A
oposição criticou no Congresso a conduta do governo brasileiro de não
interferir na crise na Venezuela e cobrou uma reação mais firme do governo
na defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa na Venezuela..
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse: “O governo brasileiro
deveria adotar uma postura altiva de condenação do arbítrio e da prepotência
que há na Venezuela. Na direção da busca da paz, do restabelecimento dos
direitos humanos que estão sendo violados inclusive com mortes, além de
perseguição a jornalistas, censura, afronta brutal contra a liberdade de
imprensa”. Essa reação foi provocada pela declaração da presidente
Dilma feita em Bruxelas quando interpelada sobre a posição do
Brasil relativamente aos conflitos diários naquele país, quando ela
afirmou: “Não cabe ao Brasil discutir a história da Venezuela, nem o
que a Venezuela deve fazer, porque isso seria contra o que nós defendemos em
termos de política externa. Nós não nos manifestamos, a não ser em fóruns
adequados, não nos manifestamos sobre uma situação interna de nenhum país, não
nos cabe isso. É muito melhor o diálogo, o consenso e a construção democrática,
do que qualquer outro tipo de ruptura institucional. Com o caos vem toda a
desconstrução econômica, social e política. Por isso que eu acho que no caso da
Venezuela é distinto, você não tem uma situação igual a essa que aconteceu na
Ucrânia”. Mesmo diante dessas críticas, o Ministério
das Relações Exteriores reiterou a posição que já foi manifestada pelo Mercosul
e pela Unasul, ou seja, de apoio às ações do presidente Nicolás Maduro;
O
Democratas (DEM) informou que vai protocolar uma moção em defesa da liberdade
de expressão na Venezuela para que seja votada pelo Congresso. Em nota, a
presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o tratamento
hostil contra jornalistas e meios de comunicação venezuelanos e estrangeiros.
Para a SIP, a censura desmascara o autoritarismo crescente do governo
venezuelano. Por causa da crise e dos problemas com transporte na
Venezuela, desde ontem a Embaixada do Brasil e o Consulado que funcionam em
Caracas, começam a trabalhar em regime de plantão. O atendimento a brasileiros
será estendido e o telefone de emergência vai funcionar todo o tempo. A
União das Nações Sul-americanas (Unasul) emitiu nota rechaçando os recentes
atos de violência. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
(Celac) considera que em todos os momentos deve-se garantir o respeito à lei e
à informação, bem como o pleno respeito a todos os direitos humanos;
A
oposição criticou no Congresso a conduta do governo brasileiro de não
interferir na crise na Venezuela e cobrou uma reação mais firme do governo
na defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa na Venezuela..
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse: “O governo brasileiro
deveria adotar uma postura altiva de condenação do arbítrio e da prepotência
que há na Venezuela. Na direção da busca da paz, do restabelecimento dos
direitos humanos que estão sendo violados inclusive com mortes, além de
perseguição a jornalistas, censura, afronta brutal contra a liberdade de
imprensa”. Essa reação foi provocada pela declaração da presidente
Dilma feita em Bruxelas quando interpelada sobre a posição do
Brasil relativamente aos conflitos diários naquele país, quando ela afirmou: “Não
cabe ao Brasil discutir a história da Venezuela, nem o que a Venezuela deve
fazer, porque isso seria contra o que nós defendemos em termos de política
externa. Nós não nos manifestamos, a não ser em fóruns adequados, não nos
manifestamos sobre uma situação interna de nenhum país, não nos cabe isso. É
muito melhor o diálogo, o consenso e a construção democrática, do que qualquer
outro tipo de ruptura institucional. Com o caos vem toda a desconstrução
econômica, social e política. Por isso que eu acho que no caso da Venezuela é
distinto, você não tem uma situação igual a essa que aconteceu na Ucrânia”. Mesmo
diante dessas críticas, o Ministério das Relações Exteriores reiterou a posição
que já foi manifestada pelo Mercosul e pela Unasul, ou seja, de apoio às ações
do presidente Nicolás Maduro;
O
Democratas (DEM) informou que vai protocolar uma moção em defesa da liberdade
de expressão na Venezuela para que seja votada pelo Congresso. Em nota, a
presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o tratamento
hostil contra jornalistas e meios de comunicação venezuelanos e estrangeiros.
Para a SIP, a censura desmascara o autoritarismo crescente do governo
venezuelano. Por causa da crise e dos problemas com transporte na
Venezuela, desde ontem a Embaixada do Brasil e o Consulado que funcionam em
Caracas, começam a trabalhar em regime de plantão. O atendimento a brasileiros
será estendido e o telefone de emergência vai funcionar todo o tempo. A
União das Nações Sul-americanas (Unasul) emitiu nota rechaçando os recentes
atos de violência. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos
(Celac) considera que em todos os momentos deve-se garantir o respeito à lei e
à informação, bem como o pleno respeito a todos os direitos humanos;
Parece que a presidente Dilma
quis manter uma linha de coerência com o PT, seu partido, cujo presidente
nacional, Rui Falcão, emitiu na semana passada a seguinte nota oficial:
O Partido dos Trabalhadores
(PT), diante dos graves fatos que vêm ocorrendo na República Bolivariana da
Venezuela, torna público o que segue:
1. Condenamos os fatos e ações com vistas a desestabilizar a ordem democrática na Venezuela; rechaçamos ainda as ações criminosas de grupos violentos como instrumentos de luta política, bem como as ações midiáticas que ameaçam a democracia, suas instituições e a vontade popular expressa através do voto. Lembramos que esta não é a primeira vez que a oposição se manifesta desta forma, o que torna ainda mais graves esses fatos.
2. Nos somamos à rede de
solidariedade mundial para informar e mobilizar os povos do mundo em defesa da
institucionalidade democrática na Venezuela, fortalecer a unidade e a
integração de nossos povos.
3. Nos solidarizamos aos
familiares das vítimas fatais fruto dos graves distúrbios provocados, certos de
que o Governo Venezuelano está empenhado na manutenção da paz e das
plenas garantias a todos e todas cidadãos e cidadãs venezuelanas.
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira que o
projeto de lei que o governo enviará para o Congresso Nacional com regras para
os protestos de rua obrigará manifestantes mascarados a se identificar caso
isso seja exigido por policiais. O Ministério da Justiça encaminhou o
projeto para análise da Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o
ministro, o projeto será levado à presidente Dilma Rousseff ainda nesta semana,
para que depois disso vá ao Congresso. Segundo a assessoria de imprensa do
Ministério da Justiça, o que vai configurar crime não será o uso da máscara,
mas a recusa do manifestante de se identificar depois de abordado pela polícia.
Parece, pelo que se viu em São Paulo, que virão dias quentes durante a Copa do
Mundo.
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