, um assessor direto da presidente Dilma Rousseff sobre a estratégia do governo para tentar livrá-la do impeachment. Ele deixou bem claro que um dos alvos da "feira" é o PR, partido do ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado pela Operação Lava-Jato, que está em prisão domiciliar, que garante à presidente controlar 40 votos na Câmara dos Deputados. Por conta de um acordo celebrado com o Palácio do Planalto o PR tem um ministério. O assessor de Dilma fez essa estapafúrdia declaração ao abordar a distribuição de cargos que será tentada a partir do momento em que os ocupantes indicados pelo PMDB, que rompeu com o Governo deixarem suas mesas vazias;

Esta confissão de um integrante do Governo já não seria mais um motivo para o impeachment de Dilma? Governar o país ficou em segundo plano. Ela só cuida de se manter no cargo. Só isso. A insegurança da presidente é tão visível, que ela cancelou uma viagem aos Estados Unidos, onde participaria de um evento de sua "agenda positiva", evitando que o vice-presidente Michel Temer assuma a Presidência por alguns dias, algo que ele certamente não quer, porque nos bastidores ele pode montar seu futuro governo, pois a perspectiva de impeachment fica a toda hora evidente. Temer não é o sonho da maioria dos brasileiros para comandar o país, mas se ele reduzir o número de ministérios e extinguir órgãos e cargos que só têm por objetivo favorecer aliados, mudar as diretorias das estatais colocando-as nas mãos de técnicos, além de não aumentar impostos nem falar na volta da famigerada CPMF, até pode sonhar em ser lembrado futuramente na História do Brasil.

29 de março de 2016

Gerente incompetente tem que ser demitida

O que podemos esperar de um governo que manda para o Congresso uma proposta orçamentária para este ano prevendo um superavit de R$ 24 bilhões e depois altera a mesma para um deficit de quase R$ 96 bilhões e que pode ultrapassar os R$ 100 bilhões? E isso é verdade;

Como disse a jornalista Ruth de Aquino, o nome da presidente Dilma Rousseff não irá para a lista negra do SPC, somente os nomes dos brasileiros comuns e sem foro privilegiado, como é o caso dela e de outros gerentes que deterioraram a Petrobras. Gerente que leva a firma à falência tem que ser demitida.

28 de março de 2016

Dilma acertou desta vez: não vai haver mesmo golpe

Os petistas e seus aliados sempre têm uma resposta ensaiada para tentarem justificar alguma falcatrua quando são flagrados por algum órgão fiscalizador, principalmente que se referem a dinheiro sujo utilizado em campanhas eleitorais: "Os valores das doações foram declarados à Justiça Eleitoral, que aprovou as contas". Eles conseguem enganar àqueles que desconhecem a legislação ou são mal informados. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga a contabilidade das despesas de campanha, comparando a declaração prévia de gastos com o total utilizado e se os comprovantes correspondem às despesas. A origem do dinheiro fica por conta da Justiça Comum, e se tiver sido utilizado "dinheiro sujo" a votação do candidato pode ser anulada, com está podendo acontecer com a campanha da presidente Dilma à reeleição, o que implicaria na anulação também do vice-presidente Michel Temer;

Agora, a frase ensaiada pelos petistas é "Não vai ter golpe", quando se referem à possibilidade se ser aprovado pela Câmara e pelo Senado o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Mas, há um detalhe a ser lembrado: não vai mesmo haver golpe, ainda que o impeachment seja aprovado. É que ele está previsto na Constituição Brasileira. Se acontecer, estará sendo totalmente legal. Basta que sejam utilizados os dispositivos constitucionais estabelecidos e as regras determinadas recentemente pelo Superior Tribunal Federal (STF), o que vem ocorrendo até agora. Outra "reza" ensaiada é aquela em que todos aqueles que são pegos "com a mão na boca da botija" sempre desmentirem, mesmo que as  provas existentes sejam as mais claras possíveis. Aí, já é uma questão de cinismo ou de acharem que o povo é otário em sua grande maioria. E não é isso o que acontece. Então, chega disso!

23 de março de 2016

Recebi este texto e achei que deveria compartilhá-lo.

Vamos deixar algumas coisas claras? Para todo vermelho entender!!!

1 - Quem está conduzindo a Lava-Jato não é o PSDB, o Aécio ou o Fernando Henrique: É o Ministério Público e a Polícia Federal (e tudo observando as instâncias constitucionais até a chancela definitiva do STF - cuja quase totalidade dos juízes foi indicada pelo PT);

2 - Quem está fazendo acusações e dando subsídios para as investigações não é o DEM, a Globo nem a CIA: quem está entregando a gangue são os antigos comparsas dos delinquentes;

3 - Quem vai levar Lula pra cadeia (e quiçá boa parte de sua família) não é a Veja, o Danilo Gentili nem o Bolsonaro: Lula irá pro xilindró por ter infringido vários artigos do Código Penal Brasileiro (e ter se achado mais esperto do que de fato é);

4 - Quem irá catapultar Dilma da presidência da República não serão os coxinhas, os fascistas nem as Forças Armadas: essa senhora será destituída do cargo pelo rigor da Lei e pela esmagadora maioria de brasileiros que não compactuam com a bandalheira;

Portanto, peço que não utilize mais a palavra "golpe" para justificar as ações do Ministério Público. E, se depois de tudo isso transcorrido, você ainda achar que deve mergulhar nosso país em uma batalha campal... Bom, aí o golpista é você!

21 de março de 2016

O que é isso, 'companheiro' ministro Eduardo Aragão?

"Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, todo. Não preciso ter prova". Talvez o leitor não acredite, mas essa é declaração do novo ministro da Justiça, Eduardo Aragão, sobre um possível vazamento irregular da conversa do ex-presidente Lula com a presidente Dilma, cujo conteúdo está espalhado em todas as redes sociais da Internet. Não é bem assim, senhor ministro. Se o vazamento tiver sido irregular e a responsabilidade for do juiz Sérgio Moro, somente a Justiça Federal poderá tomar alguma decisão. É de se estranhar que um ministro da Justiça não saiba que ele é um servidor temporário do Poder Executivo. Pode parar por aí, "companheiro" ministro; 

O Departamento de Polícia Federal (DPF), ou simplesmente Polícia Federal (PF), é uma instituição policial brasileira, subordinada ao Ministério da Justiça, cuja função, de acordo com o Art. 144 da Constituição de 1988, é exercer a segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas, bem como dos bens e interesses da União. A Constituição também tem regras quanto ao Ministério Público. No § 2º  do Art. 137, está definido: "Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no Art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. Portanto, tenha calma ministro Aragão;

A afirmativa do ministro da Justiça é considerada como mais um evento do "campeonato de tiros nos pés" que se desenvolve entre participantes do Governo e do PT, que já provocaram reações enérgicas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e das entidades de classe do procuradores e dos policiais. Já existe denúncias ao STF arguindo que Eduardo Aragão está enquadrado no crime de obstrução da Justiça, além de também pedido de anulação de sua nomeação, uma vez que há jurisprudência no Supremo estabelecendo que ele na condição de integrante do cargo de carreira  no Ministério Público está impedido de exercer cargo em outro poder. Só nos resta perguntar: "O que é isso, 'companheiro' ministro?".

19 de março de 2016

Discute-se sobre os grampos. E as falas de Lula foram legais?

Todo cidadão brasileiro tem o direito garantido pela Constituição Federal de emitir sua opinião. Em razão disso, estamos assistindo diariamente manifestações tanto nas ruas como através das redes sociais na Internet contra e a favor do ex-presidente Lula, da presidente Dilma e do PT. Ontem, o PT, a CUT, a UNE e outros movimentos sociais ligados ao Governo fizeram as suas manifestações em resposta às antigovernistas do último domingo, que levaram 3,6 milhões de pessoas às ruas, segundo dados oficiais. Ontem, os aliados de Lula, Dilma e do PT fizeram manifestações em todos os estados, reunindo 275 mil pessoas também de acordo com dados oficiais, o que representa cerca de 7% comparando-se com as de domingo passado;

A Avenida Paulista, na capital de São Paulo, é sempre onde se aglomera o maior número de manifestantes. No domingo foram alcançados 23 quarteirões daquela via, enquanto ontem os petistas chegaram a apenas 11. Com raríssimas exceções, todas ocorreram em paz, com é de se desejar. Há um grande diferença na forma como uma e outra foram organizadas. As redes sociais serviram para convocar as de domingo. Já as governistas contaram com a experiência dos militantes do PT, sindicatos e movimentos sociais que há décadas são especializados no assunto, além de fornecimento de transporte gratuito, lanches e até - dizem alguns - um cachê de 30 reais e dispensa nas repartições públicas ligadas ao PT e partidos aliados. Não é politicamente correto, mas é algo de quem tem o poder nas mãos;

No entanto, as manifestações mais expressivas foram as de quarta-feira e quinta-feira, quando milhares saíram do trabalho e de casa para protestar contra a nomeação do ex-presidente Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, numa clara demonstração de blindagem dele para sair da alça de ira do juiz Sérgio Moro e passar a ter direito a foro especial, ou seja, indo os processos a que responde para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde oito dos 11 ministros foram indicados e nomeados pelos dos presidentes petistas. Mas as gravações de conversas de Lula jogaram ministros do STF contra ele, e agora ele foi "premiado" com a decisão do ministro Gilmar Mendes determinando que as investigações continuam a ser feitas em Curitiba, isso depois de vários juízes pelo Brasil afora concederem liminares cancelando a nomeação de Lula. Discute-se hoje a legalidade ou não da divulgação das conversas nada republicanas do ex-presidente, mas o Brasil quer que se discuta é sobre seus conteúdos. Com a palavra o PT e demais "companheiros".

18 de março de 2016

Dilma, Lula e outros 'companheiros' vivem dando tiros no pé

A presidente Dilma, o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, se estivéssemos no tempo do faroeste estariam todos com sérios problemas para tratarem das questões que eram que eram resolvidas à bala. É que ultimamente eles estão vivenciando uma série de tiros nos próprios pés. Todas as vezes que tentam explicar alguma nova falcatrua praticada por eles ou pessoas ligadas ao Governo e a eles próprios se complicam mais ainda. A já famosa conversa telefônica entre Lula e Dilma divulgada pela Operação Lava-Jato tem proporcionado uma série de explicações, que só servem para demonstrar que não é nada daquilo que estão dizendo. Só colaboram para o povo aumentar sua indignação. Só os militantes fanáticos ou contratados acham que o tal Termo de Posse levado no aeroporto para Lula não estava assinado por ela, só faltando ele assinar. Está na cara que o termo que ela mostrou na solenidade de posse (?) era outro com inversão de assinatura;

Quem no gozo de suas faculdades mentais acredita que o sítio de Atibaia não é de Lula e sim de um amigo dele. A minuta de um contrato de compra e vende não engana ninguém. O que dizer então de um telefonema de um filho de Lula para o caseiro do sítio mandando preparar o local e dar assistência total ao filho do dono estava indo passar uns dias lá? Por quê não é o aquele que Lula diz ser o proprietário quem dá esse tipo de ordem. É tanto tiro no pé que a Câmara dos Deputados está dando andamento do impeachment de Dilma: o novo ministro-chefe da Casa Civil foi "desnomeado" pela Justiça: ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reagiram às declarações grosseiras do ex-presidente; juízes federais e procuradores fizeram manifestações rebatendo acusações sobre seus métodos de trabalho; A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Fierj) publicaram páginas em jornais de várias capitais pedindo o impeachment de Dilma; e a imprensa do mundo todo divulgam tudo isso e até a série de palavrões proferidos por Lula e outros companheiros dele;

Com essa eficiência, não está dando para sair de frente da TV, porque sair for beber um copo de água ou der uma chegada no banheiro poderá perder um novo fato, ou seja, mais um tiro no pé. 

