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21 de agosto de 2013

Joaquim Barbosa 'derrota' Ricardo Lewandowski por 8 a 3

Parece que alguns 'bombeiros' conseguiram evitar a propagação do incêndio que parecia iminente acontecer hoje na volta da sessão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), interrompida na semana passada a partir de um bate-boca entre o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, e o ministro Ricardo Lewandowski, quando esse começou a se alongar defendendo uma tese que nas entrelinhas, se acatada, poderia acabar por beneficiar outros réus, em especial o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O assunto já foi por demais explorado pela mídia, mas hoje havia uma grande expectativa em torno do reencontro entre os dois ministros. Não houve maiores atritos, mas Lewandowski manteve sua tese, no que foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli ─ novidade seria se acontecesse o contrário ─ e Marco Aurélio Mello. Aliás, o voto de Dias Toffoli foi está certo ridículo, pois além de endossar a tese de seu companheiro 'petista' ainda fez uma alteração de teoria, pois disse que não tinha havido oferecimento de propina mas sim um pedido da mesma para o PL apoiar o Governo de Lula no Congresso;

No final das contas, o placar fiou em 8 a 3 contra o então deputado bispo Rodrigues. Devem ser ressaltadas as posições dos novos ministros Teori Zavascki e Roberto Barroso, que por não terem participado do julgamento do 'Mensalão do PT' entenderam que não deveriam votar numa tese que poderia alterar o rumo do julgamento, declarando-se, então, votando de acordo com o relator, no caso Joaquim Barbosa. Uma coisa há que se ressaltada. Apesar de todo abrandamento do clima em relação à ocorrência da semana passada, ficou evidente que o comportamento de Lewandowski tinha realmente o objetivo de criar condições para que principalmente do ex-ministro José Dirceu acabasse sendo beneficiado. Não fora isso não teria ele apresentado recurso pedindo pessoalmente que a teoria de seu 'defensor pública' fosse adotada em seu benefício;

Deu para se notar que o Supremo parece estar caminhando para dar uma solução rápida para o julgamento final do 'Mensalão do PT', pois se alguma chicana for observada pelo povo é mais do que certo o Supremo poderá vir a ser cercado por multidões que, como a maioria da população, que ver os réus condenados cumprindo de imediato as suas penas, mesmo que os mandatos de deputados não sejam cassados e que tenham que ser montados gabinetes nas celas dos presídios onde estiverem 'hospedados'.

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