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18 de fevereiro de 2010

Lula gosta de irregularidades

Muita coisa tem sido escrita e comentada sobre a pré-campanha comandada por Lula em período não permitido pela legislação eleitoral mas que tem contado com a conivência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que sistematicamente vem rejeitando qualquer denúncia feita pelos partidos da Oposição. Há casos de atos oficiais transformados em comícios, com Lula falando abertamente de sua candidata, às vezes desafiando os oponentes, mas tudo com o aval da Justiça Eleitoral;

No entanto, há coisas mais estranhas do que campanha antes da hora que vêm ocorrendo e que não têm sido alvo nem da Oposição. Desde o episódio do Mensalão do PT sob o comando de Zé Dirceu, Marcos Valério e outros, além dos "aloprados", do dossiê falso incriminando José Serra, das despesas de FHC e sua família, a visita de Lina a Dilma, tudo tem tido o aval de Lula, que passa a mão sobre a cabeça de todos, dando legitimidade aos mais variados atos ilegais e irregulares cometidos por "companheiros" do presidente;

Dois fatos recentes, entretanto, chamam a atenção e volta e meia aparecem nos noticiários mas somem superados por outros. O primeiro deles é o da compra de caças franceses, caso envolto na mais alta suspeita, pois Lula insiste na compra dos aviões prometida ao presidente Zarcozy, mas que recebe grande volume de contestações sob o aspecto técnico e mais ainda pelo elevado preço envolvendo bilhões de reais, parecendo que há altos intere$$se$ na transação;

O outro caso estranho fica por conta das obras da Petrobras que o Tribunal de Contas da União (TCU) propõe a suspensão por causa de irregularidades, mas que Lula insiste em mantê-las, mesmo com o TCU apontando até superfaturamento. Lula, todavia, quer porque quer inaugurá-las este ano (certamente em companhia de sua candidata), mesmo com prejuízos para os cofres públicos, algo que nunca será consertado nem ressarcido depois que as obras forem entregues;

Ficamos por aqui gritando contra esses fatos, mas ao mesmo tempo sabemos que podemos estar perdendo tempo, pois o Congresso Nacional, que seria constitucionalmente fiscalizador do Executivo, está "agachado" ao presidente em troca de liberação de emendas parlamentares e outras coisas mais, aprovando qualquer coisa de "seu mestre mandar". Resta ainda o Judiciário, mas do mesmo pouco pode se esperar sabendo-se que no caso do Superior Tribunal Federal (STF), sete de seus onze integrantes ali estão por indicação de Lula;

O que nos resta, então? Denunciar, reclamar, espernear, gritar, mas nunca sendo omissos nem concordando com tantos indícios de falcatruas, como hoje parece estar acontecendo.

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