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27 de novembro de 2014

Compra de gabarito não pode mais acontecer

  • A imprensa deu bastante ênfase à prisão de uma quadrilha de 33 pessoas "especializadas" em fraudar provas do ENEM e vestibulares, com prioridade para cursos de Medicina. A aprovação podia ser comprada por até R$ 200 mil. O fato levou uma leitora de um jornal a escrever na seção de cartas: "Não me impressiona a existência da quadrilha, afinal, sempre vão existir pessoas ávidas por ganhar dinheiro não importando os meios. O que me choca nesse caso é a atitude dos pais. Ao mesmo tempo em que mostram total descrença na capacidade intelectual dos filhos, estão ensinando que, dependendo do tamanho da conta bancária, tudo pode ser comprado". E finaliza: "Que vergonha ter pais assim";
  • Além da conhecida compra de gabarito, o episódio tem outras implicações. Como ficam os que perderam vagas para os que foram aprovados através da fraude, e que obtiveram média final que em condições normais e que teriam direito à vaga? Isso sem levar em conta as horas de estudo e os custos da preparação;
  • A prisão da quadrilha tem que ser início de um permanente combate a essa prática. As investigações não podem parar, ainda mais quando sabemos para que exista a quebra de sigilo das provas implicitamente existe a conivência de pessoas responsáveis pela garantia da segurança das mesmas. A repetição de fraudes nas provas do ENEM serve como o melhor exemplo.

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