-

25 de abril de 2013

Controle do Supremo e bloqueio a partidos adversários desmontam a história do PT

Ao invés de cadeia Genoíno e João Paulo Cunha votam para travar o Supremo
  • Quando finalmente o PT chegou ao Poder com Lula, em 2013, não passava pela cabeça de ninguém que aconteceria o que nos últimos tempos vem ocorrendo, que são as práticas de ‘malfeitos’, culminando com o julgamento e condenação de figuras de destaque na direção do partido e de integrantes do Governo tanto de Lula como de sua sucessora Dilma Rousseff. Além desses fatos, vemos agora o verdadeiro ataque que os petistas estão tentando fazer ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um ilustre deputado apresentando Proposta de Emenda Constitucional (PEC), pela se aprovada – e já com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça – estabelecerá poderes ao Congresso Nacional para revisar decisões de nossa Corte Superior, com o agravante de ter naquela importante comissão a participação dos ainda deputados José Genoíno e João Paulo Cunha, dois condenados a prisão no julgamento do ‘Mensalão do PT’;
  • Ao lado dessa PEC claramente inconstitucional, uma outra proposição também demonstra que o PT e os partidos aliados estão a fim de aplicar qualquer tipo de golpe através se seu ‘rolo compressor’ nas duas Casas Legislativas com o visível objetivo de facilitar uma possível vitória de Dilma Rousseff na busca de um segundo mandato, que uma legislação que prejudica a participação de novos partidos de modo democrática no pleito de 2014, especialmente da pré-candidata Marina Silva, que sabe-se tem capital eleitoral para levar a atual presidente para um segundo turno no ano que vem;
  • O comportamento dos partidos da ‘base aliada’ desmentem por total a imagem que o PT passava ao longo de quatro campanhas para presidente da República, quando apregoava que chegando ao Poder o partido mostraria ao País com seria governar para o povo de modo honesto e fugindo totalmente ao modelo até então vigente de se fazer política. Pouca gente talvez se recorde, mas na posse de Lula, em janeiro de 2003, momento em que se figurava claramente ser o Brasil um país democrático, com um ex-metalúrgico, medianamente alfabetizado chegando ao cargo máximo do País, seu principal convidado e estrela maior da festa foi exatamente Fidel Castro, então ditador de Cuba havia cerca de nada menos que 50 anos;
  • O que se vê hoje são atitudes que muitos chamam de bolivarianas, pois são idênticas às que eram tomadas pelo falecido Hugo Chávez e que são imitadas tanto por seu sucessor como por outros dirigentes de países da América do Sul, entre os quais parece que, orientada por Lula, Dilma está estimulando o Brasil para imitá-los. Este não parece ser um bom caminho e é bom que a opinião pública se mobilize para conter essa onda, que precisa ser afastada o quanto antes, mantendo-se a tradição que temos de país onde impera a Democracia e o Estado de Direto. Fora disso, é golpe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saia do Blog sem deixar seu comentário