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30 de novembro de 2014

Afinal, Dilma é ou não a presidente de todos os brasileiros?

  • O ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, é uma espécie de representante do "presidente-adjunto" Lula, que, como já disse Dilma Rousseff, nunca esteve fora do Governo. Há poucos dias ele afirmou que seja qual for a nova equipe da presidente, "ela continuará governando para os mais pobres". Em tese, ele estava certo, pois essa é a mentalidade do PT. É dessa forma que o partido busca se perpetuar no poder;
  • No entanto, o super-ministro tem que ser alertado para algo: o Brasil é formado por mais ricos e menos ricos, mais pobres e menos pobres, ou seja, por todos os seus cidadãos, em todas as suas diversidades e não só por uma maioria de dependentes dos programas sociais, que vivem às custas de dinheiro público, muitos deles de modo fraudulento;
  • Se a preocupação do Governo for sempre "governar para os pobres" e paulatinamente aumentar a carga tributária das classes produtoras, certamente em algum tempo vão faltar recursos para os programas sociais. Aí, só Deus sabe o que vai ocorrer. Convém lembrar ao ministro e a Dilma que ela tem que governar até para os que não votaram nela.

27 de novembro de 2014

Compra de gabarito não pode mais acontecer

  • A imprensa deu bastante ênfase à prisão de uma quadrilha de 33 pessoas "especializadas" em fraudar provas do ENEM e vestibulares, com prioridade para cursos de Medicina. A aprovação podia ser comprada por até R$ 200 mil. O fato levou uma leitora de um jornal a escrever na seção de cartas: "Não me impressiona a existência da quadrilha, afinal, sempre vão existir pessoas ávidas por ganhar dinheiro não importando os meios. O que me choca nesse caso é a atitude dos pais. Ao mesmo tempo em que mostram total descrença na capacidade intelectual dos filhos, estão ensinando que, dependendo do tamanho da conta bancária, tudo pode ser comprado". E finaliza: "Que vergonha ter pais assim";
  • Além da conhecida compra de gabarito, o episódio tem outras implicações. Como ficam os que perderam vagas para os que foram aprovados através da fraude, e que obtiveram média final que em condições normais e que teriam direito à vaga? Isso sem levar em conta as horas de estudo e os custos da preparação;
  • A prisão da quadrilha tem que ser início de um permanente combate a essa prática. As investigações não podem parar, ainda mais quando sabemos para que exista a quebra de sigilo das provas implicitamente existe a conivência de pessoas responsáveis pela garantia da segurança das mesmas. A repetição de fraudes nas provas do ENEM serve como o melhor exemplo.

24 de novembro de 2014

Métodos de educação de ontem e de hoje

  • Antigamente, quando o filho chegava em casa com uma anotação na caderneta escolar com a anotação "Senhor responsável, comparecer à Secretaria", o estudante levava uma surra apenas pelo constrangimento do 'convite'. Depois, conforme a gravidade da falta cometida, vinha outra surra. Hoje, se alguém da escola olhar de cara feia para o estudante os pais vão à Justiça, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, buscando uma indenização por constrangimento, o que quase sempre conseguem;
  • Conheci uma pessoa desse tempo que levou uma surra da mãe quando chegou com a caderneta com o célebre 'convite'. Foi tomar banho e quando saiu do banheiro viu sua mãe chorando na sala. Ele pensou que ela estava passando mal, mas ela disse: "Filho, me perdoe, na sua caderneta tinha um elogio para você". Ele, respondeu rápido: "Então na minha próxima arte você não precisa me bater. Já apanhei por conta".

20 de novembro de 2014

Qual será o futuro dos filhos dos executivos 'petroleiros'?

  • O menino se aproxima de um colega na escola e diz: "O teu pai é ladrão. O meu pai foi quem me disse!". Seu colega reage, mas ele mostra a tela de seu smartphone com a foto de um executivo de uma grande empreiteira envolvida com as propinas do "Petrolão", algemado e entrando num camburão. É exatamente o pai de seu colega de turma. Não dá nem para alegar que se trata de buylling. O fato está diariamente na mídia, até de outros países;
  • A certeza da impunidade fez com que o executivo nunca imaginasse que um dia seu filho seria condenado a tal constrangimento, ficando a triste imagem de seu pai gravada em sua memória para sempre. Esse pai só pensou em si mesmo em sua ambição por dinheiro, apesar de já ter elevado padrão de vida;
  • Imagine-se, então, como será o crescimento do menino se seu pai vier também a ser condenado à prisão depois de concluídas as investigações. Como parece que o trabalho liderado pelo juiz Sérgio Moro vai ser levado até às últimas consequências, é aconselhável que esse menino comece imediatamente a receber assistência psicológica.

