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18 de agosto de 2015

MST e CUT são movimentos sociais ou tropas armadas?

  • Estão por demais evidentes os motivos que levaram o presidente da CUT, Vagner Freitas, a afirmar: "Em defesa da presidenta Dilma, estaremos nas ruas entrincheirados com armas na mão", num evento no Palácio do Planalto. É lógico que ele se inspirou em Lula quando algum tempo atrás também fez uma ameaça: "Nós sabemos brigar também, sobretudo, quando o João Pedro Stédile colocar o exército dele do nosso lado";
  • Dilma Rousseff também deu sua contribuição para o clima de guerra do 'nós contra eles' tão ao gosto do PT e dos chamados 'movimentos sociais', quando afirmou: "Pauleira é pauleira". Parece que todos estão a fim de brigar, do confronto. Por sua vez, o povo também está a fim de 'brigar, mas é contra as falcatruas que os governistas estão praticando e que se refletem no seu bolso;
  • A mais recente das ameaças, a do presidente da CUT, foi feita na presença da presidente Dilma, sem que ela o recriminasse, limitando-se a falar umas palavras sobre o direito que as pessoas têm de discordar do Governo. Mas isso é pouco. Incitar a violência é crime, e a atitude de Vagner Freitas não foi menos que isso. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, presente ao evento, deve uma explicação à sociedade;
  • Em verdade, todas essas ameaças são fruto do desespero que toma conta dos petistas, porque as revelações da Operação Lava-Jato devastaram a credibilidade do Governo. As ameaças têm por objetivo amedrontar os manifestantes, mas o tiro pode sair pela culatra e servir para aumentar o número de pessoas que sairão às ruas, num movimento social sem precedentes.

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