17 de março de 2016

Dilma envia a Lula o 'Messias' com a salvação: o Termo de Posse

A chegada da Semana Santa está inspirando as atitudes da presidente Dilma nas suas ações para providenciar a concessão de foro privilegiado ao ex-presidente Lula, tirando-o da alça de mira do juiz Sérgio Moro, comandante da Operação Lava-Jato, que está causando grandes dores de cabeça a ele, a ela, ao PT e partidos aliados. Isso ficou bem claro na divulgação do grampo telefônico com uma conversa entre os dois, onde ela diz textualmente: "Seguinte, eu tô mandando o Messias junto com o papel... pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, eu é o Termo de Posse, tá?!" Nunca antes na História deste país alguém tomou posse em um cargo público antes de ter sido nomeado. O telefonema aconteceu antes da publicação do ato no qual a presidente nomeava Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil;

Em vista disso, surgiu nas redes sociais e na mídia um grande número de juristas e "juristas" discutindo a legalidade do grampo telefônico. Para muitos foi ilegal, porque isso não pode acontecer com a presidente da República. Outros juristas entendem que a quebra do sigilo telefônico foi em relação a Lula e o diálogo deixa bem claro que houve uma tentativa de causar embaraços à Justiça caso houvesse alguma ordem de prisão do ex-presidente, que ao ser abordado exibiria aos agentes policiais o "salvo-conduto" que Dilma lhe enviou através do Messias - que blasfêmia, meu Deus!. Não há nenhuma dúvida sobre as manobras para conceder a Lula o direito a foro privilegiado, afastando-o do juiz Sérgio Moro, transferindo seus processos da Operação Lava-Jato para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde oito de seus 11 integrantes foram nomeados pelos dois presidente petistas, que vão ser monitorados pela maioria da população que já disse domingo e estão dizendo desde ontem que tudo tem que mudar.

16 de março de 2016

'Consummatum est'. Dilma entrega o Governo a Lula

"Não permitiremos que a corrupção, a sonegação e o desperdício continuem privando a população de recursos que são seus e que tanto poderiam ajudar na sua dura luta pela sobrevivência. Ser honesto é mais do que apenas não roubar ou não deixar roubar. É também aplicar com eficiência e transparência, sem desperdícios, os recursos públicos focados em resultados sociais concretos". Estas belas palavras foram ditas por Lula ao ser empossado como presidente da República no dia 1º de janeiro de 2003. Às vésperas da Semana Santa estamos assistindo não apenas o sofrimento de uma pessoa. O ex-presidente vai para o "sacrifício" de ajudar a presidente Dilma a recuperar o Governo, e ela se "sacrifica" ao passar a ser uma figura decorativa zanzando de um lado para o outro no Palácio do Planalto ao ver Lula no comando do país;

Nem nas ditaduras mais rígidas que são conhecidas o mandatário entregou seu cargo de comando para alguém que esteja sendo investigado e denunciado por vários crimes cometidos contra a administração pública. Por incrível que possa ser, a delação premiada do ainda senador Delcídio Amaral tonteou a presidente Dilma, porque as acusações a ela e Lula precisavam deixar de ser investigadas pela Operação Lava-Jato sob o comando do juiz Sérgio Moro. Então, a solução foi arranjar às pressas um cargo de ministro para o ex-presidente, para que ele usufrua do foro privilegiado, passando os processos para a esfera do Supremo Tribunal Federal (STF),livrando Lula das garras do juiz Moro;

Alguém tem lembrança de que a presidente Dilma depois um protesto prometeu diminuir o número de ministérios para 20 pastas, além de extinguir milhares de cargos em comissão? Nada disso aconteceu, havendo somente uma irrisória redução de alguns salários. Agora, para arranjar um lugar para Lula, Dilma criou mais um ministério - agora são 31 pastas - para acomodar um ministro que "voluntariamente" havia perdido o cargo. No final das contas, o Governo acaba de dar um autêntico "tiro no pé", demonstrando ter medo de dizer a verdade, ou seja, que as acusações são verdadeiras, oferecendo argumentos para a oposição criticá-lo a todo momento. Mas, o pior é a resposta que estão dando às mais de 3 milhões de pessoas que foram às ruas domingo passado pedindo acima de tudo o fim da corrupção instalada no âmbito do Governo. A nomeação de Lula poderá servir como um convite para que o povo saia às ruas outra vez e em número muito maior.

15 de março de 2016

Se Lula for ministro, o Brasil terá sua 'rainha da Inglaterra'

Por duas vezes o povo foi chamado para dizer, em plebiscito, se queria que fosse implantado o regime de governo parlamentarista. Nos anos 1960, para tirar poderes de João Goulart (Jango), então vice-presidente que assumiria o poder por causa da renúncia de Jânio Quadros, o regime foi implantado à força para Jango assumir. Naquela época o vice-presidente era eleito pelo voto direto. Jânio e o vice eram ideologicamente diferentes. O primeiro-ministro aprovado pelo parlamento foi Tancredo Neves. Mas, em 1963 a maioria do povo rejeitou o sistema e o presidente Jango governou até ser deposto pelos militares em 1964. Trinta anos depois, atendendo a um dispositivo da Constituição, um novo plebiscito perguntou ao povo se queria o parlamentarismo como sistema de governo e também se queria manter presidencialismo ou voltar ao regime de monarquia. A resposta foi clara e prevaleceu o sistema que dá ao presidente da República o direito de exercer as chefias do Governo e do Estado;

Em meio à crise política e econômica que estamos vivenciando, surgiram propostas de mudança do sistema que hoje torna o presidente da República quase como um monarca absolutista, passando por cima até dos poderes Legislativo e Judiciário. Uma das propostas traz um estranho sistema chamado de "semipresidencialismo" ou "semiparlamentarismo". Há também Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a implantação do parlamentarismo tradicional, onde o presidente é chefe de Estado e o primeiro-ministro, indicado pelo presidente, exerce a função de chefe do Governo, além daqueles rituais de aprovação de programa, queda de gabinete e dissolução do parlamento e convocação de eleições para sua recomposição. No plebiscito de 1993, minha opção foi pela volta da monarquia, que seria chamado de Poder Moderador, representado pelo imperador, com as funções que cabem ao presidente nos regimes parlamentares;

Mas agora está havendo a possibilidade de o parlamentarismo ser implantado no Brasil sem ato de força, como nos anos 1960, nem através de votação pelo Congresso Nacional. Não seria nem por lei nem decreto. Basta um ato da presidente Dilma nomeando o ex-presidente Lula para seu ministério (um superministério como querem alguns petistas). Tudo tem por objetivo dar a ele o direito de foro privilegiado e sair da alça de mira do juiz Sérgio Moro, pois seu julgamento passaria a ser feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). povoado por expressiva maioria de "ministros petistas". Porém, de tal fato acontecer, a presidente Dilma estaria renunciando ao seu cargo, pois caberia a Lula cuidar da coordenação política do Governo, com direito a formular políticas da economia. Como ele já exercia a função de "presidente-adjunto", se chegar ao ministério Lula estará colaborando para implantação da monarquia no país, uma que teremos em Brasília uma autêntica "rainha da Inglaterra".