14 de novembro de 2014

Alterar a LDO pode ser um 'tiro no pé'

  • Digamos que eu deixei de cumprir a determinação de uma lei e por isso deva ser punido. Então, procuro um parlamentar meu amigo e peço a ele que apresente e consiga a aprovação de um projeto que altere essa lei, de modo que aquele dispositivo que eu infringi não seja mais motivo para que eu seja punido. Poderia uma nova lei ter efeito contando antes de sua vigência? Parece que não, tanto para punir como para beneficiar quem quer que seja;
  • Tal exemplo não é nada diferente do que a pretensão da presidente Dilma em relação ao que ela pretende ao enviar ao Congresso projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. É isso mesmo. Alterar a LDO em novembro. E essa lei é aprovada antes da aprovação do Orçamento Geral da União;
  • Esse absurdo gira em torno do famoso PAC, cuja meta para este ano era de R$ 116 bilhões, mas o Governo já gastou R$ 138 bilhões. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) diz que o Chefe de Executivo que desobedece essa lei comete crime de responsabilidade, entre outros. Então, tudo tem analogia com o exemplo aqui retratado;
  • Ficamos sabendo que analistas de mercado criticam essa proposta, que, se aprovada, pode provocar um novo rebaixamento do Brasil por agências de classificação de risco. Caso isso aconteça, os investidores vão para outros países, provocando desemprego, e ainda levam seus dólares para esses novos locais;
  • Com maioria no Congresso, que se vende por qualquer liberação de emendas parlamentares, Dilma pode conseguir aprovar essa aberração, mas certamente estará complicando seu governo, antes mesmo de assumir o próximo.

11 de novembro de 2014

Vamos banir políticos que são 'metamorfoses ambulantes'

  • Certa ocasião, o ex-presidente Lula justificou suas mudanças de posição ou opinião dizendo ser uma 'metamorfose ambulante'. Ou ele fez escola e tem seguidores, ou já fazia parte da grossa maioria de políticos que se transmuda logo após cada eleição. Os exemplos são muitos. Tem candidato que logo após a confirmação de sua vitória passa a ser outra pessoa;
  • Quando a campanha eleitoral esquenta, a maioria dos candidatos andapelas ruas vestindo calça jeans, calçando tênis sujo, andando em carro velho, e de outros modos que façam a sua imagem parecer de 'gente do povo'. Abraços em adultos e crianças sendo beijadas e carregadas no colo acontecem toda hora. Comem de tudo em qualquer 'pé sujo'. Junte-se a tudo isso o volume de promessas feitas aos eleitores. Para todos os problemas eles têm solução para assim que tomarem posse;
  • No dia seguinte, desaparecem, somem do local e quatro anos depois reaparecem, fazem as mesmas coisas e outra vez prometem fazer coisas que disse anteriormente que faria, mas não fez. Mas o pior de tudo é que a maioria dos enganados já esqueceu até de em quem votou e manda essa gente exercer mais um mandato. Tudo é facilitado para esses políticos a partir da falta de memória do povo, pois muitos esquecem em quem votou;
  • Daqui a pouco menos que dois anos teremos novas eleições municipais, ou seja, nas cidades em que moramos. Convém começar a buscar na memória em quem votamos anteriormente e se comporta da forma como aqui foi comentada. Vamos bani-los da vida pública!

7 de novembro de 2014

Além da Petrobras, 'privatizaram' também o Banco do Brasil

  • Uma das mentiras espalhadas pelos petistas para prejudicar Aécio era que ele iria privatizar o Banco do Brasil. Até funcionários graduados do banco acreditaram nisso, desconhecendo a impossibilidade de que isso pudesse acontecer. Só que o BB já havia sido privatizado. Com sua gestão sendo feita por 'companheiros', O principal banco do país causou prejuízos a muita gente, em especial ao seu maior acionista, o Brasil. Comparando o terceiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2013, as ações caíram 7,93%;
  • O lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre foi de R$ 2 bilhões e 885 milhões, ou seja, uma alta de 10,5%. Enquanto isso, o Banco Itau lucrou R$ 5 bilhões e 400 milhões, alta de 35%. Até o Bradesco superou o BB, com lucro de R$ 3 bilhões e 870 milhões;
  • Se o maior acionista recebeu menos do que deveria, muitos cidadãos tiveram também prejuízo, mesmo sem ter uma única ação do banco. É que o dinheiro não recebido pelo Tesouro Nacional falta para os serviços que cabe ao Governo investir em benefício da sociedade;
  • Já sabemos que um antigo funcionário do Banco do Brasil que fugiu para a Itália, condenado que foi no julgamento do 'Mensalão do PT' por causa de desvios numa das diretorias do banco. Agora, o presidente do BB, Aldemir Bendine, acaba de entregar o cargo, pois foi denunciado por conceder financiamentos privilegiados a uma socialite, que devia dinheiro ao banco;
  • É nisso que dá transformar os órgãos do Governo em setores destinados a acomodar 'companheiros, como acontece com a Petrobas.

