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26 de janeiro de 2013

Candidato a presidente do Senado é denunciado pelo procurador Roberto Gurgel

  • A notícia não traz nenhuma novidade. A novidade pode ser o fato de a notícia aparecer logo agora, às vésperas da eleição para presidente do Senado Federal. O fato é que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou nesta sexta-feira denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Sob segredo de Justiça, um inquérito investiga suspeitas de que o parlamentar alagoano teria utilizado notas fiscais frias para tentar comprovar que tinha renda suficiente para pagar uma elevada pensão a uma filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. Como todo mundo está sabendo, pois o episódio é relatado diariamente na imprensa, para revolta dos brasileiros lúcidos, Renan Calheiros protagonizou o escândalo, ocorrido em 2007, principal razão que o levou à renúncia do comando do Senado;
  • Através de sua assessoria, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirma que Roberto Gurgel encaminhou denúncia contra Calheiros ao Supremo, porém, não dá detalhes sobre o teor do ato judicial. Segundo os assessores do procurador-geral, ele não pretende comentar o caso devido ao sigilo judicial. A investigação contra Calheiros no STF teve início em agosto de 2007. O relator do processo é exatamente o ministro Ricardo Lewandowski, que em fevereiro de 2011 pediu um parecer do Ministério Público sobre o caso. Desde aquela ocasião, o inquérito estava sendo analisado pelo procurador-geral. Ainda bem que ainda existe alguma chance de Renan Calheiros não seguir nessa marcha de retorno ao comando do Senado;
  • O que causa mais espanto é que a candidatura do senador alagoano seja apoiada pela presidente Dilma Rousseff, pois Renan tem apoio da cúpula do PMDB, apoio esse baseado no fato de que ela quer sempre agradar os peemedebistas, pois ela manterá o atual vice-presidente da República Michel Temer (PMDB-SP) em sua chapa nam busca da reeleição em 2014. Por motivos óbvios, Renan também é apoiado pelo atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Isso não é fato para se sorrir e sim para chorar;
  • Parece que nossos políticos resolveram chegar às raias do cinismo, uma vez que também para a presidência da Câmara o favorito também não tem currículo, mas sim prontuário policial. Suas falcatruas estão surgindo a cada dia. É chegada a hora do eleitor reagir. Os presidente da Câmara e do Senado fazem parte da linha sucessória da Presidência da República. A eleição dessas duas figuras é um verdadeiro acinte ao povo brasileiro e precisa ser repelida veementemente.

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