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10 de setembro de 2015

O Governo não se entende, mas é o povo que sente no bolso

  • O que vemos hoje no Governo de Dilma Rousseff é como aquela casa onde tem uma confusão e ninguém sabe como resolver. Ficam correndo atônitos da sala pra cozinha, dando cabeçadas uns nos outros no corredor que liga os dois cômodos da casa. Mas quem se machuca é o coitado do povo;
  • O ministro da Fazenda Joaquim Levy diz que o Imposto de Renda (IR) poderá ser elevado, além de outros tributos, para diminuir o deficit orçamentário, não descartando outra tentativa de ressuscitar a CPMF, enquanto o vice-presidente Michel Temer afirma: "Aumento de tributo é só em última hipótese." O senador Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, também deu seu recado: "É preciso reduzir gastos antes de pensar em aumentá-los";
  • Para levantar mais dúvidas em quem vai ser vítima dessa falta de coordenação administrativa - o coitado do contribuinte, que é quem sofre no bolso por causa dessa desordem -, o que tem acontecido é o Governo tomar decisões com base na palavra do ministro do Planejamento Nelson Barbosa. E ele costuma quase sempre contrariar Joaquim Levy, e sua decisão tem sido a adotada pela equipe econômica;
  • Como o Governo está todo enrolado com julgamentos variados de ministros e integrantes da base aliada no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ficamos à espera de mais agravamento na crise política, com grandes reflexos na crise financeira, com uma inevitável onda de aumento de preços. Dias sombrios nos esperam.

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