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26 de outubro de 2015

Mandar matar os pais ou roubar milhões pode valer a pena

  • Na verdade, é bastante difícil as pessoas entenderem como funciona a Justiça no Brasil. Em meio às 'pedaladas' de todos os tipos praticadas por políticos, surge uma notícia que causa espanto. Com base no Código Penal Brasileiro, Suzane Richthofen, que mandou o namorado matar os pais dela, crime pelo qual foi condenada a 39 anos, passará ao chamado regime semiaberto. Esse filme já foi visto no caso do 'Mensalão do PT';
  • Esse crime, na opinião pública, é dos mais hediondos que possa ser praticado. Para ele, o certo seria a prisão perpétua. Mas a lei é assim, e aos juízes só cabe cumpri-la. Ao Congresso Nacional compete corrigir essa anomalia, mas a maioria dos parlamentares pensa neles mesmos, porque um dia - quem sabe? - poderá ser um deles atingido. Então, é melhor deixar como está;
  • As manchetes divulgam que finalmente voltou ao Brasil o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e 7 meses de cadeia por sua efetiva participação no 'Mensalão do PT'. Mas a notícia informa também que Pizzolato pode ir para o regime semiaberto em 8 meses. Isso é porque o tempo em que ele esteve preso na Itália é descontado do total da pena, por atingir um sexto dela e ter bom comportado na cadeia;
  • Sobre o fato de ele ter fugido com documentos falsos, renomados juristas afirmam que isso não agrava a pena porque Pizzolato ainda não tinha sido preso. Traduzindo: ele fugiu da prisão e não da cadeia. Talvez caiba um outro processo. Para quem colaborou na compra de votos no Congresso com recursos do Banco do Brasil, envolvendo milhões de reais, pelo menos há uma punição: ele terá que indenizar o país com o valor gasto para sua extradição: R$ 170 mil. Não é para rir. Ele poderá ter dificuldade para isso, e será necessária uma 'vaquinha' dos petistas.

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