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10 de março de 2011

Mordomias sem fim, até após o mandato

As mordomias recebidas pelos parlamentares da Câmara e do Senado são mesmo as mais absurdas do mundo. Não deve haver nenhum parlamento em qualquer país que ofereça tanta coisa aos seus membros além dos subsídios de elevado valor como no Brasil, onde o fixo é de R$ 26 mil e 700. Porém, o mais absurdo é que muita coisa também beneficia ex-parlamentares, com o agravante de tudo ser pago com dinheiro dos contribuintes;

Na coluna 'Panorama Político' de 'O Globo" de ontem tem uma informação interessante: "Privilégio - O Senado gastou neste ano, até o dia 3 de março, R$ 79.200 com reembolso de despesas médicas e odontológicas de ex-senadores e seus cônjuges. Esse valor diz respeito somente a atendimento fora da rede credenciada e refere-se a 24 pessoas. Sem ter que contribuir, ex-senadores e seus cônjuges têm direito a atendimento vitalício e a reembolso de R$ 32,9 mil por ano desse tipo de despesa";

Em outra nota na mesma coluna lê-se o seguinte: "Gastos telefônicos - O Senado gastou neste ano, até o dia 3 de março, R% 7.200 em reembolso de conta telefônica residencial de oito senadores. Arthur Virgílio (PSDB-AM), que não conseguiu se reeleger, recebeu R$ 588 referentes à sua conta de telefone residencial de janeiro, mês em que o Congresso está de recesso. O mandatos de Virgílio expirou em 1º de fevereiro. O mesmo caso ocorreu com Gerson Camata (PMDB-ES), que não disputou a reeleição. Ele recebeu R$ 259 referentes a janeiro";

Não dá para se tolerar tais absurdos. Uma pessoa idosa, com mais de 70 anos, paga hoje, num plano promocional, cerca de pouco mais R$ 500, porem tais planos são coparticipativos, ou seja, a pessoa também paga uma parte da consulta, do exame ou do tratamento que fizer. É o que acontece com o titular deste Blog e sua esposa, que recebem proventos de aposentadoria bem menor que os vultosos subsídios dos ilustres parlamentares. Enquanto isso, os parlamentares não pagam do próprio bolso seus planos de saúde, cabendo aos contribuintes, que em última análise são seus eleitores, cuidar da saúde deles e de seus cônjuges. Até quando vamos continuar concordando com tal absurdo? Chega disso!

Um comentário:

  1. Vergonhoso,revoltante, coitado de nós, simples mortais.
    Quando será que vão acabar com esses privilégios absurdos. Se depender deles, claro que nunca.
    Imagine se irão largar o "osso".
    Obrigada querido pela visita.
    Abraços

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