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26 de fevereiro de 2016

O Brasil quer conhecer a 'lista negra' de Delcídio Amaral

Vamos tentar entender qual é o poder tem o ainda senador Delcídio Amaral para arrogantemente declarar que não aceita ser cassado e que não quer ir para Curitiba e ser interrogado e investigado pelo juiz Sérgio Moro na Operação Lava-Jato. Seu objetivo é manter o direito a foro especial por causa de seu mandato eletivo, ou seja, só tendo que responder pelos seus crimes no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele esteve atrás das grades e continua sendo um senador preso em casa e que não pode participar de sessões noturnas do Senado, o que é uma vergonha para o Congresso Nacional. Assim que saiu do xadrez e apareceu no Senado, Delcídio foi cercado por colegas governistas e da oposição sugerindo que ele ficasse calado e tirasse uma licença ou até mesmo que renunciasse ao mandato, pois a pressão para que o Conselho de Ética opinasse pela sua cassação ficaria insustentável e a maioria da Casa iria mandá-lo para casa. Ele sabe o que está deixando seus colegas com tanto medo;

A ameaça de Delcídio foi forte: "Não quero ir para Curitiba. Se eu cair, metade do Senado cai comigo". Cabe esclarecer ao senador que em Curitiba ele continuará em prisão domiciliar. É só conseguir um trabalho - consultoria não é aconselhável. José Dirceu que o diga - para poder circular livremente pela bela capital do Paraná, cidade considerada como a mais ambientalmente sustentável da América Latina. O senador petista, cujo governo que liderava no Senado, que tem como lema "Pátria Educadora", estará numa cidade que tem o menor índice de analfabetismo do país e de qualidade na educação básica entre as capitais. Sendo assim, Delcídio, fique tranquilo quanto ao seu novo domicílio. No mais, o Brasil espera saber quais são os 50% dos senadores que não precisarão ser banidos pelo voto somente em 2018. Que ele cumpra com o seu dever.

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