6 de novembro de 2014

Aécio Neves, novo líder da oposição, deve começar logo a agir

  • Foi bastante oportuna a declaração do senador Aécio Neves feita ontem ao retornar ao Senado apoio seu afastamento para concorrer à Presidência da República. O tucano foi enfático ao afirmar que as manifestações ocorridas no último final de semana contra a eleição de Dilma Rousseff e até pedindo intervenção militar no Brasil tinham dele "o repúdio mais radical e veemente";
  • Não poderia ser outra a posição adotada por ele, quando afirmou que retornava ao senado para assumir o papel de "líder da nova oposição em um novo Brasil desenhado por 51 milhões de brasileiros". Para ele, um dos principais objetivos de sua campanha foi a existência de um país democrático e transparente;
  • Fica bem claro que a oposição que será liberada por Aécio terá como meta exigir que as investigações sobre os desvios na Petrobras sejam concluídas, bem como derrotar qualquer tentativa de alteração na legislação vigente para esconder rombos nas contas públicas;
  • No entanto, a oposição tem outras coisas muito sérias e imediatas a serem cobradas do Governo, sabendo-se de suas ligações ideológicas com os chamados governantes bolivarianos, em especial o da Venezuela, sobre o acordo de cooperação entre o governo de Nicolas Maduro e o MST, assinado no Brasil por um ministro daquele país, e muito mais pela saudação do presidente venezuelano a Dilma, pela sua reeleição, dizendo ser "um aprofundamento da revolução na América Latina";
  • Sabendo como funciona a "democracia" naquele país, o novo líder da oposição brasileira pode e deve começar a atuar imediatamente. Todo cuidado é pouco!

5 de novembro de 2014

Deputados e senadores não se submetem mais ao Governo

  • Em boa hora, o Poder Legislativo, a começar pela Câmara dos Deputados, deu uma travada na subserviência com que vinha sendo tratada pelo Governo Federal. Foi quando aprovou decreto legislativo revogando a ideia da criação principalmente dos tais conselhos populares e também da convocação de plebiscito para aprovar ou não os projetos daquelas entidades que certamente seriam compostas por 'companheiros' ligados ao PT;
  • Para entender o quanto os famigerados conselhos que certamente seriam montados através de pessoas indicadas pelo que os petistas chamam de 'movimentos sociais', até deputados do PT e de partidos da 'base aliada' votaram contra os interesses do Governo de Dilma. Logo em seguida, o presidente do Senado deu seu recado afirmando que naquela Casa os conselhos populares também não serão a aceitos;
  • É hora, então, de a Câmara e o Senado fazerem o Palácio do Planalto entender que o povo se pronuncia sobre projetos que afetem suas vidas através daqueles que legitimamente o representa, por piores que sejam;
  • O que se espera é que tais atitudes se repitam quando o governo petista tomar atitudes como esta, impedindo a violação de um dos mais significativos princípios da democracia, que é o pleno funcionamento das atividades dos poderes legislativos através dos representantes legitimamente eleitos.

3 de novembro de 2014

Os omissos é que decidiram a eleição

  • Fim de papo. Dilma Rousseff está reeleita e foi o povo que assim quis. É certo que a diferença foi muito pequena, cerca de 3 milhões de votos. E isso não tem margem de erro. No máximo poderíamos chamar de empate técnico, porém com um vencedor definido por uma votação do tamanho do eleitorado de muitas cidades brasileiras;
  • Convém, entretanto, destacar que Dilma perdeu no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, que são as regiões que mais produzem no Brasil. Em contrapartida, ela venceu com expressiva votação nas regiões em que a maioria da população vive das doações do governo. Pelo que se observa, interessa ao governo petista que tais regiões continuem como estão, ou seja, paupérrimas, 'comendo na sua mão'. A próxima eleição não demora. Daqui a 'apenas' 1.460 dias teremos novas eleições; 
  • Depois de uma campanha na qual os candidatos só faltaram dizer um para o outro "o seu escândalo é pior do que o meu", é de se esperar que os casos de escândalos como o da Petrobras, por exemplo, sejam devidamente apurados e que haja rigorosa punição para os responsáveis, se for o caso. Se o assunto ficar sendo discutido no dia a dia, não sabemos como se comportarão as duas 'metades' do povo surgidas no último dia 26;
  • Segundo dizem os entendidos, há a expectativa de sérios problemas na economia nos próximos meses, e os dois lados vão ficar batendo boca nas ruas e nas redes sociais, quando vai aparecer muita gente falando em inflação, PIB e outros temas, com os ânimos acirrados;
  • O que temos a fazer é ver como será esse 'novo governo' prometido por Dilma. Esperamos que passada a euforia da vitória ela já esteja cuidando de seu futuro mandato. Em caso de fracasso, vai ser ruim tanto para a 'metade maior' como para a 'metade menor'. Quase um terço do eleitorado se omitiu, entre abstenção, votos nulos e brancos, número muito maior que a diferença. Eles decidiram o desempate.