14 de março de 2016

O povo foi às ruas e disse: 'Fora Dilma!', 'Fora Lula!' e 'Fora PT!'

Cerca de 36 milhões de pessoas foram neste domingo às ruas de mais de 300 cidades brasileiras em todos os estados e na Capital Federal tendo como principal foco o pedido para que a presidente Dilma deixe o cargo e que o ex-presidente Lula seja condenado como principal responsável pelas falcatruas cometidas pelos petistas e aliados apuradas pela Operação Lava-Jato. O tríplex de Guarujá e o sítio em Atibaia cuja propriedade é atribuída a Lula estavam entre os temas mais focalizados. O fato é considerado como a maior manifestação contra um presidente da República em toda a História superando em muito as manifestações da campanha "Diretas Já" na década de 1980;

O número de pessoas que se vestiram de verde e amarelo demonstrou que não suporta mais os casos de corrupção já constatados, daí a justificativa ao apoio unânime ao juiz Sérgio Moro, cuja atuação junto a um grupo de jovens procuradores já mandou muita gente de peso político para atrás das grades, e que deve também mandar para o xadrez alguns ocupantes de cargos eletivos e até ministros. A quantidade de pessoas - havia famílias inteiras, como gente de todas as idades - pedindo o impeachment de Dilma fez com que líderes dos partidos aliados admitissem o movimento servirá de combustível de pressão para o afastamento da presidente. A preocupação dos governistas tem motivo. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá esta semana qual o ritual a ser cumprido pela Câmara dos Deputados para o impeachment. O presidente daquela Casa Legislativa espera o pronunciamento do STF para deslanchar o processo;

Com sua falta de jogo de cintura político, a presidente Dilma resolve dar mais assunto para a oposição. Reclamou contra o que seria uma violência uma invasão à sede da União Nacional de Estudantes (UNE), entidade que tem histórico de invasões até em dependências de órgãos públicos, e também por não fazer nenhuma referência e muito menos condenações às invasões violentas feitas há poucos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), invadindo e depredando órgãos públicos, matando animais em fazenda e também destruindo plantações tanto de árvores frutíferas como destinadas a testes de laboratório. Não foi a toa que a presidente convocou uma reunião de emergência com seus principais assessores para a noite de ontem, logo após tomar conhecimento do tamanho da multidão que quer vê-la fora do Palácio do Planalto. Nesta semana teremos fortes emoções.

13 de março de 2016

Lula, Dilma e o PT são responsáveis pelas manifestações

As manifestações de hoje refletem a decepção de muita gente com o ex-presidente Lula e o PT. Eles decepcionaram uma geração inteira que ao longo de quatro campanhas presidenciais foram convencidos que era possível se fazer política com ética, sem o famigerado "toma lá, dá cá". Achavam que Lula e o partido chegariam ao poder pensando no povo e não sua permanência infinita no comando do país e que não se venderiam para alcançar tal objetivo. Hoje, tanto os jovens que viam em Lula a perspectiva de um futuro melhor para eles como veteranos fundadores do PT se afastaram do partido, com muitos desejando que a presidente Dilma saia do cargo imediatamente, entendendo que essa seja a solução para os graves problemas vividos pela população, principalmente os de ordem econômica;

Nesse afã de permanência no poder, assistimos Lula fazendo as mais esdrúxulas alianças, como as feitas com Fernando Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney e ate com Paulo Maluf, igualando o líder petista ao que de pior existe entre os políticos brasileiros. Tudo isso para se manter no poder. Diante disso, são totalmente necessárias as averiguações que estão sendo feitas pela Operação Lava-Jato e outros órgãos investigativos. Havendo provas dos crimes, que todos sejam rigorosamente punidos e que, no caso de desvio de dinheiro público, sejam obrigados a devolvê-lo aos cofres da União. Felizmente, o Brasil está mudando para melhor e seu povo está acordado e exige cadeia para quem tiver praticado malfeitos, seja de que partido for. É bom que os criminosos fiquem preocupados.

12 de março de 2016

Dilma nega renúncia e insinua convite a Lula para ser ministro

É por demais sabido que a presidente Dilma detesta fazer entrevista coletiva. Quando convoca alguma, é para um monólogo, sem que alguém possa fazer qualquer pergunta. Ontem houve uma entrevista convocada por ela e foi tudo muito diferente. Não estava de cara feia, como sempre acontece, e atendeu a todos indiscriminadamente, sempre com um sorriso e até se mostrando simpática. O que fez muita gente pensar é o fato de tal entrevista acontecer exatamente na véspera das manifestações marcadas para este domingo que têm por objetivo maior pedir que ela seja afastada do cargo, seja por meio de impeachment, cassação do mandato, renúncia ou "por motivo de enfermidade". Junte-se a isso o pedido de prisão do ex-presidente Lula, muito criticado, por sinal;

Dilma aproveitou um encontro com reitores de universidades federais e o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, para fazer um discurso em sua defesa e na de Lula. A presidente declarou: "Não sairei desse cargo". Quando alguém na entrevista tocou no assunto, ela enfatizou: "Eu acredito que não é absolutamente correto por parte de nenhum líder da oposição, de ninguém, ter o direito de pedir a renúncia de um cargo de presidente legitimamente eleito pelo povo". Quanto a Lula, a presidente também saiu em defesa de seu líder: "Eu acredito que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula passou de todos os limites". Então, veio o pronunciamento mais emblemático, quando foi focalizada uma possível nomeação de Lula para seu ministério: "Eu teria o maior orgulho de ter o presidente Lula no meu governo, porque é uma pessoa com experiência, com grande capacidade de formulação de políticas. E, por isso, posso garantir que teria um grande orgulho e tê-lo no meu governo";

As críticas são muitas sobre essa hipótese. Todos sabem que Lula "assumiria" o cargo como já faz disfarçadamente. Dilma até cometeu um ato falho quando o chamou de "presidente" na entrevista, numa prova de que saber como será daqui pra frente. Se Lula aparecer como ministro, duas coisas se caracterizam: Dilma na verdade renuncia e ainda poderá ser responsabilizada por interferir nas investigações da Operação Lava-Jato, além de fica com o ônus de colocar em sua equipe uma pessoa indiciada em vários crimes, entre eles o de se beneficiar de desvio de dinheiro público. Já imaginaram Lula como ministro da Justiça interferindo na ações da Polícia Federal? Ah, sobre as enchentes em São Paulo ela nada disse. Talvez hoje faça um sobrevoo na região.

