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12 de setembro de 2008

A festa dos cambistas

  • Muito se comenta sobre a atuação da Seleção Brasileira quarta-feira passada no "Engenhão", considerada como das piores dos últimos tempos. Mas também muito se fala sobre o pequeno público que lá compareceu - mas que foi forte nas vaias e nos protestos -, que teria fugido dos altos preços dos ingressos;
  • Uma coisa, porém, chamou a atenção. Os 19 mil ingressos mais baratos, a R$ 30,00, teriam se esgotada, sobrando então os que custavam R$ 100,00 e R$ 200,00, que não eram encontrados nos postos de venda mas sim em poder de cambistas, com um ágio de 10%. E estes reclamavam da pouca procura;
  • Segundo especialistas no assunto, o público total que compareceu para torcer - e muito mais vaiar - pela Seleção foi estimado em 15 mil. Ou seja, os ingressos mais baratos também estavam nas mãos de cambistas, que certamente tiveram um grande prejuízo;
  • Quando é que essa "praga" vai terminar? Há pouco tempo soube-se que membros da diretoria do Fluminense colaborou para que a maioria dos ingressos da decisão contra a LDU não estivesse à disposição dos torcedores e sim nas mãos de cambistas.Para um país que vai patrocinar uma Copa do Mundo daqui a pouco mais de cinco anos não é uma boa recomendação. Deve haver gente já fazendo investimentos "por conta" dos lucros que vão obter;
  • Seria bom que a CBF, antes de pensar na demissão de Dunga, começasse a tomar enérgicas providências, a partir do Campeonato Brasileiro, porque da forma como anda acontecendo vai ficar muito feio para o Brasil.

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