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21 de dezembro de 2013

Dilma Rousseff, Renan Calheiros e Zé Dirceu estão sempre apresentando 'novidades'

Talvez seja hora de se comentar o frenético assunto ainda não finalizado: a questão do rebaixamento ou não de clubes no Campeonato Brasileiro, que após sua 38ª e última rodada teve uma 'prorrogação' no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), onde advogados e auditores substituem as principais figuras dos clubes envolvidos, que são (?) os jogadores. No entanto, os políticos não deixam espaço para esse tema, pois sempre têm novidades quase que diárias. A presidente Dilma Rousseff  foi flagrada levando o neto no colo no banco traseiro de um carro na tarde desta sexta-feira em Porto Alegre onde foi participar da inauguração da BR-448, a Rodovia do Parque, aproveitando para passear com familiares após a solenidade. Dilma usou sua conta no Twitter para pedir desculpas, explicando que levava o neto da casa da filha à residência do avô na Zona Sul de Porto Alegre. Ela escreveu: "Estive hoje na casa da minha filha e, de lá, levei meu neto à casa do avô, que fica no mesmo bairro. Meu neto foi abraçado comigo no banco de trás. Foi um erro. A legislação de trânsito é clara: criança tem que andar na cadeirinha. Peço desculpas pelo erro";

É bom lembrar que a resolução nº 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 28 de maio de 2008, conhecida como "Lei da Cadeirinha", determina que crianças com menos de 10 anos sejam transportadas no banco traseiro de veículos, usando cinto de segurança ou um sistema de retenção. Para crianças com até sete anos e meio, o sistema pode ser um berço para bebês, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção antichoque acoplado ao banco.O descumprimento sujeita o infrator ao artigo 168 do Código Brasileiro de Trânsito. A infração é considerada gravíssima, passível de multa e retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. Parece, no entanto, que nenhum agente de trânsito estava de serviço no trecho em que a presidente Dilma cometeu a infração;

Por sua vez, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) usou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em viagem entre Brasília e Recife na última quarta-feira para no dia seguinte, submeter-se a uma cirurgia de implante capilar na capital pernambucana. Na agenda de Renan não constava sua participação em evento oficial em Pernambuco e no registro de voos da FAB a viagem é justificada por motivo de “serviço”. Enquanto isso, a assessoria de imprensa da FAB informava que disponibiliza as aeronaves para autoridades conforme solicitação de serviços sem questionar a razão do compromisso. No registro de voo de Renan constava a previsão de quatro passageiros. Renan passou pelo procedimento cirúrgico durante aproximadamente 7 horas no Hospital Memorial São José, área central de Recife. De acordo com o médico que realizou a cirurgia, foram implantados mais de dez mil fios de cabelos. Segundo o Decreto nº  4.244/ 2002, autoridades como ministros de Estado e o presidente do Senado, podem viajar em aviões da FAB por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e em deslocamentos para o local de residência permanente. Destaque-se que a residência permanente de Renan fica em Maceió. Sua viagem às custas do Erário não se enquadra nas regras do decreto;

Outro que tem sempre novidade é o ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil no governo de Lula e ex-presidente nacional do PT. Ele pediu autorização à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (DF) para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi. O criminalista disse que a banca de advocacia ofereceu salário de R$ 2.100,00 para Dirceu cuidar, entre outras atividades, da biblioteca do escritório. A proposta apresentada a Dirceu inclui ainda "eventual pesquisa de jurisprudência" e "colaboração na parte administrativa". Além de advogado requisitado por políticos influentes de Brasília, Grossi defende o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) no processo do chamado 'Mensalão Tucano'. Zé Dirceu trabalharia de 8 às 18 horas, com intervalo para almoço entre 12 e 14 horas, alternadamente com outros funcionários. O escritório fica no Setor Bancário Sul, no centro da capital federal. O pedido da defesa apresentado na Vara de Execuções requer prioridade para o processo de Dirceu, inclusive nos estudos técnicos do setor psicossocial do tribunal, que precisa dar aval para o juiz autorizar o trabalho. Esta é a segunda solicitação de Dirceu para trabalhar fora do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde que o STF ordenou sua prisão. Zé Dirceu desistiu recentemente de outra proposta de trabalho, no hotel Saint Peter, na capital federal, no qual ganharia salário de R$ 20 mil ou seja, uma redução de 'apenas' 90% de salário;

Com tantas novidades, não sobra espaço e tempo para trazer o futebol para ser comentado por aqui. Nossos políticos, principalmente os ligados ao Governo, não nos deixam esquecê-los por algum momento. Estão sempre na crista da onde de assuntos ligados a 'malfeitos' ou falcatruas.

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