10 de março de 2016

Manchetes de hoje sobre Lula provocam variadas reações

Hoje é um daqueles dias em que a variedade de notícias serve para desanimar alguns e estimular outros para reagirem contra os fatos, principalmente os políticos, que no Brasil tomam mais espaço na mídia que os relativos à proliferação do mosquito Aedes Aegypti que tantos problemas têm preocupado até a Organização Mundial de Saúde (OMS). Na primeira página da edição de hoje de um grande jornal a manchete principal estampa: "MP de São Paulo denuncia Lula por lavagem e falsidade", e para complementar a chamada para suas páginas internas, vem a submanchete: "Pedido se refere ao tríplex de Guarujá e envolve dona Marisa e Lulinha". O Ministério Público (MP) paulista quando fala em lavagem, é de dinheiro e a falsidade é a ideológica, é óbvio, que são crimes que pode levar seus autores, se condenados, a ficarem por algum tempo atrás das grades;

Há quem seja tomado pelo desânimo diante desse tipo de notícia, por achar que se trata de uma prática corriqueira e que não há nenhuma perspectiva de que acabe um dia. Entre os desanimados estão muitos que votaram em Lula e a seu pedido na presidente Dilma, exatamente por acreditarem na mensagem do então candidato por quatro vezes à Presidência da República afirmando que lá chegando a praga da corrupção seria banida do Governo, mas que, ao contrário, foi aperfeiçoada e tornada como coisa costumeira. Acontece, no entanto, que milhões de brasileiros estão reagindo e querem afastar do poder e da política aqueles de vários partidos que também praticam os mesmos malfeitos. Como forma de mostrar essa reação, milhões de cidadãos sairão às ruas no próximo domingo, não só pedindo o impeachment de Dilma, mas também investigação sobre possíveis atos não muito republicanas, praticados por oposicionistas, como Aécio Neves e FHC, entre outros;

Pelo lado do PT, é forte a reação contra o comandante da Operação Lava-Jato, juiz Sérgio Moro, que teve a capacidade e autorizar a condução coercitiva de Lula, mas nas hostes petistas tem sempre alguns "aloprados" que mais parecem adversários que a oposição, como aqueles que querem convencer a presidente Dilma a nomear o ex-presidente para um ministério, afastando a hipótese de o mesmo ter de comparecer à frente de Moro para depor, com ou sem coerção, correndo o risco de sair algemado do gabinete do magistrado para o xadrez da PF em Curitiba. Sendo ministro, Lula ganha direito a foro privilegiado só podendo ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para os governistas de bom senso, tal nomeação seria um autêntico tiro no próprio pé. Seria uma confissão de culpa e um ato de covardia por quem sempre está se declarando inocente. Vamos torcer, então, por melhores manchetes nos próximos dias.

8 de março de 2016

Gleisi ataca e ameaça Sérgio Moro em vídeo do PT e em entrevista

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) decidiu atacar o juiz federal Sérgio Moro para defender o ex-presidente Lula, suspeito de comandar o esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras e de ter se beneficiado financeiramente do esquema criminoso de propinas. Ela é investigada na Operação Lava-Jato por receber propina do Petrolão, alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva qualificada, e é figura central da Operação Pixuleco II (18ª fase da Lava-Jato);

Não satisfeita com o ataque, depois de distribuir vídeo através da rede do PT, a senadora petista, em entrevista ao jornal paranaense "Folha de Londrina", foi ainda mais longe e ameaçou Sérgio Moro: “Quem tem que temer conflitos é quem causou tudo isso”, disse ela, referindo-se ao magistrado. Em vídeo divulgado no YouTube, Gleisi Hoffman, que se postou ao lado de Lula durante o discurso que o ex-presidente fez após depoimento à Polícia Federal, ataca o juiz responsável na primeira instância do Judiciário pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato. Ela atribuiu a Sérgio Moro a culpa pelos eventuais distúrbios que o PT está organizando pelo País. “A pessoa que coordenou isso é que tem se preocupar muito com a instabilidade política que pode causar a este País”, ressaltou;

“Juiz Moro não faça isso, faça as coisas corretas”, disse Gleisi Hoffman em vídeo gravado pelo PT e postado no Facebook no último sábado. A senadora afirma que a condução das investigações da Lava-Jato não são corretas porque ousaram investigar Lula. “Somos contra os excessos cometidos e também somos contra quando a investigação é dirigida. Por quê só Lula? Por quê essa coerção para que ele fosse depor? Por quê não outros que também estão sendo denunciados? Isso, nós não podemos permitir”, disse, insinuando que o PT reagirá às iniciativas de investigar Lula;

A senadora do PT, que articula no Paraná uma grande mobilização para combater o que os canalhas petistas chamam de “golpe contra a democracia”, finge ignorar que os muitos desdobramentos da Lava-Jato são um tardio acerto de contas da Justiça com a quadrilha que chegou ao poder central em janeiro 2003. Na última sexta-feira, questionada pela "Folha de Londrina" se as mobilizações como as que ela está organizando no Paraná não podem desencadear novos conflitos, Gleisi Hoffman voltou a atacar e ameaçar o juiz Sérgio Moro: “Quem tem que temer conflitos é quem causou tudo isso, a pessoa que coordenou isso é que tem que se preocupar muito com a instabilidade política que pode causar a este País”, disse ela numa clara referência ao juiz da Lava-Jato.

