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20 de abril de 2011

Governo quer travar fiscalização do TCU

Governo não quer o TCU "atrapalhando" suas obras
Tratando-se de um partido que passou quase duas décadas querendo chegar ao Governo pregando a moralidade no poder central,o PT volta e meia demonstra ser um partido igual aos demais, adotando o lema "Farinha pouca? Meu pirão primeiro". Desde o Mensalão de 2005, quando Lula justificou dizendo tratar-se de algo que sempre se fez na pol´tica brasileira, diversos outros casos ocorreram. O mais recente foi o da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, com sua família fazendo negociatas se aproveitando da proximidade com o Governo. Erenice, como se sabe, substituiu Dilma Rousseff quando ela se desincompatibilizou para concorrer à Presidência da República;

No ano passado, Lula reclamou dos juízes eleitorais, que cumprindo a lei lhe aplicaram multas por fazer propaganda antecipada para sua candidata à sucessão. Depois, achou ruim porque o Trbunal de Contas da União (TCU) andou embargando umas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quando foram detectadas irregularidades que iam de não cumprimento de cláusulas contratuais e superfaturamento de preços de várias obras, que estavam programadas para ser inauguradas durante a campanha de Dilma Rousseff. Ele não estava nada preocupado com a possível malversação do dinheiro público;

Agora, o Planalto incluiu na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) dispositivo que impedem a fiscalização de obras pelo TCU, dando margem para que aconteçam superfaturamento e licitações irregulares em especial nas obras destinadas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Moralidade e transparência parecem não ser do interesse do Governo. Já tivemos os casos das obras para os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro, quando muita coisa ainda está sendo contestada pelo TCU. Se houvesse seriedade, ao invés de abrir brechas o Governo deveria incentivar uma maior seriedade no uso do dinheiro público, como observar os preços do mercado e outros fatores da construção civil. Prefere, no entanto, que haja possibilidade de licitações fraudulentas, beneficiando empreiteIras, especialmente aquelas que fizeram generosas doações para candidatos do PT e da "base aliada";

Quanto ao povo, que "se lixe" e continue pagando os impostos mais elevados do mundo, aplaudindo o Governo para grandes obras que inaugurará.

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