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6 de novembro de 2014

Aécio Neves, novo líder da oposição, deve começar logo a agir

  • Foi bastante oportuna a declaração do senador Aécio Neves feita ontem ao retornar ao Senado apoio seu afastamento para concorrer à Presidência da República. O tucano foi enfático ao afirmar que as manifestações ocorridas no último final de semana contra a eleição de Dilma Rousseff e até pedindo intervenção militar no Brasil tinham dele "o repúdio mais radical e veemente";
  • Não poderia ser outra a posição adotada por ele, quando afirmou que retornava ao senado para assumir o papel de "líder da nova oposição em um novo Brasil desenhado por 51 milhões de brasileiros". Para ele, um dos principais objetivos de sua campanha foi a existência de um país democrático e transparente;
  • Fica bem claro que a oposição que será liberada por Aécio terá como meta exigir que as investigações sobre os desvios na Petrobras sejam concluídas, bem como derrotar qualquer tentativa de alteração na legislação vigente para esconder rombos nas contas públicas;
  • No entanto, a oposição tem outras coisas muito sérias e imediatas a serem cobradas do Governo, sabendo-se de suas ligações ideológicas com os chamados governantes bolivarianos, em especial o da Venezuela, sobre o acordo de cooperação entre o governo de Nicolas Maduro e o MST, assinado no Brasil por um ministro daquele país, e muito mais pela saudação do presidente venezuelano a Dilma, pela sua reeleição, dizendo ser "um aprofundamento da revolução na América Latina";
  • Sabendo como funciona a "democracia" naquele país, o novo líder da oposição brasileira pode e deve começar a atuar imediatamente. Todo cuidado é pouco!

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