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1 de julho de 2013

Dilma reúne 39 ministros que consomem R$ 660 bilhões anuais

Tem ministros que nunca chegaram tão perto da Dilma
  • No governo do ex-presidente Fernando Collor havia 12 ministérios. Sábado passado a presidente Dilma fez uma reunião com nove ministros para preparar uma agenda para a reunião ministerial convocada para hoje às 16 horas, quando os demais 30 ministros se juntarão aos nove ‘da casa’ para estabelecerem ações de respostas às manifestações que acontecem diariamente e que provocaram uma violenta queda de Dilma dos índices de aprovação de seu governo, bem como dos percentuais de intenção de voto em 2014, que indicam a probabilidade de um segundo turno entre ela e a ex-ministra Marina Silva, que é uma das fundadoras do PT, mas que rompeu com o partido quando foi preterida em suas pretensões de concorrer a presidente em 2010 – ela era considerada candidata natural do partido –, mas que viu Lula atropelar e indicar sua ‘gerentona’ para sucedê-lo;
  • O que chama a atenção é o numero excessivo de ministérios e secretarias com o mesmo status. São ‘apenas’ 39. Isso mesmo. Nos dois mandatos de Lula eram 35 e mais quatro foram criados por Dilma para acomodar integrantes de sua famigerada ‘base aliada’, com a justificativa de garantia de governabilidade, seja lá o que isso signifique. O mais recente foi o Ministério da Micro e Pequena Empresa (certamente o próximo pode ser o da Média Empresa), isso para trazer um novo partido para a sua bancada de apoio no Congresso Nacional. Hoje a imprensa divulga que os gastos anuais com os 39 ministérios – incluam-se aí milhares de cargos em comissão – chegam a mais de R$ 600 bilhões anuais. Ironicamente no Facebook alguém sugeriu que fosse criado a 40ª pasta ministerial: Ministério do Controle Ministerial (muito boa essa);
  • Para poder fatiar o governo e distribuir pedaços com os partidos da base, há casos absurdos com o Ministério do Desenvolvimento Agrícola, mesmo existindo o Ministério da Agricultura,  também na mesma área o Ministério da Pesca e Aquicultura. A presidente Dilma criou o Ministério da Aviação Civil e o Ministério de Portos, ignorando a existência do Ministério dos Transportes. Se for consultada a longa lista de ministérios, é certo que serão encontradas mais algumas incongruências. É tanto ministro que alguns deles nunca despacharam com a presidente em dois anos de exercício na respectiva pasta;
  • Em vez de trazer essa proposta absurda de realização de plebiscito de objetivos não muito claros, e muito menos propor reforma política que ninguém nas ruas reivindicou, o melhor que a presidente Dilma faz é fazer uma reforma de sua exagerada máquina administrativa, com uma redução de ministérios e que os faça funcionar em ritmo correto, atacando os problemas que são mostrados nas ruas. Quanto às reivindicações do povo, certamente a pressão vai continuar principalmente junto ao Senado e à Câmara, que já sentiram essa pressão, votando em projetos que teriam outro resultado se não tivessem acontecido as manifestações;
  • A verdadeira reforma política está caminhando para acontecer em 6 de outubro de 2014, quando certamente ocorrerá uma violenta ‘reforma dos políticos’, com muitos deles sendo mandados para casa, ocorrendo o que com bom humor alguém disse um dia: “Sairão da vida pública, recolhendo-se à privada” (com ou sem duplo sentido).

Um comentário:

  1. Encurralada pela mídia imparcial e pelos homens bons, a búlgara usurpadora, num lance de desespero, usou as reservas do fundo soberano para comprar o título das Copas das Confederações, na vã tentativa de salvar seu pífio mandato e reverter o desagrado popular com a realização da Copa de 2014 no Brasil. O valor foi acertado com um dirigente da entidade máxima futebolesca mundial e depositado na última sexta-feira em sua conta numerada na Suíça, já descontado os tradicionais 10% pagos ao dirigente brasileiro que intermediou a transação, senhor Ricardo Ferreira.
    Com isso, o escrete espanhol já entrou em campo sabendo que deveria perder, e com máxima eficiência foi logo cedendo um gol para o time canarinho, que pela incompetência, se assim não fosse, seria capaz de fazer vários gols contra, perdendo o jogo, visto que a equipe conta com vários pernas de paus, e é dirigida por dois incapazes.
    Beneficiada com uma parte do dinheiro e com futuros títulos comprados na Europa, a Espanha aceitou e seguiu o script maléfico dilmista, se auto-impondo uma triste derrota, para o delírio das massas brasileiras, numa página negra que ficará marcada para sempre na história do esporte como um dos pontos mais baixo das disputas desportivas internacionais. O Futebol está de luto, só nos resta uma certeza.

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