Dinheiro do povo não pode pagar viagem de Dilma de apoio a Lula

A defesa imediata de Lula feita pela presidente Dilma está sendo objeto de repetias críticas pelas redes sociais. A ida dela à residência dela em São Bernardo do Campo é comparada à sua demora de 24 horas para sobrevoar a área atingida pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, e de sete dias para visitar as vítimas da tragédia. Num outro episódio, ainda no seu primeiro mandato, uma enchente provocada por fortes chuvas no Estado de Santa Catarina, ela só apareceu por lá também depois de uma semana, mesmo assim depois de advertida por seus principais assessores. Já havia muitas críticas se espalhando na mídia  então mudaram a tese de que ela não deveria juntar sua imagem a tragédias;

Quando há conveniência eleitoreira, a presidente á aconselhada e sujar os pés de lama. Quando ocorreu uma enchente que arrasou a cidade pernambucana de Palmares, em 2010, com o transbordamento do Rio Una, Dilma manteve os sapatos limpos, mas desfilou em carro aberto pelas ruas da cidade acenando para as pessoas que estavam no trajeto, muitas delas desalojadas ou desabrigadas. Era ano de eleição para seu primeiro mandato. Em janeiro de 2011, enchentes e deslizamentos de terra atingiram o Estado do Rio de Janeiro;

Os municípios mais afetados foram 
Nova FriburgoTeresópolisPetrópolisSumidouroSão José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim Areal. Foram constatadas 916 mortes, além de 345 desaparecidos. Normalmente, um presidente da República, pela sua posição,é um magistrado. Dilma talvez não saiba disso. Se não, muito menos atacaria um outro poder, quando criticou o juiz Sérgio Moro. É certo que ela tem direito a transporte oficial até por motivos de segurança, mas a visita fora de agenda à residência de Lula foi totalmente de ordem particular, cabendo à Presidência da República recolher aos cofres públicos o dinheiro do povo gasto nessa farra partidária do PT.

Pode isso? Dilma usa ato público oficial para defender Lula

"Não tem o menor sentido conduzir Lula sob vara para prestar depoimento"afirmou a presidente Dilma, repetindo termo utilizado na sexta-feira pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela tem o direito de defender seu criador, mas parece ter escolhido o local e momento inadequados. Dilma está viajando pelo Brasil para "inaugurar coisas que sequer foram feitas" ou fazer anúncios de "coisas que sequer saíram do papel", usando essas cerimônias pagas com dinheiro do povo para defender Lula e "baixar  sarrafo" no juiz Sérgio Moro e na Polícia Federal (PF), co sempre na presença apenas de militantes e aliados do PT;
Só isso seria uma prova de culpa de Lula e de Dilma no cartório e já basta para prisões e fazer com que devolvam o que roubaram, e que parem com essa história de "ir pro pau". É vergonhosa a postura de Dilma e isso comprova que o crime organizado está no poder, mais uma vez, graças as eleições fraudadas e compradas com dinheiro roubado da Petrobras. Com a homologação da delação feita pelo senador do PT, Delcídio Amaral, que deve ocorrer nos próximos dias, se o procurador-geral Rodrigo Janot, o ministro do STF Teori Zavascki, não aprontarem das suas, Lula terá de encarar a PF outra vez. E mais, aprovada a delação no STF, a mesma terá novas buscas e apreensões, conduções coercitivas e outras medidas contra Lula e demais denunciados pelo senador nas mais de 400 páginas de seus depoimentos aos procuradores.

7 de março de 2016

Qual o melhor presidente da história? Se roubou, que seja preso

Pesquisas mostram que Lula é apontado por considerável parcela da opinião pública como um dos melhores presidentes da República que o Brasil teve até agora. Ele próprio se declarou como o melhor presidente de todos os tempos, num ataque de inegável "modéstia". Acontece que as mesmas pesquisas indicam que ele teve participação nas falcatruas apuradas pela operação Lava-Jato e que foi beneficiado por meio de propinas pessoalmente com dinheiro desviado da Petrobras através de doações para sua campanha eleitoral de 2006, "doações" ao Instituto Lula, pagamento de palestras que não têm nenhuma gravação ou vídeo, e ainda dinheiro ilegal recebido por um de seus filhos. Porém, em vista disso, há também quem o considere como um ladrão;

Todos os presidentes da República sempre fizeram alguma coisa positiva pelo Brasil, Nos últimos tempos tivemos Getúlio Vargas implementando da legislação trabalhista (CLT) e criando o salário mínimo. Mais adiante, Juscelino Kubitschek saiu rabiscando o mapa do Brasil com dezenas de estradas e levando o centro do poder para o Planalto Central, construindo Brasilia. Fernando Henrique Cardoso manteve a estabilidade de nossa moeda, criada pelo seu antecessor Itamar Franco, de quem era ministro da Fazenda. Até mesmo Fernando Collor teve seu mérito quando permitiu a venda de produtos importados. Quanto a Lula, seu mérito principal foi a fusão de programas sociais até então existência e principalmente a extensão dos mesmos para milhões de pessoas;

Se alguns dos citados praticaram falcatruas e se beneficiaram delas se utilizando de empresas que têm contratos com o Governo, todos têm que ser investigados, pois as empresas não mudam de comando a cada eleição e as relações entre Governo e as empresas acompanham desde todos eles, o que determina seus faturamentos, quer sejam lícitos ou não. O que se deseja é a punição de todos e até a investigação dos que estão investigando e não estão levando adiante como deveriam a conclusão dos processos. O Brasil não está ligado no passado de nenhum presidente da República, mas sim no presente que está minando o bolso dos cidadãos e o futuro das crianças e jovens de hoje .

