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23 de setembro de 2013

'Malfeito' é o que não falta, mas os 'malfeitores' vão devolver dinheiro?

O que mais se vê nos últimos anos, especificamente nos dois governos dos petistas, são notícias de devassas que sempre denunciam algum novo esquema de desvio de dinheiro público onde se caracterizam corrupção ativa e passiva em face de fraudes praticadas por dirigentes de órgãos do Governo Federal, desde ministros até chefes de setores de escalões inferiores. A toda hora novos 'malfeitos' ─ essa expressão foi lançada pela presidente Dilma para não chamar de maracutaias praticadas pelos ministros indicados por Lula que ela teve que convidar para saírem do Governo após denúncias estampadas pela mídia ─ são revelados, numa demonstração de profícua criatividade dos responsáveis por eles. Então haja corrupção, escândalos, quadrilhas e outras formas de assalto ao dinheiro dos contribuintes. No final poucos são punidos e em alguns casos ainda têm o direito de indicar sucessores aos seus cargos, onde permanecem até o próximo escândalo;

Aí está talvez a razão para que tanta gente se candidate a cargos eletivos, muitos recebendo poucos votos, mas se beneficiando do famigerado sistema proporcional e terminado por se eleger às custas de algum 'puxador de votos'. Está aí, por exemplo, o deputado Tiririca com mais de 1 milhão de sufrágios 'elegendo' mais alguns desses beneficiados por essa esdrúxula forma de eleição. Não nos esqueçamos do falecido Enéas Carneiro, que certa a vez chegou a 'eleger' um deputado federal com míseros 280 votos, graqças ao milhão e meio por ele obtidos. Através desse sistema ou mesmo gastando milhões de reais 'comprando' votos de eleitores facilmente 'compráveis', todos que chegar a algum cargo eletivo para haver a perspectiva de participar da 'boquinha' proporcionada pelo avanço no dinheiro público;

O desvio de dinheiro público, quer dizer, do povo deveria ser de pronto considerado em lei como crime hediondo. Afinal, o cidadão paga impostos mas o Governo, independentemente de ser ou não bom gestor, vê diminuir recursos destinados à Saúde, Segurança, Transporte e Educação, sendo que nos dois primeiros setores muitas mortes poderiam ser evitadas se o dinheiro a eles destinado não tenha sido desviado para o bolso de uns poucos que nunca são obrigados a ressarcir o Governo com aquilo que foi para nos seus bolsos. E para piorar, ficamos sabendo que não os mensaleiros do PT mas também mais de 80 políticos poderão se beneficiar dos tais embargos infringentes, ficando eternamente desobrigados de devolver o que não deveria com eles estar.

Um comentário:

  1. Isto mostra que precisamos de uma reforma política URGENTE, o problema é a de que, Quem irá propor esta mudança?. O estado está aparelhado e vendido aos petralhas, uma reforma proposta por eles, iria ser apenas para defender os próprios interesses em dar continuidade ao projetos de poder.

    Grande abraço
    André R.
    http://transparenciapolitica.blogspot.com.br/

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