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15 de fevereiro de 2016

Quanto custou a marquetagem de Dilma com a Dengue?

Já criticamos aqui a marquetagem da presidente Dilma aproveitando a proliferação do mosquito Aedes Aegypit mandando um ministro para cada um dos 27 estados brasileiros e mais 220 mil militares das Forças Armadas para fazerem panfletagem em busca de uma melhor imagem dela junto à opinião pública, a tal 'agenda positiva' que tenta compensar o fato de ela ter somente 7% de aprovação do eleitorado. A melhor imagem na TV vista no domingo foi a presidente Dilma fazendo panfletagem num bairro da periferia do Rio de Janeiro sobre a Dengue usando boné e jaleco do SUS. Tudo a ver com quem só vai em hospital de rico, como o Sírio Libanês. Os militares não puderam ir em áreas de risco no Rio de Janeiro por questão de segurança deles. Essas são as Forças Armadas que temos para defender o Brasil;

Melhor seria se Dilma fizesse algo de que gosta muito: convocar uma rede nacional TV e rádio e convocar toda a população para se engajar no combate ao mosquito que é o principal propagador de doenças que estão causando preocupação no mundo inteiro, principalmente o Zikavírus, conforme está sendo altamente divulgado pela mídia. Nesse pronunciamento, a presidente apresentaria uma série de orientações sobre como cada cidadão poderia cuidar da saúde de toda sua família. Mandaria seu ministro da Saúde ficar calado e não sair por aí falando que o Brasil está perdendo a batalha contra o mosquito Aedes Aegypit. Seria na verdade uma agenda positiva para ela e o povo participaria de um mutirão como ela queria, esquecendo por algum tempo o pedido de seu impeachment e até da Operação Lava-Jato;

Qual foi o custo do evento de sábado passado? Quanto se gastou de combustível com os aviões que transportaram Dilma de Brasília para o Rio (com direito a um 'pit stop' em São Paulo para receber orientações do ex-presidente Lula sobre como defendê-lo das suas últimas implicações que o levarão a prestar depoimento à Justiça)? Quais os valores das viagens da residente e de seus 27 ministros e assessores, que têm direito de receber diárias em seus deslocamentos, além da hospedagem deles? Por quê não investir, por exemplo, na montagem de equipes para limpar rios, lagoas e obras abandonadas - o PAC tem dezenas delas - e em terrenos desocupados, e não na invasão de residências para tirar água estagnada em vasinhos de plantas? No mais, é só cumprir um dos deveres do Governo, que é o saneamento básico e não ficar cortando verbas dos orçamento exatamente neste setor da administração.

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