6 de março de 2016

As Forças Armadas alertam: não querem desordem no país

Já passou da hora de a presidente Dilma avisar ao ex-presidente Lula, a Rui Falcão, presidente do Diretório Nacional do PT e também ao aloprado que sugeriu a morte do juiz Sérgio Moro que parem imediatamente do incitar os militantes - ou seriam milicianos? - do PT a diminuírem as provocações e as insinuações aos contrários a Lula com a ameaça de confrontos nas ruas com a desculpa de estarem defendendo a honra de seu líder político. Houve até quem falasse em pegar em armas para tal missão. Eles dois só falam em sair às rus para enfrentar no braço quem se manifestar contra Lula e o Governo. O ex-presidente foi mais longe quando usou palavras de baixíssimo calão ao s referir ao juiz que comenda a Operação Lava-Jato;

O Palácio do  Planalto está fazendo contatos com os movimentos sociais que lhe dão apoio instruindo-se para que "baixem a bola". A preocupação é muito grande depois que os militares fizeram nesta sexta-feira contatos com ministros, governadores de Estados considerados estratégicos, como Rio de Janeiro e São Paulo, além de líderes de partidos políticos colocando as tropas à disposição caso haja necessidade de garantir a ordem pública. Os comandantes militares disseram que por causa  dos confrontos nas ruas de São Paulo e no Aeroporto de Congonhas, enquanto Lula esteve depondo no posto da Policia Federal (PF) lembraram que a Constituição Federal, dispõe em seu Art. 142, que cabe às Forças Armadas garantir a ordem pública;

A presidente Dilma também precisa se concentrar na sua defesa, uma vez que a delação premiada do senador Delcídio Amaral pode provoca grandes estragos, tanto no Supremo Tribunal Federal (STF), como no Tribunal Supremo (TSE). E ainda tem a resolução dos paridos de oposição para levarem adiante o pedido de impeachment dela com base nas acusações feitas pelo seu antigo líder na Senado. E tem mais problemas. Os fatos deste final de semana e os xingamentos de Lula servirão certamente  para aumentar um número de pessoas que sairão às ruas no próximo dia 13, domingo que vem, e nao será para enaltecer seu governo nem da apoio a Lula. 

5 de março de 2016

Lula e o PT não devem nem podem promover a violência

"Me senti como um prisioneiro", disse o ex-presidente Lula a uma plateia de militantes petistas depois de cerca de três horas no posto da Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Para alguns juristas, foi isso mesmo que aconteceu, pois quando acontece a condução coercitiva a pessoa durante o tempo em quê é conduzido até o retorno ao seu domicílio ele está privado do seu direito constitucional de ir e vir, algo que se caracteriza como uma prisão. Naquele momento, Lula estava se fazendo de vítima diante de seus fanáticos seguidores, fazendo-os acreditar que o "Grande Guia" teria sido sequestrado pela PF por ordem de juiz Sérgio Moro. O ex-presidente mostrou ser um bom ator quando deu a entender que chorava. Dirigentes do PT, à frente o presidente nacional do partido Rui Falcão, passaram a repetir o discuso de Lula;

Diante das câmeras de TVs, até a presidente Dilma saiu em defesa daquele que um dia quis que ela mudasse de partido para não prejudicar a imagem dele na sua pretensão de tentar voltar ao Palácio do Planalto, pois as crises econômica e política do Governo poderiam desgastá-lo uto à opinião pública. Logo Dilma que se negou a defender o PT antes, declarando: "Não sou presidente de um partido só, sou presidente de todos os brasileiros". Pressionada pela condução coercitiva de Lula e pela delação do senador Delcídio Amaral, ela voltou a ser "presidente de um partido", passando uma borracha naquilo que dissera com tanta ênfase;

Diante do que assistimos ontem em frente ao prédio onde Lula reside, em São Bernardo do Campo, em frente às sedes do diretório do PT e do Instituto Lula, na sede da Cooperativa dos Bancários e no saguão do Aeroporto de Congonhas, quando grupos favoráveis e contrários ao ex-presidente se enfrentaram até com alguma violência, são por demais perigosas as convocações de Lula e de Rui Falcão, presidente nacional do PT, para que os militantes saiam às ruas para defenderem seu líder maior. Isso é muito perigoso! Como se dizem democráticos, os petistas podem defender Lula, mas os contrários têm o mesmo direito. A melhor definição sobre o depoimento do petista é do procurador-regional da República e integrante da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Carlos Fernandes de Lima: "Esse é um momento de sermos republicanos. Não há ninguém isento de investigação neste país".

4 de março de 2016

Delcídio Amaral empurra Lula e Dilma para Curitiba

"Delcídio Amaral é um mentiroso. Ele não é confiável", disse o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, tão logo foi divulgada reportagem no site da revista "IstoÉ", na qual são mostrados trechos da delação feita pelo senador que colocam o ex-presidente Lula e a presidente Dilma na orta do gabinete do juiz Sérgio Moro, implicados na Operação Lava-Jato. Tenho um amigo no Facebook que afirma não ser petista, mas é capaz de me apontar uma arma quando escrevo alguma coisa contra esses seus dois ídolos. Às vezes ele chega ao ridículo em suas defesas. Ele também tentou desqualificar Delcídio Amaral fazendo uma postagem com uma foto do senador e informando que ele era filiado ao PSDB e que depois filiou-se ao PT, não deixando de ressaltar que ngoverno FHC (o "fantasma" de sempre) ele foi diretor de Gás e Energia da Petrobras, entre 2000 e 2001, quando trabalhou com Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, dois dos delatores da Operação Lava Jato;

Por causa da reportagem, a presidente Dilma convocou uma reunião de emergência com seus conselheiros mais próximos: ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Edinho Silva (Comunicação Social) além do assessor-especial da Presidência, Gilles Azevedo, para formularem estratégias objetivando diminuir o quanto possível o impacto provocado pela repercussão dos fatos. Dilma começou chamando a reportagem mentirosa no que lhe dizia respeito, a acabou por soltar um palavrão ouvido por quem estava próximo do local da reunião, chamando o senador "filho da p...". Isso mesmo, aquela senhora de via irregular ou de vida fácil, com diziam os mais antigos. A notícia revoltou senadores governistas e da oposição, considerando o palavreado chulo de Dilma como um desrespeito ao Senado Federal;


Mas cabe aqui uma indagação. Se Delcídio Amaral não era confiável, por quê em abril de 2015, foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff como líder do governo no Senado e no Congresso Nacional? Se não é confiável e também é mentiroso, podemos interpretar que ao representar o Governo ele sempre mentiu? Então suas falas na tribuna eram mentirosas? Será que o senador mente quando desmente a reportagem sobre sua delação. Não sabemos, pois é não é confiável. Mas, atenção! Ele desmente a possível entrevista, mas não desmente em nenhum momento as denúncias. Sendo assim,presidente Dilma, fique atenta que a qualquer momento o "japonês da PF" pode aparecer no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvorada e ou na Granja do Torto.

3 de março de 2016

Dilma entrega obra eleitoreira e Maricá fica debaixo de água

Podemos ter a certeza de que foi orientação de João Santana, marqueteiro e conselheiro político da presidente Dilma Rousseff. No final do ano passado ela se apressou em fazer uma festa de inauguração do condomínio Carlos Marighella - olhem bem de quem é o nome do conjunto residencial -, obra do programa Minha Casa Minha Vida, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, cidade cujo prefeito é Washington Quaquá, do PT, que também é presidente diretório estadual do partido. Não é coincidência que a obra tenha sido inaugurada às pressas para prestigiar o prefeito companheiro com vistas às eleições municipais de outubro. Nessa pressa de ter uma "agenda positiva", entregam-se obras sem os devidos cuidados técnicos;

Em razão disso, das 1.472 entregues, 700 foram invadidas pelas águas das fortes chuvas da última segunda-feira, ou seja, quase metade dos imóveis. As residências ficam no andar térreo dos prédios e a água chegaram a atingir um metro e meio de altura. Ontem, as águas baixaram para 70 centímetros, mas os moradores estão desabrigados ou desalojados. As obras do condomínio custaram ao Governo Federal R$ 92,7 milhões, que vai ter que gastar mais um pouco para recuperar os imóveis e indenizar seus titulares, que perderam fogão, geladeira, camas e roupas. O terreno, que fica a 18 quilômetros da Lagoa da Barra de Maricá, foi cedido pela prefeitura;

A obra entregue antes da hora com objetivos eleitoreiros provocou um sério atrito entre o governador Pezão e o prefeito Quaquá, que acusa o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) de descaso por não ter feito obras de limpeza dos canais que cortam a cidade, o que causou o alagamento. O Inea não deu autorização para a prefeitura abrir um canal ligando a lagoa ao mar facilitando o escoamento das águas. O prefeito diz que há dois anos vem pedindo ao Inea a liberação das obras, mas o órgão só respondia que estava avaliando. Como sempre ocorre, o Inea afirma que não recebeu qualquer solicitação formal da prefeitura e que espera receber o pedido. Isso quer dizer que para solucionar o problema que afetou mais de 7 mil famílias falta apenas uma folha de papel? Esse é o modelo petista de governar.

2 de março de 2016

Petistas não querem perder a 'boquinha' das estatais

Parece que o PMDB está para ser mais oposição que aliado do Governo. Os peemedebistas estão mais uma vez se juntando ao PSDB, como aconteceu com o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), sobre a exploração do pré-sal, aprovado depois de um acordo com o Governo. Desta vez é para aprovarem a Lei de Responsabilidade Fiscal das Estatais de autoria do senador tucano Tasso Jereissati (PSDB-CE). O PT não quer a aprovação do projeto, apesar de considerável parte do partido ter alguma simpatia por ele. O motivo principal está nas restrições para a composição dos conselhos de administração das estatais, o grande cabide de empregos para "companheiros" formado a partir do primeiro mandato do ex-presidente Lula e mantido por Dilma Russeff. Nos conselhos estão ministros que recebem salários até superiores ao da presidente da República;

O projeto do senador Jeressaiti prevê que somente profissionais com experiência nos respectivos mercados podem integrar os conselhos. Para deixar os petistas mais zangados, a proposição do tucano proíbe a indicação de ministros, secretários estaduais, dirigentes de partidos, parlamentares, titulares de cargos em comissão e parentes até o terceiro grau. É nesse ponto que os petistas protestam. Lembramos que a presidente Dilma era ministra-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Lula também era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, quando aprovou a célebre compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, causando prejuízo milionário à estatal. Somando os salários de ministra com os jetons do conselho, ela faturava mais que Lula. É grande a chiadeira dos petistas, que estão procurando o ministro-chefe da Casa Civil, Ricardo Berzoini, para que ele tente evitar a votação do projeto, que entrará em pauta nos próximos dias, evitando que percam mais essa "boquinha" paga com dinheiro público.

1 de março de 2016

Queda de Cardozo prova que Lula é quem manda no Governo

Não há nada para se duvidar que foi ex-presidente Lula quem obrigou José Eduardo Cardozo a pedir exoneração do cargo de ministro da Justiça. De tanto criticar o titular da pasta e cobrar da presidente Dilma a exoneração de Cardozo, o mesmo não aguentou a pressão e pediu para sair do cargo. A principal queixa de Lula era que a Polícia Federal é um órgão do Ministério e que ele nada fez para impedir que a Operação Lava-Jato chegasse até o ex-presidente e sua mulher. Forçado pela presidente Dilma e pela cúpula do PT, José Eduardo Cardozo vinha atuando como advogado de defesa de Lula, talvez até a contragosto, mas descaradamente. Como Dilma não queria dispensar a colaboração dele em assuntos jurídicos o nomeou para o cargo de advogado-geral da União. Mesmo assim, não é de sua atribuição defender Lula, mas sim a presidente;

A grande dúvida a saber como vai atuar o novo ministro da Justiça, Wellington César, indicado pelo chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Ele foi procurador-geral na Bahia durante o governo de Jaques Wagner naquele estado e andou engavetando literalmente processos que apontavam 'malfeitos' de petistas praticados naquele tempo. Em meio a essas trocas, Luís Inácio Adams saiu do cargo de advogado-geral da União, sendo substituído por Luiz Navarro Britto, que é consultor jurídico do Senado. Tudo indica que estamos diante de mais uma tentativa de blindar Lula, mas não podemos esquecer das afirmações dele e agora de Dilma que a Polícia Federal e o Ministério Público nos governos petistas têm total liberdade de ação, como se isso já não estivesse estabelecido na Constituição Federal;

Ainda bem que o grupo de jovens procuradores capitaneados pelo também jovem juiz Sérgio Moro já deixaram bem claro que estão dispostos a dar um freio nessa onda de corrupção que se espalha pelo Brasil. Eles contam com o apoio de 70% da população para levarem adiante o combate à corrupção desenfreada e a punição de todos os que são responsáveis por toda essa crise moral, política e econômica, que provoca desemprego e atinge no bolso os cidadãos de bem. É bom que a nova equipe jurídica da presidente Dilma entenda que o povo está atento e vai fazer sérias cobranças se tentarem continuar agindo que fizeram até agora.